Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 29

Ainda usava os óculos de aro prateado e tinha um leve sorriso no rosto. Qualquer um que visse isso ficaria hipnotizado. No entanto, parecia ter perdido algum peso.

Carla se perguntou como ele estava nos últimos anos. Quando o passado voltou, as belas e inocentes lembranças daquela época inundaram sua mente.

Sentindo a ardência no nariz, os olhos de Carla ficaram vermelhos. Costumava ser tão loucamente apaixonada por ele…

Ela lhe dera toda a paixão em sua juventude, enquanto ele prometera se casar com ela e protegê-la incondicionalmente. Ele lhe dera o mundo…Infelizmente, as pessoas mudam.

Como se sentisse algo, Heitor se virou para olhar. Carla rapidamente se escondeu atrás do pilar com o coração batendo rapidamente. Será que me viu?

Atrás dela, podia ouvir passos se aproximando. Ela estava extremamente nervosa, pois não queria que a visse em circunstâncias tão terríveis. Quanto mais perto os passos chegavam, mais rápido e forte o seu coração batia. Quando estavam logo atrás dela, ela entrou em pânico e correu.

“Ei, por que está correndo?” Davi a chamou por trás.

Parando para verificar, Carla percebeu ser apenas Davi.

Heitor havia entrado no elevador e estava indo para o sexagésimo sexto andar, onde ficava a sala de reuniões do escritório do presidente.

Só então Carla suspirou aliviada. No entanto, uma onda de decepção a atingiu.

Ele não me reconheceu. Parece que realmente se esqueceu de mim.

“Não se preocupe, me senti da mesma forma quando conheci alguém importante. Na verdade, estava ainda mais nervoso do que você. Vai se acostumar com isso depois de algum tempo.”

Davi assumiu que Carla estava com medo devido a sua falta de exposição ao mundo.

“Obrigada.”

Carla ficou grata e sentiu que seus colegas do departamento de segurança eram, de maneira geral, amigáveis.

“Vamos patrulhar por lá.”

Enquanto Davi liderava Carla em suas rondas, também explicou no que ela precisava prestar atenção ao fazer a patrulha.

Enquanto conversavam, um Rolls-Royce Phantom dirigiu-se a eles.

“É o carro do presidente.” Davi se aproximou e gritou para Carla fazer o mesmo. “Rápido, siga-me.”

Sabendo que o Diabo era a razão pela qual ela passou por tais circunstâncias indignas, a raiva cresceu dentro dela. Tudo o que queria fazer era criticá-lo. No entanto, como eles iam se ver, ela queria questioná-lo sobre o que havia feito para ofendê-lo. Ou então, trabalhar como segurança não estava certo. Mantendo esse pensamento, Carla o seguiu.

“Bom dia, Sr. Pereira!” Davi cumprimentou o presidente respeitosamente quando abriu a porta.

Bom dia teu c*, já são dez e meia.

Carla o amaldiçoou em seu coração.

Quando Zacarias saiu do carro, seu terno preto o fez parecer misterioso e arrojado. Aliado ao seu rosto bonito e frio…

Ele realmente parece irritante.

“Parece que trabalhar como guarda de segurança não combina com você.”

Quando Zacarias viu a expressão ressentida de Carla, aproveitou para fazê-la se sentir pior. “Talvez, ser uma faxineira seria um cargo melhor?”

“Hum…” Carla ficou brevemente atordoada antes de ficar rapidamente em atenção.

“Bom dia, Sr. Pereira!” É maravilhoso ver você aqui… já tomou seu café da manhã? Precisa que o pegue para você?”

“Claro, por que não?” Zacarias sorriu presunçosamente enquanto olhava para Breno.

Breno caminhou até Carla e instruiu: “Traga a pizza do Mario, os sanduíches de carne do Cordão Azul, o café feito à mão do São Laurêncio… Isso deve servir por hoje, é muito menos do que o normal.”

“Hum…” Carla arregalou os olhos em choque.

“Obrigado pelo incômodo.”

Visivelmente segurando sua risada, Zacarias deu uma olhada antes de sair com seus guarda-costas atrás dele.

“Mande-os para a sala de reuniões no sexagésimo sexto andar em meia hora.”

Após instruir Carla, Breno alcançou Zacarias.

Carla ficou lá estupefata. Ela se ofereceu para comprar o café da manhã por cortesia e não esperava que o Diabo a aceitasse, muito menos fazendo tal exigência.

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