Adotada Por Um Vampiro romance Capítulo 29

Larah

Me levanto da cama ainda sonolenta escudando um chiado estranho, tento escutar de onde vem o som, abro a gaveta e vejo que o som está vindo da bússola que está girando sem direção fixa, pego e vejo que ela começa a apontar para uma direção.

- não acredito que vou andar por aí seguindo essa bússola. / Saio do quarto e fico rodando pelo castelo.

Começo a andar pelos vários corredores, tenho certeza que estou andando em círculos faz alguns minutos, paro e tento prestar mais atenção, a bússola está apontando para uma estante, vou até ela e tento mover mas não tenho força, deve ter outra forma de fazer isso. Vejo os vários livros, percebo que tem um sobre vampiros, lobisomens, bruxas, anjos, demônios e humanos, tento tirar mas eles só ficam inclinados, faço isso com todos e a estante vai para o lado.

- eu consegui resolver o enigma sem saber. / Falo ficando feliz.

Entro na porta e tento achar o interruptor, ligo a luz e vejo várias armas, tem adagas, espadas, armas, além de várias outras coisas, me pergunto por que eles tem isso no castelo. Fico olhando tudo mas me sinto atraída por algo, uma katana completamente preta, coloco a bússola em meu bolso, vou até a katana e toco em sua lâmina, olho meu dedo e percebo que me cortei, vejo que as gotas de sangue que caíram na espada parecem estar sendo sugadas.

- que estranho. / Pego na bainha da katana e percebo que ela é leve, escuto um som e aponto a lâmina na direção.

Danilo - calma samurai. / Paro de apontar a Katana para ele.

- desculpa, eu fiquei assustada. / Falo colocando a Katana no lugar.

Danilo - como achou esse lugar? / Pergunta me olhando.

- eu só achei..... / Falo e ele vai até a Katana.

Danilo - se cortou? / Pergunta vindo em minha direção.

- sim, cortei o dedo. / Ele pega minha mão e olha.

Danilo - não tem nada aqui. / Olho para meu dedo e percebo que não tem nenhum corte, eu tenho certeza que me cortei.

- mas que estranho..... / Falo sem acreditar.

Danilo - sentiu algo pela Katana? / Ele parece sério.

- atraída. / Falo olhando em seus olhos.

Derick - acho melhor você voltar para o quarto. / escuto a voz do Deri e tomo um susto.

- tem como pararem de aparecer do nada? / Falo com meu coração acelerado.

Danilo - espera aí, acho que ela criou uma ligação com essa katana. / Fico sem entender o que ele falou.

Derick - impossível, ela é humana, não pode ter uma arma sobrenatural. / Diz sério.

Danilo - a katana criou conexão com ela. / Diz olhando Deri.

- o que estão falando? / Pergunto sem entender, vejo os dois respirarem fundo.

Derick - essas armas são especiais, elas foram criadas usando a energia sobrenatural, são ótimas para matar qualquer tipo de coisa, lobisomens, bruxas, vampiros, demônios, anjos e outras coisas. / Estranho, sinto que ele não está falando algo.

- tem algo a mais? / Pergunto olhando Deri.

Derick - não. / Estranho, isso não me passa confiança, Danilo só ouviu e não disse uma palavra.

Danilo - acho melhor você ir para o seu quarto, mas antes leva a Katana com você. / Diz pegando a espada, ele entrega ela para mim.

- obrigada. / Falo pegando e saindo dali.

Vou para o meu quarto e coloco a Katana na parede como se fosse um enfeite, deito na cama e fico olhando para o teto, existe tantos segredos e eu não sei de nada.

David - como está minha aluna preferida? / Me viro assustada e olho para Davi sentado na cama.

- sou sua única aluna.... Mestre. / Falo tentando conter a ignorância.

David - hoje me deu uma vontade de perturbar você. / Era só o que faltava, espero que pelo menos ele não esteja alterado.

- como planeja infernizar minha vida hoje, mestre? / Pergunto me virando para ele.

David - quero te fazer algumas perguntas, humaninha, se é que você é uma. / Era só o que faltava.

- pode perguntar meu mestre. / Falo já puta com isso.

David - por que uma arma que mata sobrenaturais escolheu você?

- eu também quero saber, meu mestre. / Falo abraçando um travesseiro.

David - não quer me abraçar assim não? / Diz me olhando como se podesse ver por trás das minhas roupas.

- não devia estar preocupado com a sua mãe? Logo logo ela vai odiar todos vocês, mestre. / Falo sem me importar.

David - está tentando me deixar bravo? Cuidado, quando fico bravo minha fome aumenta. / Diz sorrindo olhando para meu pescoço.

- não pode me morder, meu mestre. / Falo sentando na cama.

David - por que acha que não? / Diz ficando em minha frente.

- me morder é uma forma de penetração, pois suas presas entram em minha pele. / Falo olhando seus olhos orgulhosos.

David - espertinha, mas de morder não tem nada a ver com sexo e você esqueceu o mestre. / Diz deitando na cama.

- tem sim, os vampiros costumam usar a mordida no momento sexual. / Falo olhando para ele.

David - você e aquele vampiro ruivo transaram?! / Ele parece estar com raiva.

- não é da sua conta, meu mestre. / Falo e vejo seus olhos ficarem vermelhos, ele está puto e com muito ciúme provavelmente.

David - o que aquele ruivo desgraçado tem? / Sério que ele está mesmo perguntando isso?

- ele me entende, me trata como igual, me faz sentir viva, me faz querer viver, entende minhas escolhas. / Falo e ele parece ficar mais puto.

David - eu cansei disso. / Sinto ele me puxar para cama e ficar por cima de mim.

- mas o que está fazendo?! / Pergunto com meu coração acelerado.

David - posso ser bem melhor que esse tal Vinícius. / Mas o que está acontecendo com ele?

- você não pod....... / Sinto Davi a me beijar enquanto olha em meus olhos, sinto como se ele estivesse me controlando, pois estou respondendo o beijo intensamente e estou gostando.

Sinto ele a passar suas mãos em minha cintura e ir descendo, ele aperta minha bunda me fazendo suspirar, droga, se continuar assim irei transar com ele, mas eu não quero fazer isso, eu acho.

Danilo - o que pensa que está fazendo?! / Diz tirando ele de cima de mim e o tacando na parede, fico olhando sem reação, pois agora a parede do meu quarto está toda quebrada.

David - isso doeu, pega leve, sou seu irmão mais novo. / Vejo ele a se levantar como se nada tivesse acontecido.

Danilo - o que Derick falou sobre não tocar nela?! / Pergunta bravo.

David - não estuprar ela. / Diz calmo.

Danilo - o que estava fazendo?

David - tentando fazer sexo, ela não estava tentando impedir, estava?

Danilo - estava controlando ela! / Sinto que ele está muito puto.

David - não, só liberei os sentimentos mais profundos. / Diz calmo.

Danilo - Derick não permite usar nenhum tipo de manipulação nela, entendeu?! / O clima está muito tenso.

David - eu entendi, mas no fundo ela queria. / Vejo ele ir até a porta.

Danilo - não será mais o professor dela.

David - você não decidi, você é somente o irmão bastardo do rei. / Vejo Davi a sair pela porta.

- obrigada, Nilo. / Falo com muita vergonha do que aconteceu.

Danilo - o que eu fiz para nascer nessa família problemática?

- nada, ninguém pediu para nascer. / Falo olhando ele.

Danilo - vou tentar falar com o Derick sobre isso. / Diz indo em direção a porta.

- obrigada por tudo. / Ele sai e eu fico olhando a parede toda quebrada.

Era só o que faltava, esses vampiros parecem estar no cio, eu não acredito que respondi ao beijo, tenho certeza que ele me controlou, não pode ter outro motivo por trás.

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