A Esposa Doce do Magnata romance Capítulo 18

- Jair irá te buscar para vir ao escritório.

- Almoçar junto com você?

Os olhos de Eliana se iluminaram enquanto questionava para confirmar.

Jair, que estava por perto, ouviu a conversa entre os dois e não pôde deixar de xingar loucamente por dentro.

As reuniões trimestrais geralmente duravam um dia inteiro, e toda vez, os executivos levavam apenas dez minutos para lanchar antes de continuarem a reunião. Como seu boss iria deixar largar de lado uma reunião tão importante para acompanhar uma garotinha como você no almoço...

- Ótimo!

- Jair, traga a Sra. Eliana para cá. Quanto aos outros, a reunião deve terminar em dez minutos. - o senhor presidente desligou o telefone e se voltou para eles, instruindo.

Jair ficou sem palavras.

Ele sentia como se o destino tivesse esbofeteado a sua cara com força enquanto perguntava: "Seu rosto está doendo?”

- Sim, senhor! - Jair deu uma resposta forçada e se virou para sair da sala de conferências, deixando apenas um grupo de executivos petrificados no lugar.

...Pouco tempo depois de Eliana desligar o telefone, Jair realmente veio buscá-la na escola.

O carro chegou ao portão da sede do Grupo Evangelista. Eliana, carregando sua mochila e vestindo seu uniforme de colegial, passou pelo saguão do andar térreo, atraindo imediatamente uma multidão de olhares.

- Que garota bonita!

- Ela ainda é uma estudante do ensino médio?

- Não poderia ser a pequena e misteriosa esposa do presidente, certo?

As pessoas estavam mostrando expressões atordoadas, e Eliana sentiu algumas emoções em seu coração.

Em sua vida passada, ela também tinha vindo algumas vezes para empresa da Nélson, mas toda vez ela se vestia de maneira exagerada e dando um barraco na frente de todos, fazendo com que ela mesma e a Nélson ficassem extremamente envergonhados.

Ela fez Nélson passar vergonha alheia inúmeras vezes, e as pessoas não podiam acreditar que o homem no auge do poder em toda a Capital Imperial tivesse casado com uma garota louca dessas.

Até agora, ela ainda não compreendia exatamente por que Nélson, apesar disso tudo... Ainda se recusava a desistir dela.

- Sra. Eliana, por favor. - Jair pressionou para abrir o elevador exclusivo do presidente e falou para lembrá-la.

- Está bem, obrigada. - Eliana voltou aos seus sentidos e agradeceu suavemente.

Os olhos de Jair vacilaram e ele quase fechou o elevador imediatamente. Eliana realmente estava sendo educada?

Ele espreitou a garota com desconfiança, esta mulher estúpida tinha passado a se comportar tão bem de repente, e isso era assustador. Será que ela estava segurando um grande golpe para dar neles? Tudo que ela estava fazendo agora era para baixar a guarda de seu boss?

Quando ele pensou nesta possibilidade, uma camada de suor frio surgiu em suas costas. Ele olhou para Eliana com mais força ainda, tentando encontrar qualquer pista, mas no final o elevador chegou ao último andar e ele não encontrou nada de errado.

- Sra. Eliana, chegamos. - Jair falou levemente.

O elevador se abriu com um som de tilintar, e Eliana olhou para cima.

Assim como ela se lembrava, todo o último andar era do escritório do Nélson, e além do Jair, seu assistente, não havia ninguém ali.

Ele nunca teve uma assistente ou secretária feminina para si, nem mesmo uma mulher velha.

Houve uma vez uma foto dele sendo exposta pela mídia, era de uma garçonete de restaurante tocando acidentalmente suas roupas e ele as tirando e jogando fora na mesma hora.

Como resultado, havia rumores na mídia de que Nélson era misógino, e alguns até duvidavam de sua orientação sexual, mas devido à pressão do Nélson, eles só ousavam manter suas especulações para si mesmos.

Eliana apertou os lábios. A mídia não sabia a verdade, o Grande Diabo estava claramente muito feliz dormindo com ela em seus braços!

- O boss está lá dentro, Sra. Eliana, você pode entrar.

Jair ainda tinha o bom senso de parar na entrada do elevador, ele não queria ser uma lâmpada e ser morto pelos olhos de seu boss.

- Entendi.

Eliana acenou com a cabeça enquanto o elevador fechava novamente, respirou fundo e empurrou a porta para dentro.

No enorme espaço, o homem vestindo um terno preto feito sob medida estava sentado em silêncio diante de sua mesa com as suas sobrancelhas ligeiramente enrugadas enquanto ouvia atentamente os relatórios de seus subordinados.

Quando Eliana empurrou a porta, seu olhar caiu sobre ela instantaneamente, depois ele levantou a mão em um gesto de pausa para aqueles ao seu redor, dizendo:

- Saiam.

- Sim, Sr. Nélson.

Seus subordinados responderam imediatamente e saíram enquanto se entreolhavam.

A porta se fechou e apenas os dois ficaram no escritório. Eliana engoliu a saliva de nervosismo ao dizer:

- Estou incomodando você? Está muito ocupado agora?

- Não, não estou ocupado.

O Grande Diabo mentiu sem expressões na cara, seus olhos sendo profundos e fixos nela.

Eliana estava pensando em encontrar um assunto para falar quando de repente seu estômago roncou em bom e alto som. Surgiu com uma expressão constrangedora e embaraçosa no rosto de Eliana, e ela disse secamente:

- Eu... Usei muito o cérebro hoje, então fiquei com fome mais cedo do que o normal...

- Vamos comer primeiro.

Nélson inclinou levemente sua cabeça, seu olhar varreu a mesa do café ao seu lado, e depois voltou o seu olhar para o computador na sua frente.

Somente então Eliana percebeu que havia uma pilha de marmitas na mesa de café, exalando um cheiro maravilhoso naquele momento.

Estranho, por que ela não notou quando entrou na sala?

Eliana levantou um pé e foi se sentar, hesitando um pouco em sua mente. Vendo o Grande Diabo trabalhando seriamente na frente da mesa, ela de repente caiu a ficha.

A beleza das pessoas também pode matar a fome, isso era mesmo uma pura verdade.

Sua barriga gritava loucamente. Eliana abriu as marmitas com pressa, e pelo cheiro, devem ter sido feitas pela própria Heloísa do Solar da Fênix. Os pratos eram todos seus favoritos, e seus camarões argentinos favoritos estavam até mesmo no topo da pilha de marmitas.

O mais importante era que cada camarão tinha sido descascado com antecedência.

Os cantos de sua boca se curvaram para cima. Eliana adorava camarões desde criança, mas dava bastante trabalho descascá-los, então seu irmão mais velho e segundo irmão sempre os descascaram para ela. Para falar a verdade, mesmo que ela tenha comido tantos camarões na vida, parece que ainda não sabia muito bem como descascá-los.

Mas não tinha muita gente que saiba disso, como Nélson soube deste seu pequeno hábito?

Talvez tenha sido apenas uma coincidência...

Eliana não pensou mais nisso, pegou seu garfo e espetou os camarões. Estava prestes a enfiá-los em sua boca quando de repente sentiu um olhar pesado caindo sobre si vindo do lado.

Ela levantou os olhos e viu que o Grande Diabo estava olhando para ela com um rosto ligeiramente amuado.

Apressadamente, ela tirou outra tigela e saudou Nélson com um sorriso enquanto preparava a comida. Eita, ela esqueceu dele.

Eliana se apressou em pegar a outra tigela e servi-lo com sorriso no rosto:

- Não disse que comeríamos juntos? Venha logo! De agora em diante, você tem que comer as três refeições por dia na hora certa! Você entendeu?

Só então o rosto de alguém se acalmou, se levantando e vindo se sentar ao lado dela, sua poderosa aura ainda fazendo Eliana se sentir um pouco desconfortável.

Eliana ergueu seus talheres e ponderou por alguns instantes, depois tomou a decisão dolorosa de colocar vários camarões argentinos na tigela do Grande Diabo e a empurrou para a frente do homem.

- Apresse-se e coma enquanto está quente!

Nélson estava olhando para Eliana com um olhar complicado, como se estivesse adivinhando quão genuína era a preocupação dela, até que Eliana colocou os camarões na sua tigela, e ele finalmente pegou a tigela.

- Está bem.

O homem comeu com graça e elegância, enquanto a jovem ao seu lado parecia uma loba faminta, e eles terminaram a refeição em perfeita harmonia.

Eliana já estava com fome, somado ao fato de que Heloísa era uma chef renomada e seus pratos eram extremamente cheirosos, ela comeu toda a grande tigela de arroz sem perceber.

De repente...

- Aaah!

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A Esposa Doce do Magnata