Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 16

A expressão de Zacarias estava fria quando ele passou por ela.

Carla olhou para as costas dele atordoada. Foi ele que esbarrou em mim antes? Este é um espaço tão amplo, e com quatro guarda-costas ao seu lado em todos os momentos, como poderia ter esbarrado em mim? Não me diga que fez de propósito?

“Não vê, por onde está indo, Carla?” Vanderlei rugiu, ficando todo agitado.

“Me desculpe, me desculpe!” Carla apontou para a direção em que Zacarias havia desaparecido e explicou humildemente: “Foi o presidente que esbarrou em mim, é por isso que acidentalmente…”

“Está até empurrando a culpa para…”

“Sr. Abreu”, Breno interrompeu Vanderlei e perguntou friamente: “Está dizendo ser culpa do Sr. Pereira?”

“Não, não, não. Eu não ousaria…” Vanderlei explicou apressadamente: “Quis dizer ela… não, quis dizer eu mesmo. Sou o único cego.”

“Agora sim!” Breno assentiu com satisfação, depois solenemente lembrou: “Veja para onde anda da próxima vez, especialmente em um restaurante. Não é bom desperdiçar comida!”

“Entendido!” Vanderlei abaixou a cabeça em submissão.

Vendo o olhar envergonhado no rosto de Vanderlei, Carla aplaudiu silenciosamente em seu coração. Este idiota finalmente se deparou com um problema. Provavelmente não se atreverá a me assediar novamente a partir de agora!

Quando Zacarias viu a maneira como Carla estava secretamente se regozijando, seus lábios deram leve sorriso.

Seu telefone tocou quando as portas do elevador se fecharam e ele o pegou imediatamente. “Fale.”

“Sr. Pereira, pegamos Paulo, mas não tem o chip com ele. Deve ter escondido em outro lugar. Usei todos os métodos para forçá-lo a confessar, mas permaneceu de boca fechada até agora. Podemos ter que recorrer a medidas mais extremas!”

“Um homem como ele passou por um treinamento infernal. Tortura não funcionará com ele.” Zacarias ordenou: “Verifiquem as imagens de vigilância no Super Econômico e vejam se passou para seus cúmplices.”

“Sim. Darei uma olhada imediatamente!”

Quando Carla chegou em casa do trabalho, uma refeição deliciosa já havia sido preparada pela Sra. Bernardes. Logo, a família de cinco pessoas aproveitou o jantar juntos.

Fifi bateu as asas e pousou no ombro de Aline, esfregando a cabeça contra a bochecha rechonchuda de Aline.

Aline a alimentou com uma semente de melão, mas ela não a comeu alegremente como costumava fazer. Em vez disso, balançou a cabeça, lutando com um ataque de soluços.

Aline olhou para a bandeja de comida. Percebendo que a comida estava intocada, disse ansiosamente: “Mamãe, Fifi nada comeu desde a noite passada e continua tendo soluços. Será que está doente?”

“Qual é o problema?”

Carla acariciou a cabecinha penuda de Fifi, mas parecia completamente apática.

“Talvez Fifi não tenha se recuperado do choque pelo qual passou no shopping no outro dia?” A Sra. Bernardes sugeriu: “Leve-a ao veterinário esta noite.”

“Hã, vamos fazer isso.” Carla assentiu em concordância.

Jaime olhou para Fifi e franziu as sobrancelhas, hesitando por um tempo. Finalmente, ele não aguentou mais e deixou escapar: “Mamãe, na verdade, Fifi comeu uma coisa de ouro. É por isso que se sente desconfortável.”

“Coisa de ouro?” Carla piscou de surpresa.

“Aham. Era grande assim…” Jaime indicou com os dedos. “Do mesmo tamanho do meu dedo mindinho.”

“Não acho que temos um pedaço de ouro como esse em nossa casa.” Carla ficou intrigada.

Não na nossa casa. Quando estávamos no shopping, um homem mascarado de preto me deu…” Jaime explicou.

“Você assistiu a muitos desenhos animados?” Rubens revirou os olhos para Jaime de uma maneira adulta.

“É verdade…”

Jaime rapidamente contou os eventos daquele dia em detalhes. No momento em que terminou, todos estavam estupefatos.

“Hahaha…” A Sra. Bernardes gargalhou. “Jaime, sua história é realmente divertida.”

“Viu? Muito desenho animado.” Rubens revirou os olhos novamente e continuou comendo.

“Por que nenhum de vocês acredita em mim…” As bochechas de Jaime ficaram vermelhas de ansiedade. “Acredita em mim, mamãe?”

“Sim!” Carla encheu seu prato com mais comida. “Vamos levar Fifi para o veterinário depois que terminarmos de comer, ok?”

“Sim, primeiro vamos levar Fifi para consultar com o veterinário.” Aline só estava preocupada com a papagaia e não com a verdade.

Jaime fez beicinho, sentindo-se muito ofendido.

Depois do jantar, Carla e seus três filhos levaram Fifi ao veterinário. O veterinário verificou Fifi e disse ser indigestão, provavelmente por comer algo errado. Assim, ele prescreveu alguns medicamentos para melhorar seu movimento intestinal.

Jaime fez beicinho e pensou consigo mesmo. Hum! Quando aquela coisa de ouro sair da Fifi, todos vocês saberão que eu estava dizendo a verdade!

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