A esposa recasada de Rui romance Capítulo 21

Agatha segurou o contrato na mão com força, tirou a caneta e assinou seu nome no final, e depois o devolveu.

Rui levantou sobrancelhas contente.

- As mulheres que ficam satisfeitas com dinheiro são mais simples.

No segundo seguinte, Agatha jogou fortemente o contrato sobre a mesa. Rui franziu o sobrolho com desagrado.

- Não use dinheiro para me comprar. Eu fico na família Norberto para obter o que eu preciso. Você não me forçou a fazer o aborto, por isso eu lhe agradeço, mas isso não significa que você possa usar dinheiro para me humilhar!

Rui zombou:

- Uma mulher como você não deveria altamente valorizar o dinheiro como sua vida?

Agatha cerrou o punho e tentou discutir com ele. Mas logo depois, ela soltou a mão, sorriu e disse:

- Já que você me julgou dessa maneira, pode guardar sua opinião. Só estamos levando o que precisamos. Eu já assinei o contrato. Não se preocupe, vou me embora depois de meio ano.

Ela teve que encontrar uma solução durante esse prazo.

- Bem, fico ansioso para ver aquele dia.

No segundo seguinte, Agatha saiu sem pegar o cheque na mesa.

Rui estreitou seus olhos.

O valor era grande, mas ela nem deu um relance. Ela estava fingindo, ou... realmente não se importou com dinheiro?

Se não estava interessada no dinheiro, qual era o objetivo do casamento?

Depois de assinar o contrato, Agatha manteve uma relação contratual com Rui, então eles se davam melhor, brigaram mesmos. Ela ainda era uma assistente sob a nomeação de Fernando.

Agatha não era estúpida, e a capacidade de trabalhar era boa, ela sempre podia aproveitar a oportunidade que ele lhe dava.

Durante menos de uma semana, Pierre mudou a avaliação para essa mulher.

- Sr. Rui, parece-me que ela tem algum talento.

Rui fez um sorriso irônico:

- É?

Pierre acenou com a cabeça e disse:

- Conseguiu fazer um bom trabalho.

- Ela usou truques para se casar comigo, não deve ser burra.

Pierre não soube o que dizer, verificou na agenda.

- Há um banquete à noite. Senhor, vai com Sra. Agatha?

-Com ela? - Rui bateu na mesa com os dedos, o olhar manteve no notebook. - Para que serve uma palhaça?

Pierre não ousou dizer mais nada.

Mais tarde, os dois conversaram mais um pouco, e Pierre estava pronto para sair.

Mas Rui mandou de repente:

- Chama Agatha para cá.

- Está bem. - Pierre saiu do escritório e se sentiu confuso.

Recentemente Sr. Rui parecia estar fazendo muitas coisas contrárias. Ele tinha acabado de dizer que Agatha era uma palhaça, mas agora ele mandou chamá-la. Será que ele a levaria ao banquete?

O escritório de Agatha ficou ao lado e ela estava trabalhando em alguns papéis quando Pierre a chamou.

- Dois minutos, estou terminando.

- Está sem noção? - Pierre se aproximou dela e falou seriamente. – Sr. Rui está te chamando, você se atreve a demorar um minuto?

Agatha franziu o sobrolho e deixou o documento, respirou fundo e respondeu:

- Entendi.

Ela se levantou e caminhou até o escritório de Rui.

Assim que Agatha entrou no escritório, Pierre se escondeu atrás da porta e ficou ouvindo.

- Sr. Rui, você me chamou? - Ele definiu umas regras para ela trabalhar no Grupo Norberto, que não era permitido declarar seu relacionamento. Na empresa, ela era apenas sua assistente. Ela teve que chamá-lo como os outros, usando o título de respeito.

No início Agatha achou estranho, mas se acostumou gradualmente.

Rui lhe passou uma carta de convite dourada.

Agatha ficou surpresa por um momento, deu uma olhada e perguntou:

- O senhor vai participar neste banquete? - Agatha pensou e os olhos brilharam. - Lembro-me que o Grupo Gonçalves também está na lista de convidados. Se não houver outras atividades, eles também participarão. O senhor pode aproveitar esta oportunidade para conversar sobre a intenção de cooperação.

Rui demonstrou apreço nos olhos.

Bem, a reação dessa mulher foi rápida e sua memória foi boa.

- Beleza.

- Então vou preparar umas informações agora mesmo.

- Você vai comigo.

Agatha tinha acabado de se virar, ouvindo as palavras de Rui, parou, olhando para ele confusa.

- O senhor quer que eu…

- Eu não gosto de falar sobre negócio num banquete, você toma a iniciativa.

Ao ouvir isso, Agatha acenou.

- Entendi. Vou falar com o Presidente Inácio. Se não tiver mais nada, eu vou voltar ao trabalho.

- Mais uma coisa. - Rui olhou para ela friamente da cabeça ao pé, que faz Agatha sentir desconfortável e ficar rígida.

- Troque suas roupas.

Ele franziu o sobrolho.

Agatha olhou para suas roupas, que eram velhas e baratas.

Mas ela ficou confortável de usá-las e ele também não comentou nada, por isso Agatha sempre se vestia nessas.

Ela mordeu o lábio inferior e disse:

- Entendi, vou comprar roupas novas no shopping próximo depois do trabalho.

- Pierre!

A voz de Rui o abalou.

Pierre não se atreveu a atrasar e foi para escritório.

- Sr. Rui.

Rui olhou para ele friamente, mas Pierre conseguiu interpretar o sinal e perguntou com cautela:

- Então, vou levar Sra. Agatha para selecionar as roupas para o banquete?

- Sim.

Ele acertou. Pierre suspirou de alívio e disse:

- Então eu vou me preparar para sair.

Meia hora depois, os três chegaram no shopping.

Agatha seguiu atrás deles e entrou numa loja chique. A decoração da loja era luxuosa, também se tocava música melodiosa.

Embora Rui estivesse sentado numa cadeira de rodas, dava para reconhecer que suas roupas eram caras, então os funcionários sorriram calorosamente para atendê-los.

- Boa tarde, senhores, sejam bem-vindos.

Rui não olhou para a vendedora, mas Pierre falou:

- Escolhe um vestido para a senhora. Ela vai participar no banquete.

Agatha se escondeu atrás de Pierre, na verdade, ela estava com um pouco de medo.

Fez muito tempo que ela não entrou em tal loja, as decorações radiantes e aquelas luzes brilhantes a tornaram incapaz de levantar a cabeça. Ela também frequentava a esse tipo de lugar com seus amigos, mas depois de se casar com Olívio, ela havia esquecido essa memória.

A vendedora sorria, mas depois de ver as roupas da Agatha, o sorriso desapareceu.

- Para esta senhora?

- Sim! - Pierre acenou com a cabeça e falou sério. – Escolhe um que combine bem com ela.

- Claro, senhora, venha comigo.

A vendedora guiou Agatha para dentro.

Logo depois, Agatha saiu com um vestido preto e branco. Sendo que ela veio com Rui, então a vendedora pediu opinião de Rui.

Rui simplesmente falou:

- Outro!

O rosto de Agatha mudou ligeiramente, ela entrou e trocou outro vestido.

Desta vez era preto puro, e Rui franziu mais as sobrancelhas.

Agatha apertou seus dedos e continuou a mudar.

Depois de experimentar vários vestidos, Rui ficou com sobrolhos cada vez mais franzidos.

Quando a vendedora saiu com ela de novo, Rui jogou a revista na mesa.

Agatha ficou assustada e mordeu seu lábio.

- Que tal vamos sair? Eu não...

O desprezo de Rui a fez baixar a cabeça. Ela sabia que não era atraente, não combinou com estes vestidos.

Era uma piada que ela usou esses luxuosos.

Entretanto, Rui falou:

- Pare de escolher os vestidos bregas. Ela tem trinta anos não cinquenta.

O seu olhar rigoroso pousou na empregada.

Ela ficou pálida e acenou com a cabeça perplexamente e disse:

- Entendi.

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