Partindo Grávida, Bilionária Sedutora Retorna romance Capítulo 32

Israel Ferreira trincou os dentes com força.

Deve ter sido o que todo mundo que conhecia o lance dele com a Letícia Fernandes pensou.

Como é que ela poderia querer dar no pé dele?

Ao saber que ele ia casar, claro que ela tinha que virar o jogo, e fazer de tudo para recuperá-lo, para mantê-lo!

A Cindia também não estava errada.

Ao saber do casamento, Letícia Fernandes realmente mostrou sua verdadeira face.

Ela mudou de ares: deixou de amá-lo, de agradá-lo, de se submeter a ele, deu-lhe as costas, rejeitou-o!

Ela aproveitou as férias que ele havia lhe dado para descansar e viajou com outros homens!

"Mãe, seu filho não vale tanto aos olhos dos outros," disse Israel Ferreira, com uma ponta de ironia na voz.

Cindia franziu a testa, preocupada.

Ela sentiu que tinha algo errado com o filho.

"Não me importa como ela está enchendo a sua cabeça, Israel Ferreira, o casamento entre uma família de Ross e uma família de Ferreira é um assunto de grande importância, e quem quer que se atreva a sabotá-lo, não terei piedade de quem quer que seja!"

Israel Ferreira pisou fundo no freio.

O carro guinchou no meio da rua.

Por sorte, não havia nenhum carro atrás do carro, ou teria sido uma cena de acidente constante.

Do outro lado do receptor, Cindia ouviu a freada brusca e ficou ansiosa: "Israel! O que está acontecendo?"

"Não mexa com a Letícia Fernandes!" ele disse, enfático.

Sua voz estava carregada de uma intensidade assustadora.

Ele nunca tinha falado assim com a Cindia.

Ela sempre foi a dominante.

Antes de Israel Ferreira crescer, o Grupo Ferreira era dirigido por Cindia.

Embora mãe e filho sempre tivessem tido uma relação distante.

Mas também havia uma paz superficial.

"Então corte os laços com ela de uma vez!" Cindia retrucou sem perder a pose e, sem mais, desligou o telefone.

Em seguida, fez outra ligação.

"Peça para alguém ficar de olho na Letícia Fernandes para mim!"

"Quero que ela desapareça se for necessário!"

*

Letícia Fernandes chegou ao hotel e arrumou suas coisas.

Avisou a Valerio Luiz que tinha chegado em Cidade Baylón.

A ligação de Valério Luiz veio em seguida: "Você está com a quadrilha do Júlio agora?".

"Não, dei uma desculpa para não ter muito contato com eles."

"Brilhante!" Valerio Luiz estava visivelmente aliviado: "Acabei de descobrir uma coisa, as pessoas por trás da gangue do Júlio são pessoas locais com corações e mãos negras."

Letícia Fernandes franziu a testa inconscientemente.

"Fica no hotel que mais tarde, por volta das quatro, eu chego aí."

"Mas você não tinha um compromisso?"

"Desmarquei." O fundo da ligação de Valerio Luiz estava cheio de ruídos, "Contra essa galera, você não tem chance sozinha. Fica no hotel e me espera."

A chamada foi encerrada.

Letícia Fernandes ficou um pouco intrigada.

Valério Luiz geralmente era desonesto, mas quando de repente ele se tornou sério, foi estranho.

Letícia Fernandes olhou para o laptop.

Na verdade, ela tinha acabado de checar o que Valério Luiz disse sobre essa marmota.

O nome desse homem era Xavier, ele tinha cinquenta e poucos anos, tinha feito todas as coisas ruins na área local em seus primeiros anos e, como resultado, acumulou muito dinheiro e conexões.

Com dinheiro suficiente, ele se "limpou" e virou um empresário local.

No auge, mais da metade dos negócios de entretenimento em Cidade Baylón eram dele.

Ela estava pensando nisso quando a campainha tocou.

Letícia Fernandes foi até a porta e, pelo olho mágico, viu João.

Ela abriu a porta.

"Sr. Riscas, Ainda não é hora do almoço," ela disse, com uma pitada de zombaria em seu tom.

João estava numa alegria que só vendo, rindo até os olhos virarem duas linhas, e se ele tivesse um rabo, com certeza estaria balançando sem parar.