Adotada Por Um Vampiro romance Capítulo 6

*-*-*-*-* Laiane *-*-*-*-*

Meu nome é Laiane Angeli, tenho 17 anos e moro em uma alcatéia. Faz pouco tempo que descobri ser adotada, meus pais revelaram que me acharam em uma cidade onde todas as pessoas estavam mortas, eu fiquei abalada, ainda mais depois de descobrir que foram lobisomens que fizeram isso com minha verdadeira família, mas consegui entender o porquê de lobisomens fazerem isso.

Fiquei mal por saber que não sou irmã do Adrian, eu adoro meu irmão, apesar de ele não gostar muito de mim, normal, ódio de irmão. Eu comecei a desconfiar depois que todos os meus amigos se transformaram, eu fui a única que na minha idade não tinha me transformado, minha mãe ficou muito preocupada em me contar, ela disse que não queria me perder, eu entendo o lado dela, amo minha família mesmo sabendo que não temos laços de sangue.

Só não sei como contar para o garoto que gosto, provavelmente ele não irá me querer mais, isso é tão difícil, pelo menos não irei entrar no cio e sofrer a semana inteira querendo transar.

Adrian - tem como parar de escrever nesse diário, isso não é normal. / Paro de escrever ao ver meu irmão na porta do quarto.

- nossa mãe falou que é normal escrever para desestressar. / Falo guardando o diário.

Adrian - você quis dizer minha mãe. / Consigo ver que ele está brincando com isso.

- não começa, saber que sou adotada e humana ainda me abala. / Falo sentando na cama.

Adrian - acho que na verdade seu medo é contar isso ao Arthur e ao Castiel. / Ele ainda está tentando adivinhar de quem eu gosto.

- você não me entende, logo eles serão alfas, ninguém vai querer se casar com uma humana como eu.

Adrian - para com isso, se um deles realmente gostar de você não pensará duas vezes em te pedir em casamento depois da nomeação a alfa.

- falando nisso, você vai ser nomeado novo alfa da alcatéia norte amanhã, já escolheu sua parceira? / Falo na curiosidade.

Adrian - não sou obrigado a me casar logo depois da nomeação.

- acho que você só não quer ser homem de uma mulher só. / Falo brincando.

Adrian - só não encontrei a mulher que quero ficar pelo resto da minha vida.

- não está preocupado com a possível invasão do império Vincell? / Pergunto.

Adrian - se começarmos a passar fome, você irá embora, não deixarei ninguém de ferir. / Sou humana, sou fraca, como queria ser uma loba.

- será que o reino Vanjin vai conseguir negociar?

Adrian - não faço ideia, mas se conseguir será melhor.

- melhor você ir, tenho que dormir. / Falo querendo que ele vá embora.

Adrian - acredito. / Ele sai do quarto me deixando sozinha.

Me levando da cama e pulo a janela, hora de me encontrar com Arthur, depois de andar pela floresta vejo ele sentado em uma pedra me esperando, seus olhos azuis me deixam sem fôlego, me aproximo dele.

Arthur - estava demorando. / Vejo ele se levantar e vir até mim.

- espera, preciso de contar algo. / Falo decidida a contar a verdade.

Arthur - não me diz que está grávida. / Ele faz uma cara de preocupação.

- não tô grávida seu idiota. / Falo brava pois a gente não chegou até aquele ponto.

Arthur - o que foi? / Diz com seu sorriso brilhante.

- eu sou humana. / Falo e ele fica um pouco em silêncio.

Arthur - impossível, seus pais são lobos.

- eu sou adotada. / Falo e ele fica sério.

Arthur - por isso você não se transforma. / Seu olhar me assusta um pouco.

- eu, te amo Arthur. / Falo querendo quebrar o clima pesado.

Arthur - você não pode ser minha parceira, não irei ficar com uma humana, sinto muito. / Vejo ele se virar, começo a chorar por não acreditar nas palavras dele.

- pensei que me amava!

Arthur - as coisas mudam quando você é humana, se eu soubesse nunca teria me aproximado de você. / Vejo ele a sumir na floresta.

Volto para casa chorando, fico deitada na minha cama me culpando por ser humana até dormir, acordo com vários barulhos na casa, tinha que ser logo hoje a nomeação do meu irmão, não poderei sofrer em paz. Me levando da cama de mal humor, pego uma bolsa com as minhas coisas e vou para cachoeira tomar um banho para ver se me acalmo.

Tiro minhas roupas ficando apenas com peças íntimas, entro na cachoeira, fico ali pensando em tudo até ver um lobo laranja parado me olhando.

- vai beber água em outro lugar Castiel! / Falo brava, vejo que ele uiva, ele começa a beber a água no qual estou me banhando.

As vezes fico com raiva de ver eles transformados, vejo o lobo laranja a ir embora, volto a meus pensamentos, saio da cachoeira e começo a me ensaboar, pego um balde de água e taco em meu corpo para tirar a espuma, no final percebo que tem alguém me olhando, vejo Castiel.

- me deixa em paz! / Falo brava.

Castiel - parece que alguém acordou puta, cuidado pode acabar se transformando se ficar com muita raiva.

- não não posso. / Falo já pouco me importando.

Castiel - olha, não precisa perder as esperanças.

- eu sou adotada, sou humana, nunca irei me transformar! / Falo de uma vez, ele fica parado me olhando.

Castiel - não precisa ficar brava, ser humana não deve ser tão ruim assim.

- é, Arthur disse que nunca iria se casar com uma humana.

Castiel - o Arthur não sabe valorizar uma jóia como você. / Diz se aproximando.

- vai dizer que descobrir que sou humana não muda a forma que pensa sobre mim? / Pergunto olhando ele.

Castiel - nem um pouco. / Ele me pega no colo e me taca na cachoeira brincando.

- idiota!

Saio da cachoeira brava com a irresponsabilidade dele, apesar disso, Castiel consegue me fazer esquecer de todos os problemas, volto para meu quarto, coloco uma roupa para a nomeação do Adrian. A nomeação a chata mas agora o meu irmão é o novo alfa, a partir de agora ele vai se responsabilizar pela alcatéia.

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