Permaneça, Querida romance Capítulo 35

Depois de dirigir como um louco, Healy parou.

"Você pode caminhar até a empresa daqui."

Kelsey desceu e olhou em volta. Não parecia um centro comercial e ela não via o prédio da empresa.

"Espera um pouco..." Quando Kelsey estava prestes a questionar Healy, ele a ignorou, pisou no acelerador e saiu.

Que cara malvado!

Kelsey ficou sem palavras. Ela pegou o celular e abriu o Google Maps, descobrindo que fora deixada a alguns quilômetros de distância da empresa.

... Como podia esse homem ter a mente tão fechada?

Ela foi deixada no cruzamento onde a estrada estava sendo reformada e havia poucos carros. Não havia nada que ela pudesse fazer, mesmo se quisesse uma carona, então ela o xingou mentalmente e começou a andar.

Quando Kelsey finalmente chegou à empresa, já se havia passado mais de 30 minutos desde que o horário comercial começara.

Suas roupas estavam encharcadas de suor. Como estava com pressa, pegara um atalho e ficou coberta de sujeira e lama, o que a envergonhava.

"Com licença, senhora. Este prédio é somente para funcionários."

Quando Kelsey acabara de entrar no prédio, um segurança a parou.

Kelsey franziu a testa e disse: "Sou a assistente recém-contratada do presidente Healy."

O segurança olhou para ela sem acreditar, pois a empresa era a maior de Harrow, com um alto padrão de recrutamento em termos de grau e aparência.

E a equipe que trabalhava para o presidente era de um padrão ainda mais alto.

A imagem suja e suada de Kelsey era muito diferente da esperada para uma assistente do presidente, na opinião do segurança.

Nesse momento, a gerente de RH apareceu por acaso. Depois de ouvir o segurança e olhar para Kelsey, ela parecia desdenhosa.

"Sinto muito, senhora. Até onde sei, Carson é o único assistente do presidente. Acho que está confiante demais de que conseguirá se aproximar do sr. Healy desse jeito."

Kelsey podia sentir a arrogância em suas palavras, então ela respondeu de uma forma liberal e digna: "Você pode ligar para o sr. Healy e confirmar se estou confiante demais. Não é necessário que eu finja ser assistente dele para persegui-lo."

"Ha ha, acho que fui educada demais. Pessoas como você realmente não entendem a linguagem humana."

"Se tivermos que ligar para o sr. Healy para confirmar que ele conhece pessoas comuns como você, ele não conseguirá fazer mais nada durante o resto do dia, exceto lidar com vocês, mulheres más."

"Não discuta com ela. Expulse-a."

A gerente de RH não fez cerimônia e ordenou ao segurança que levasse Kelsey para fora.

Então, vários rapazes altos se aproximaram e disseram: "Saia! Saia!"

Claro, Kelsey não podia ir embora. Aquele era o primeiro dia de seu novo emprego. Se o avô soubesse que ela fora expulsa daquele jeito e não estava com Healy, ele com certeza a puniria.

Quando Kelsey se recusou a sair, os seguranças ficaram com raiva. Eles a pegaram e estavam prestes a expulsá-la.

Nesse momento, uma voz fria soou: "Pare".

Kelsey foi solta.

Olhando para trás, viu Healy.

"Sim, ela é minha assistente. Deixe-a entrar."

Ao ouvir isso, todos ficaram chocados. Eles não esperavam que aquela mulher aparentemente comum de fato conhecesse o presidente.

Então eles acabaram de ofendê-la?

Kelsey deu um tapinha nas dobras de suas roupas e se sentiu estranha. Por que Healy estava sendo tão gentil? Não era normal.

"Chefe, ela é mesmo sua nova assistente?" A gerente de RH estava suando.

O homem olhou com indiferença para a bagunça que Kelsey estava e disse: "Ela é a empregada da minha casa. Se houver algo na empresa que ninguém gostaria de fazer, sinta-se à vontade para chamá-la."

Ao ouvir isso, os que ali estavam sorriram com más intenções.

Acabou que ela era apenas uma empregada que viera para servir. Como ousara dizer que era assistente do presidente...

Que mico!

Ouvindo aquilo, Kelsey olhou para Healy e pensou, como esperado, "Ele ainda é tão mau."

No entanto, já que Healy havia dito aquilo, ela sabia que seria em vão tentar explicar qualquer coisa, então só lhe restava aceitar.

Healy olhou para o relógio e disse: "Lembre-se de comparecer ao trabalho o mais rápido possível. Você está 35 minutos atrasada no primeiro dia e não mantemos ninguém inútil por aqui."

"Não seria você a razão pela qual me atrasei?"

Kelsey respondeu em seu coração, mas seu rosto não mudou em nada. Em vez disso, ela assentiu obedientemente e disse: "Entendi, senhor."

Healy não disse mais nada e foi para o elevador.

Kelsey o seguiu apressadamente. O homem era alto e suas pernas eram longas, e ele não queria cuidar dela de jeito nenhum. No final, ela chegou a correr para alcançá-lo.

Quando eles entraram no elevador, Healy olhou pela janela. Embora ele não tivesse dito uma única palavra, Kelsey sentiu a dignidade de alguém que era superior, como se o mundo estivesse sob o controle dele.

Kelsey lançou um olhar furtivo para o homem, e então desviou o rosto e parou de olhá-lo.

"Embora você seja obrigada a fazer isso, não pense que tem um histórico. Eu odeio todos que não têm habilidade, mas que, mesmo assim, fiquem aqui sob ajuda de outros. Se você não pode fazer bem o que eu peço, é melhor ser sensata e ir embora."

Ouvindo o tom frio do homem, Kelsey disse: "Entendi."

Era só um trabalho. A coragem e ambição de Kelsey foram ativadas. Ela estava determinada a trabalhar duro e fazer aquele homem se arrepender de sua arrogância.

O elevador chegou ao último andar.

Este andar pertencia apenas a Healy. Kelsey seguiu o homem e enalteceu o lugar enquanto eles caminhavam.

Era tão bom ser rico. Em um lugar tão caro, ele conseguia ter um andar só para ele. Era bem o estilo da família Louis.

"Não fique tão besta de admirada." Healy disse, ao notar a expressão de Kelsey.

Só então Kelsey manteve uma expressão impassível e parou de olhar ao redor. Ela finalmente entendeu por que Healy e todos ao seu redor eram impassíveis.

Se eles não permanecessem sem expressão, aquele homem seria capaz de ver através de seus pensamentos e usá-los a seu favor.

"Carson, arrange algo para ela fazer e não a deixe ter acesso a nada importante." Dali algum tempo, Healy teria uma reunião, então ele entregou Kelsey aos cuidados de seu assistente.

Carson concordou rapidamente e pensou por um momento, dizendo: "Nesse caso, por favor, limpe a estante ali e organize os livros com base em seus títulos e ano de publicação. Em seguida, limpe o vidro e outras coisas."

Healy tinha um certo grau de misofobia, então Carson não se atreveu a pedir de primeira que Kelsey fosse ao escritório dele. Em vez disso, passou a ela um trabalho qualquer.

"Entendi." Kelsey olhou para a enorme estante de livros e se aproximou sem qualquer reclamação.

Nesse momento, seu celular tocou. Olhando para o identificador de chamadas, Kelsey franziu a testa.

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