Conquista da Minha Ex-mulher romance Capítulo 34

Tirar certidão de casamento?

Ao ouvir as palavras de Ketlin, Alma ficou completamente atônita, este progresso estava rápido demais, certo?

Osvaldo não esperava que Ketlin mencionasse certidão de repente. Ele sonhava em tirar um certidão de casamento com a Alma, mas tinha medo que fosse muito repentino, assustaria a Alma.

Osvaldo puxou Ketlin apressadamente:

- Mãe, você está muito ansiosa, acabamos de começar a namorar, você vai assustar a Boss desta maneira.

- Isso, estou apressando demais as coisas. Alma, não ligue para mim, apenas estou ansiosa demais para Osvaldo arranjar uma esposa! - Ketlin olhou para Alma com um sorriso em seu rosto, era verdade que quanto mais uma sogra olhava para sua nora, mais ela gostava dela.

Ketlin conhecia Alma, Osvaldo estava secretamente apaixonado pela Alma desde criança, mas nunca ousou dizer nada. Porém, Ketlin nunca tinha pensado que Deus seria gentil o suficiente para fazer com que a mulher que seu filho teve uma noitada cinco anos atrás fosse a Alma.

O único problema é que parece que Alma não está muito interessada em seu próprio filho, então ela tem que fazer um bom trabalho para ajudar seu filho a trazer sua nora para casa.

O punho de Wellington se apertou involuntariamente. Namorando? Eles já começaram a namorar?

A sensação azeda no peito, está recomeçando.

Osvaldo pretendia cozinhar ele mesmo esta noite. Ele tirou seu novo avental de Homem de Ferro e o amarrou ao redor do corpo, piscando para Dalila:

- Dalila, o papai está bonitão?

- O papai é tão bonitão! Ainda mais bonito que o Homem de Ferro! - Dalila mandou um beijo voador para Osvaldo como se fosse uma pequena fã.

Sendo elogiado por seu próprio bebê, Osvaldo ficou ainda mais motivado e se virou para se mostrar a Alma:

- Boss, a bebê me elogiou por ser bonito! Boss, você acha que estou mais bonito do que antes de perder peso?

Falando em perda de peso, Alma não podia deixar de lembrar o jeito patético de Osvaldo quando estava na escola, sempre fungando e enxugando lágrimas de seus olhos. Ela riu e disse:

- Ficou mais bonito, e mais exibido!

- Boss, você está me intimidando! - Osvaldo pareceu descontente, mas ficou realmente feliz em ouvir sua Boss dizendo que ele estava mais bonito.

- Só estou dizendo a verdade! - Alma fez uma cara inocente. Ao se lembrar das coisas engraçadas de quando eram crianças, Alma de repente estourou em risos.

Em meio às risadas, Alma se sentiu como se estivesse de volta naqueles dias inocentes de sua juventude, e estava muito mais confortável e relaxada diante de Osvaldo. Ela decidiu fazer como faziam antes, tratando primeiro Osvaldo como um bom irmão, e talvez, a relação entre eles se sublimasse lentamente e se tornasse melhor!

Embora Ketlin esteja no início dos quarenta anos, ela ainda tem a personalidade de uma criança. Ela não cozinha há décadas e tem que mostrar suas habilidades culinárias na frente de sua futura nora.

Ela encheu tanto o saco de Osvaldo que ele teve de ceder e deixá-la ir com ele para a cozinha para mostrar suas habilidades.

Alma estava muito envergonhada por comer aqui de graça sem ajudar em nada, então ela também queria ir para a cozinha, mas foi expulsa por Ketlin.

Os dois pequenos foram para o quarto com seus brinquedos, deixando apenas Alma e Wellington na sala de estar.

Sentindo dois olhos ardentes nela, Alma levantou o rosto e encontrou os olhos escuros de Wellington.

Quando seus olhos se encontraram, Alma passou instantaneamente de alegre a formal.

Ela acenou para Wellington:

- Sr. Wellington.

Os olhos de Wellington eram profundos e impenetráveis ao assentir de volta, mas seus olhos nunca deixaram o pequeno rosto de Alma. Vendo seu olhar contido e indefeso, os olhos de Wellington ficaram cada vez mais escuros.

Quando ela estava lidando com o Osvaldo, estava tão animada e alegre, mas agora diante dele, ela parecia uma estudante que havia cometido um erro na frente do professor.

Ele é assim tão assustador?

- Sua mão ainda dói?

Uma voz suave e melodiosa chegou aos ouvidos de Alma, e ela acenou com a cabeça subconscientemente, e depois que ela caiu a ficha, começou a abanar a cabeça novamente com pressa.

Sr. Wellington a odiava tanto, por que ele se importava se a mão dela doía? Este deve ser apenas um cuidado simbólico de um ancião para seus mais novos, pensou Alma.

Ao vê-la tão nervosa, os olhos de Wellington estavam tão sombrios que pareciam buracos negros.

- Você está com medo de mim?

Desta vez, Alma não se atreveu a acenar com a cabeça indiscriminadamente, ela entendeu cuidadosamente as palavras de Wellington antes de responder em voz baixa:

- Apenas admiro e respeito muito o Sr. Wellington.

Esta foi uma resposta decente o suficiente, certo?

Quem diria que os lábios finos de Wellington se apertariam, e mesmo que Alma fosse lerda, ela podia sentir que ele estava ainda mais chateado.

Wellington olhou para o rosto de Alma por um instante, admiração e respeito deveriam ser considerados palavras positivas, mas por alguma razão, ele sentia que era particularmente incômodo de se ouvir.

Ele não gostava do fato de que os sentimentos de Alma por ele eram de respeito, e ele não podia entender o que ele queria que os sentimentos dela por ele fossem.

Foi um tormento ficar olhando para Wellington na sala de estar, e Alma sentia que ela enlouqueceria se continuasse aqui.

Ela encontrou uma desculpa e entrou silenciosamente no quarto de Dalila e Derek para ficar se encarando com os dois pequenos.

Embora Ketlin não cozinhasse há anos, ela não era ruim nisso. A comida que ela fez não era tão boa quanto poderia ser, mas também não era desagradável.

As habilidades culinárias de Osvaldo eram realmente boas, e os dois jovens estavam satisfeitos com sua refeição. Ketlin queria passar mais tempo com os dois pequenos, mas teve que voltar primeiro por causa de um problema urgente.

Quando viu Ketlin sair, Osvaldo pensou que Wellington também iria embora, mas ele ainda estava sentado em seu assento, se servindo um copo de vinho.

Osvaldo arrotou ao inclinar o rosto para cima e riu para Alma:

- Boss, estamos namorando, hein? Parece tão surreal!

Com isso, Osvaldo virou novamente num gole o vinho do copo que estava à sua frente.

- Osvaldo, pare de beber! Se você se você ficar bêbado, não vou cuidar de você! - Alma disse de forma um tanto desamparada.

- Boss, normalmente eu nem bebo, mas hoje é uma exceção. Estou namorando, estou feliz! - disse Osvaldo, até mesmo cantarolando a letra alegremente, balançando como um bobo.

Ao ver Wellington de pé em frente, Osvaldo usou o vinho para fortalecer sua coragem:

- Tiozinho, você ainda não vai embora? Você está aqui feito uma lâmpada, está me perturbando em ficar com a Boss.

- Tenho medo que você faça merda bêbado. - Wellington disse sem corar. - Estou aqui para cuidar de você hoje à noite.

Osvaldo fez biquinho, ele queria dizer que não acreditava que seu tiozinho fosse tão gentil a ponto de querer cuidar dele, ele só queria roubar a Alma dele!

Só que ele não teve a coragem de dizer isso.

A tolerância à bebida de Osvaldo era tão ruim que ele arrotou novamente e caiu em cima da mesa, não movendo mais nenhum músculo.

Wellington olhou para Alma, depois disse indiferente:

- Vou levá-lo de volta para seu quarto.

- Sr. Wellington, desculpe incomodá-lo. - Alma disse educadamente.

Os dois pequenos já estavam com sono demais e voltaram aos seus quartos para dormir. Alma não queria ficar na casa de Osvaldo, mas agora, já era tarde demais e não era bom pegar um táxi, então ela pretendia encontrar um quarto aleatório para dormir primeiro.

Wellington estava prestes a ajudar Osvaldo a subir para o andar de cima quando Osvaldo de repente abriu os olhos atordoados.

Ele virou seu rosto e olhou para Alma com um sorriso, revelando uma boca cheia de grandes dentes brancos.

- Boss, estou tão feliz, quero te abraçar para dormir! Boss, me deixa te abraçar, deixa...

Dizendo isso, Osvaldo fechou os olhos, fazendo biquinho com a boca e indo vertiginosamente em direção a Alma. Pelo jeito, ele queria pegar a Alma nos braços e dar mil beijos nela.

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