Permaneça, Querida romance Capítulo 17

Quando Healy voltou, Kelsey havia adormecido. Ela se enrolara na colcha, deitada no chão, e seu corpo delicado parecia ainda mais digno de dó.

Olhando para ela, Healy de repente se lembrou de que diziam que não havia instinto de segurança no coração de uma pessoa que dormia daquele jeito.

Inconscientemente, ele deu um passo à frente e viu a sombra do rosto dela. Seus olhos estavam um pouco vermelhos e inchados, e parecia que ela havia chorado.

Foram só algumas peças de roupa.

Uma explosão de infelicidade indescritível cresceu no coração de Healy. Então, ele apagou as luzes e foi para a cama.

......

Kelsey acordou um pouco tarde no dia seguinte e percebeu que Healy havia ido embora.

"É melhor se ele não estiver aqui." Kelsey disse para si mesma.

Pensando e se sentindo exausta, Kelsey de súbito se lembrou de algo. Então, ela correu para olhar o lixo e descobriu que alguém o havia tirado.

Não havia vestígio das roupas compradas por Aesop no dia anterior.

Kelsey sentiu um arrepio percorrer sua espinha.

Naquele momento, alguém bateu na porta.

Um homem de terno preto entrou com uma expressão impassível e entregou-lhe um cartão preto, dizendo: "Srta. Kelsey, sou Carson Ferragni, assistente do sr. Healy. Ele me pediu para que lhe entregasse esse cartão."

Kelsey franziu a testa, confusa. Embora ela tivesse sido presa, costumava ser filha da família Winston. À primeira vista, já conseguiu identificar que aquele era um cartão adicional sem limite.

Ela não tinha ideia de por que Healy daria aquilo para ela.

"Espere, não quero isso." Kelsey recusou, decidida.

Healy a odiava muito. Se aquilo fosse uma armadilha, ela não seria capaz de sair.

"Então, por favor, fale com o sr. Healy." Carson disse e saiu.

Se ele não conseguisse fazê-la aceitar o cartão, com certeza seria demitido pelo sr. Healy.

Kelsey não conseguiu alcançar Carson. Ela olhou para o cartão em suas mãos e não pôde acreditar que Healy lhe dera dinheiro.

Era impossível. Além disso, ela não queria gastar o dinheiro dele. Ela não podia se dar ao luxo de ter essa dívida.

Pegando o celular, Kelsey ligou para Healy pela primeira vez.

O telefone tocou algumas vezes até que alguém atendesse. A voz fria de Healy soou. "O que foi?"

"Um homem chamado Carson passou aqui. Me disse que era ser seu assistente e me deu um cartão adicional. O que isso significa?" Kelsey perguntou.

"O que você acha? Não ficou chorando e dizendo que não tinha roupas ontem? Pegue o cartão e compre o que quiser." Healy disse com indiferença.

Kelsey ficou confusa e perguntou: "Por quê?"

"Não quero ouvir as pessoas fofocando que a família Louis não tem dinheiro nem para comprar roupas de mulher." Healy disse.

Ele ficou irritado com as perguntas dela e repetiu, impaciente: "Pegue o cartão e compre o que quiser."

"Não." Kelsey recusou decididamente. O caráter de Healy era imprevisível, e ela não queria criar problemas para si mesma.

Healy estava com muita raiva, mas riu. Na noite passada, ela chorara por causa de várias peças de roupa, mas agora recusava sua gentileza. Ele disse: "Não me diga que você só gasta o dinheiro de Aesop. Está escolhendo a vaca leiteira? Que tipo de lealdade é essa?"

Kelsey corou. Aesop era seu amigo, e ela poderia retribuir se lhe devesse um favor; mas Healy era seu marido nominal, com quem ela vivia enquanto inimiga.

"Agora você tem só duas opções. A primeira é: compre o que quiser com esse cartão e esqueça o que aconteceu ontem. Já a segunda: eu te levo ao shopping, mas fique preparada para o que farei com você." Healy disse.

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