1 - Amada Por Um Alpha romance Capítulo 32

__ Não tivemos tempo para te pedir permissão, mas dei-lhe o meu sangue, era a única hipótese. – Alexandre disse sem hesitações.

Ulisses largou suavemente Cassandra e dirigiu-se para Alexandre.

__ Obrigado! - Deu-lhe um abraço forte, sua voz falhando com a emoção por momentos.__ O que precisares de mim...está a disposição. – Ele olhou fixamente Cassandra. __ Qualquer coisa... devo-te a minha vida.

__ Não deves nada. - Alexandre bate no ombro de Ulisses com satisfação. __ Sei que o farias por mim também.

__ Em qualquer altura. -Ulisses confirmou. Ele ouviu gemer e imediatamente colocou sua amada companheira junto ao seu corpo. Analisando seu rosto ele rapidamente questiona .__ Cassandra?

Eu ouvi chamarem,mas parecia como se estivesse a acordar de um sono profundo. Uns olhos verdes, brilhantes, maravilhosos e intensos me fixam quando abro as pálpebras e de imediato sorrio.

__ Adormeci?– Encarei Ulisses um pouco confusa, gritando em seguida enquanto o observava com sangue no rosto e no seu peito desnudo. __ Estás ferido? Que te aconteceu?

__ Não, meu amor ... tu é que estás. – Ulisses murmura beijando os lábios rosados de sua companheira , a abraçando emocionado.

_ _ Eu?- Realmente doía-me o ombro. Tentei recordar o que se tinha passado. A minha mente estava confusa. Mas depois lembrei-me que tínhamos corrido uns metros antes de ter sido atirada ao chão por um lobo branco que me tinha conseguido morder antes de sair de cima de mim. __Raquel? – Ofeguei.

__ Não te preocupes mais com ela. – Ulisses rosna sombrio.

__ O que aconteceu…?- Eu sabia que ela estava morta, só podia. Ulisses não ia perdoa-la novamente, ele já tinha ameaçado uma vez.

__ Foi justo. – Liliana acrescenta encarando sua amiga com lágrimas de alegria.

__ O que tens? - Coloquei a mão na boca. __ Acasalaste por minha causa?

__ Claro que não.– Liliana ri finalmente e com vontade.__ Aquele nem a ti conseguia apanhar para acasalar.

__ Então o que se passa, porque estás assim? – Perguntei preocupada. __ Pensando bem porque estão todos a olhar para mim?

__ Não te lembras do que aconteceu? - Ulisses pergunta preocupado.

__ Lembro-me da Raquel me ter atacado, mas depois tu apareceste e eu devo ter desmaiado. – Olhei-o cautelosa. __ Mas sinto-me bem, porque não fomos para casa.

__ Tu não desmaiaste Cassandra. – Liliana respira fundo. __ A mordida foi muito séria e entraste em choque, eu não consegui parar a hemorragia. E não tinha sangue para uma transfusão.

__ Em choque?- Franzindo o sobrolho analiso o rosto de Ulisses.

__ Pensámos que te íamos perder! – Liliana engole em seco.

Olhei o rosto de Ulisses. Ele estava com uma expressão abatida. Devia ter sido horrível para ele pensar isso. Lembrava me como me tinha sentido quando o vi ser atacado por aqueles lobos. Mas se estava sem hipóteses, como estava ali a respirar cheia de energia, devia estar em coma.

__ Então como conseguiste? – Perguntei perplexa.

__ Não foi ela. – Ulisses olha para Cassandra , roçando carinhosamente o polegar em seus lábios. __ Quem te trouxe de volta para mim, foi o Alexandre.

_ Alexandre? – Olhei-o abismada, me questionando um pouco receosa . __ Como?

__ Com o meu sangue.... e não... – Alexandre disse cauteloso. __ Eu não te tornei uma vampira.

__ Era a única hipótese. – Vasco acrescenta.

__ Fizeste isso...- Ofeguei e fiquei boquiaberta. A minha voz estava carregada de emoção, apesar de que ele tinha lido meu receio. Tentei levantar-me, mas fiquei tonta, me deixando cair de novo nos braços de meu Alpha.__Por mim?

__ E faria novamente se fosse necessário. – Alexandre insistiu.

__ Não tenho palavras para agradecer o que fizeste. - As lágrimas ameaçam cair quando olho para Ulisses, tínhamos tanto ainda para viver, juntos. __ Mas posso te oferecer o mesmo que me deste. Ofereço-te o meu sangue, sempre que precisares.

__ Cassandra!- Alexandre olha inquieto para Vasco e logo Ulisses. __ Não ofereças sem saber o que isso significa.

__ Eu concordo com ela e sei o que significa. – Ulisses encara Alexandre. __ Sei que não vais abusar desse poder.

__ Mesmo não sabendo o que isso significa, volto a oferecer. – Disse num tom autoritário. __ Não estaria aqui se não fosses tu.

__ Nem me lembres disso. – Ulisses rosna, mais tranquilo.

__ Queria ir para casa. Podemos? – Mordo o lábio olhando ao redor. __ Já tudo acabou, ou não?

__ Sim tudo acabou. – Ulisses pega de imediato em sua companheira no colo, sorrindo feliz ao beijar sua boca.

__ Estou cheia de fome... - Sorrindo enlaço meus braços ao redor do pescoço do meu macho sensual. __ Que petisco vais fazer para nós hoje?

__ E eu lá tenho cabeça para cozinhar !!! - Ulisses rosna frustrado as palavras antes de se fixar no rosto de sua companheira. __ Hoje até pizzas servirá para menu.

__ Porquê? – Olhei-o preocupada. __ Estás mesmo bem?

__ Não, não estou. – Ulisses bufa antes de a beijar com paixão. __ Agora só ficarei bem...- seu olhar se fixa intensamente no dela antes de acrescentar.__ Quando estiveres na minha cama , nua e a gemer sob o meu corpo...

__ ULISSES! – De imediato grito envergonhada, o encarando mais vermelha que um tomate maduro quando todos os nosso amigos nos ultrapassam rindo sem olhar para trás.

__ Que foi? – Ulisses questiona chocado. __ É a verdade, eu pensei que te tinha perdido, preciso de te sentir o mais rapidamente possível, para que essa sensação horrível deixe minha mente e corpo. - Ele a olha por uns segundos , enigmático e sombrio antes de a beijar lento e carinhosamente. __ Eu te Amo Cassandra...- Balançando a cabeça ele deixa seus sentimentos se derramarem .__ Minha vida agora depende da tua!

Meus olhos ficam húmidos com a emoção por finalmente ouvir essas palavras, eu sentia o mesmo, não imaginava sequer deixar de ver aqueles lindos olhos, aquela voz irritada e rosnados sensuais. Eu o amava e o necessitava como o ar que respirava, assim o encarei, beijando sua boca com a possessividade que me invadia naquele momento.

__ Eu te Amo mais, meu lobo possessivo e dominante !

FIM

Proximo livro :

Reclamada Por Dois : Vasco e Alexandre encontram sua companheira destinada.