Amaldiçoado romance Capítulo 13

Aviso de gatilho

Bom meninas como todas já sabem amaldiçoado é um livro dark e bem pesado, esse capítulo vai conter vários gatilhos, se você for sensível aconselho a não ler e esperar o próximo, mas quero dizer que esse livro vai ter a redenção do Algoz mais linda que já escrevi! Então aguente firme um pouco o coração que no final tudo vai dar tudo certo!

Agora vamos de capítulo.

Kassandra Monte Negro

O carro estaciona em frente a um grande casarão, tem muitas luzes e som de música animada, essa é a primeira vez que saio de casa após me unir em matrimônio com o gigante golias, assim que coloco meus pés fora do carro o gigante já rosna no meu ouvido me fazendo sentir um calafrio gelado!

__ não envergonhe meu nome sua desfrutavel, não vou tolerar qualquer tipo de graça, se eu suspeitar que você está se oferecendo para algum par de calças você vai me pagar com lágrimas de sangue, agora me acompanhe como a boa puta que eu comprei fazendo valer cada tostão que gastei com você!

Suas palavras me deixam triste de um jeito que nunca fiquei, ele sempre fala coisas sujas pra mim, parece que gosta de ver minhas lágrimas, toda alegria que senti por estar indo a uma festa me abandona.

__ Sr Monte Negro! Que honra recebe-lo em minha residência,

Um homem barbudo e com um terno elegante nos recebe, ele tem um sorriso com dentes bem amarelo,

__ quem é essa bela dama?

Sua pergunta me faz baixar a cabeça de imediato, não quero dar motivos ao gigante de judiar de mim mais a tardinha,

__ minha esposa! Como tem passado a família do chefe da política?

__ minha família passa muito bem,

Quando você vai aceitar o cargo político que te ofereci?

__ estou apesar, talvez muito em breve!

__ agora vamos entre e aproveite a noite!

A casa é imensa esta repleta de pessoas conversando animadamente, bandejas de champanhe passa a todo instante, rodas de mulheres conversando enquanto outras várias rodas de homens conversam no amplo salão.

__ não suma da minha visão nem faça nada que me aborreça, vou trocar um dedo de proza com alguns desses vermes!

Meu esposo logo entra numa roda com homens que fumam charutos e tomando suas bebidas de cor escura,

__ venha se juntem a nós!

Logo uma roda me mulheres se formam ao meu redor,

__ kassandra né isso sua graça?

__ sim,

Respondo timidamente, não me sentido a vontade pois as mulheres me olham de cima a baixo me fazendo sentir como se fosse um bichinho!

__ olha o garçom aqui!

Todas pegam uma taça de champanhe,

__ você não vai pegar a sua Kassandra?

__ acho melhor não, depois eu tomo um refresco!

__ que é isso não seja boba, pegue, só tem a sua taça!

Realmente só ficou uma taça na bandeja, eu pego de forma acuada, mas no fundo sempre quis experimentar champanhe, então dou uma leve bebericada, o líquido tem muitas bolhinhas e sinto umas cosquinhas na minha boca, dou um pequeno sorriso,

__ faz cócegas!

__ então você casou com o sr Monte negro?

Confirmo que sim com a cabeça,

__ ele é um homão! Além de muito rico, mas dizem que ele é o demônio,

__ matou a própria mãe...

__ ele é amaldiçoado....

As mulheres começam a falar coisas horrendas do meu esposo e eu não consigo abrir a boca, só quero sair correndo!

__ me dêem licença, vou ao toalete!

É o máximo que consigo dizer antes de sair praticamente correndo de perto daquelas mulheres com línguas maldosas!

Acabo batendo de frente com alguém, me assusto levando a mão a boca,

__ queira me desculpar não tive a intenção!

Olho e vejo que esbarrei em um jovem sorridente!

__ está tudo bem não se preocupe senhorita!

Antes que fale algo o jovem rapaz leva minha mão a boca e deposita um beijo!

___ é senhora e não senhorita!

Falo nervosa puxando minha mão, quando olho mais a frente vejo dois olhos fixos em mim, ele me olha com tanto ódio que parece querer me matar!

__ me de licença preciso ir!

Saio tremendo de perto do jovem e encontro um toalete, só é o tempo de entrar e logo vomito um líquido transparente no vaso do banheiro,

Vomito até sentir minha barriga doer!

Quando vejo que não tenho mais o que colocar pra fora saio do banheiro, dou de cara com dois olhos enraivecido, me tremo inteira, eu não fiz nada, não deveria temer!

__ olha encontrei a pequena lebre fujona!

__ eu... eu... Só vim ao talhete!

O local se encontra vazio apenas o gigante e eu estamos aqui,

Então ele solta sua mão pesada no meu rosto me fazendo bater com as costas na porta do banheiro e a maçaneta da porta me antige em cheio me causando uma dor aguda.

__ pensa que eu não vi quando Você se oferecia sem pudor algum para aquele marginal? Mas o dele está guardado, o infeliz teve o topete de beijar sua mão, tocou no que é meu, porque você é minha pequena lebre, eu comprei você!

Eu só consigo chorar de dor e humilhação, então ele avança em mim e apertando meu pescoço me impedindo de respirar, sua voz vem potente no meu ouvido embora seja só um sussurro!

__ você é mesmo uma puta, todas vocês são vadias, todas as mulheres! Mas hoje eu te mostro o demônio que sou!

Ele tira um lenço de seda do bolso,

__ Cubra seu rosto com esse lenço, não quero mexericos!

A dor da humilhação é tanta que pego o lenço e tento esconder o lado da bochecha que ele bateu, queima, arde!

__ estamos indo querida esposa, os festejos agora será na nossa casa!

Talvez eu possa fugir, correr e só parar quando estiver muitas léguas desse inferno, mas seria tolice ele me alcançaria em minutos e tudo seria bem pior, então aceito meu destino, baixo a cabeça e caminho até minha saga!

__ olhe seu querido pai bem ali!

Olho para onde ele aponta e vejo meu pai bebendo e fumando charuto enquanto dá risada de algo que um homem bigodudo fala,

__ ele não se importa com você! Ninguém se importa! Ele nem veio falar com você, nem ao menos me perguntou como você estava passando! Você só tem a mim minha pequena vadia!

Praticamente sou arrastada até o carro, nem conseguir levantar a cabeça para observar se alguem presenciava a cena, mesmo que vissem não fariam nada, afinal eu pertenço ao meu esposo.

Sou jogada com toda brutalidade dentro do automóvel acabo machucando o tornozelo,

__ aiiii... meu pé!

__ calada! Ou quer começar a apanhar de agora?

Nao falo mais nada e só vou tentando abafar meus soluços com as mãos, mordo minha mão para evitar de gritar, estou com medo, nunca senti tanto medo assim! Mãezinha me ajude, olhe por mim do céu! Me protege mãezinha...

Fecho os olhos e rezo, rezo bastante!

Não sei quanto tempo demorou apenas escuto seu grito que me causa desespero!

__ DESCE!

faço como ele me instrui, em vez de me levar para casa principal ele sai andando comigo por uma área do sitio que nunca tinha ido, é bem afastada e está muito escuro, frio...

__ estou com medo!

Falo tentando ver se ele sente piedade de mim, na verdade estou apavorada!

__ medo? Você ainda não viu nada! Agora anda que você parece uma lesma...

Ele pega meu cabelo e sai praticamente me arrastando o restante do caminho, meu tornozelo volta a latejar, uma dor insuportávele fina atinge meu pé,

Quando ele para vejo que estou de frente a um curral de madeira bem modesto, vejo algumas vacas, e bodes, estou com medo, as vacas são enormes e tem chifres imensos,

__ espero que goste da sua nova estadia!

__ não por favor, não!

Então vejo que ele pegou uma corda, minha mão é amarrrada enquanto eu grito desesperada!

Quando ele me prende nas madeiras em cima das palhas parece satisfeito,

__ ME SOLTA, ME SOLTA!

Grito desesperada, quando vejo o gigante pegar um cipó de madeira, acho que é de goiaba,

__ pensa que não vi você se embriagando na cara dura!? Depois foi se oferecer como uma qualquer ao primeiro par de calça que encontrou? Vaida pior que sua irmã!

Sinto a primeira cipoada nas minhas pernas rasgando minha meia calça!

Um grito de dor corta minha garganta, o gigante ruim me bate com o cipó e seus braços são pesados, minha pele queima, eu não estou aguentando de tanta dor!

__ pra você aprender sua vadia!

Sua mão pesada desce com o cipó na minha carne, meu vestido está rasgado e é nítido o sangue na minha pele!

__ vai aprender por bem ou por mau a se comportar, a não agir como uma qualquer! Mulher da vida!

Seu rosto está transtornado e tomado pela fúria, ele só para quando o cipó quebra devido a força que ele usou,

Me encolho toda na palha,

__ vai dormi suja de sangue? Espera um pouco que já volto!

Ele sai e nem me importo, rezo para ele não voltar nunca mais, rezo...

__ agora!

Ele fala quando joga um balde de água gelada em mim, minhas feridas sangram ainda mais, o frio me engole inteira pois o curral é praticamente aberto e o vento sopra sem pena, começo a tremer batendo os dentes!

__ não aguenta com nada, garota fraca!

O gigante começa a desfivelar seu cinto e fica desnudo da cintura pra baixo, sinto tanta dor que nem me importo se ele machucar minha florzinha,

Mas ele não faz isso, apenas para na minha frente e começa a movimentar seu passarinho enorme com a mão, até soltar um gemido rouco e expelir seu líquido gosmento em cima de mim, bate no meu rosto, no pescoço, não me importo ao menos é quente e eu estou com frio!

Quando termina ele volta a vestir suas vestes, e me olha de forma assustadora!

__ amanhã eu vou voltar cedinho e vou trazer uma surpresa pra você! Como Deus nem anjos existem sonhe comigo minha pequena lebre...

Ele sai com um sorriso perverso, maligno desenhado no rosto,

Tento entrar o máximo que consigo nas palhas e aos poucos vou me sentido quentinha novamente,

__ muuuuuuuu

A vaquinha solta um mungido acho que está me desejando boa noite,

__ boa noite dona vaquinha...

Me permito dormir e imaginar que amanhã vou dá conta que tudo não passou de um pesadelo!

Postado!

Podem matar o Alexandre eu também quero isso!

Mas a nanica é forte e não vai se deixar ser vencida facil!

Até o próximo capítulo

Comentem curtam e me sigam❤❤❤

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