• MEU SOGRO • romance Capítulo 96

"O companheirismo é tão essencial quanto o amor. Sem ele, qualquer relacionamento fica incompleto."

— Autor desconhecido

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Está desesperada com as dores e crava as unhas no sofá a cada dor que a deixava nervosa.

— Misericórdia! O que é isso meu pai amado? — Choraminga. — Foi o café com canela. Nunca mais bebo isso... Deus por favor, alivia minha dor.

Está ali orando baixinho quando escuta a porta abrindo.

— Querida, que água é essa na porta? Quase cair aqui. — Olhando o celular tropeça na bolsa e quase caí novamente. — Puta merda!

— Acredito que minha bolsa rompeu, porque essa dor não é de Deus. — Pensa na hipótese.

— Merda, porque não me ligou? — Corre para pegá-la.

— Minha bolsa está aí no chão. Essas crianças não podem vir hoje não estou entendendo BRONCK! — Fala seu nome em um grito, pois, a dor veio novamente.

Se encolhe em seu colo. Ele a leva para o carro às pressas. Cristophe estava guardando o carro quando ver Bronck com Berriere no coloco.

— Sr. está tudo bem? — Assim que entra no carro dar as ordens.

— Hospital agora por favor. — Pega seu celular para ligar para a médica.

Assim que avisa a dr.ª Marta olha para sua mulher sofrendo com as dores.

— Acredito que nossas crianças estão a fim de nos ver antes do tempo. — Bronck supõe beijando os cabelos da sua amada ainda em seu colo.

— Eles têm que respeitar as ordens médica não podem vir hoje. Isso está me deixando com dor. — Inocente acredita que pode reverter a situação.

— Você não tem de querer amor. — Sorrindo Bronck deixa claro que isso não é uma opção.

— Socorro! — A dor volta a fazendo gritar.

"Ele esfrega minhas costas para aliviar a dor intensa que parece dilacerar minha coluna."

— Meu Deus! Por que Senhor, o povo desse mundo tem que sofrer dessa forma? — Choraminga.

— Queria sentir a dor no seu lugar amor. — Sincero confessa.

— Eu também queria isso ia ser ótimo ver você chorando de dor... ah! Como seria. — Confirma. — Essa dor está me matando.

— Pronto, chegamos. — Comunica assim que Cristophe para na garagem do hospital.

A dr.ª já está na porta esperando por eles com uma cadeira.

— O que aconteceu com o repouso hein, mocinha? — A questiona.

— Entrou em trabalho de parto em casa dr.ª. — Bronck informa já que Berriere está sofrendo com outra contração.

— Vem comigo, por favor. — Bronck a guia por todo o caminho até a sala de pré-parto.

— Vamos retirar essas roupas. — Pede ajuda do Bronck.

"Bronck me ajuda com as roupas e me leva no colo."

— Coloque-a no chão, ela precisa andar. — Marta exige.

— Mas... — Berriere argumenta, mas é interrompida.

— Nada disso vamos caminhar e fazer uns agachamentos antes. Quero só ver com quanto de dilatação você está. — Marta pede que se deite e abra as pernas para saber sua dilatação. — Então, temos três de dilatação, mas você precisa alcançar uns 10 para dar à luz com melhor facilidade. — Informa e ajuda ficar em pé.

— Caminhar facilita muito na hora do parto e faça agachamento naquela coluna ali.

— E se um deles cair? — Assustada pensa na hipótese já que está só de avental.

— Não vai! — Afirma. — Você está com três de dilatação, caminha um pouco enquanto preparo um banho morno. Você pode ir com ela sr. Mondova.

Assente e caminha com ele por uns minutos.

— Liga para Oliver não trouxemos nada, pede roupas para nós dois. Você está todo sujo. — Relata e a dor vem a fazendo gritar.

— Calma amor, se acalma. — Bronck suplica agoniado.

— Estou sendo rasgada como terei calma Bronck? — Choraminga.

"As dores só aumentam e minutos viram horas. Meu corpo está exausto de tanto sofrer com as dores. Bronck tem tanta paciência, eu só fiz gritar com ele e estou me sentindo mal por isso. Tomamos um banho quente juntos na banheira ele me abraça. Estou passando mal com essas dores. Molhada, chorando e com dores."

— E aí! Como vocês estão? — Marta pergunta sorridente.

— Que pergunta maluca. — Sem paciência Berriere responde com grosseria.

— Deixe-me ver quanto de dilatação você já está.

"Lá vem essa maluca com essa mão nojenta pegar na minha piriquita. Estou pior que bolo de aniversário toda hora um dedo é enfiado em mim. Que ódio!"

— Chega! Vou para casa estou cansada e com raiva. Anda! Me dê um remédio logo. — Reclama do dedo que lhe foi introduzido.

— Não é assim não, mamãe. Você está com 7 de dilação. Por que não estimula o clitóris? — Assustada olha para ela que sorrir... como se masturbar em trabalho de parto fosse normal. — Ajuda na dilatação.

— Sério que masturbação ajuda? — Surpreso Bronck pergunta.

— Tenho certeza que dará a dilatação exata para os meus bebês. — Declara se levantando e descartando a luva.

— Aqui? — Bronck pergunta.

— Sim, pode ser aqui. Vou te dar privacidade qualquer coisa me chame. — Ela sai.

O que eles não sabiam era que Oliver já estava ali do lado de fora esperando notícias.

— Ok, então faremos isso. — Na tentativa de levar a mão ao clitóris recebe uma tapa.

— Bronck, você não encostará no meu sininho agora. De jeito nenhum! — Estressada adverte.

— Ah! Vou sim. — Determinado comenta e na tentativa ganha outro tapa.

— Bronck ela é maluca, nada disso. — Chorando suplica.

— Vamos, cala essa boquinha. Você já gritou demais. — Foi persuasivo o suficiente para que mudasse de ideia.

"Bronck me alisa me deixando menos estressada. A dor vem ele beija meu pescoço."

— Respira, faremos isso juntos. É só se entregar... se é para dilatar com uma gozada então goza pra mim. — Sussurra em seu ouvido.

"Sua voz aveludada me deixa em transe."

— Uhum... — arfa com o toque insistente em seu clitóris. — Nossa, como isso é bom!

— Isso amor, goza pra mim. — Sussurra em seu ouvido a fazendo gemer. — Hum! É de dor ou de prazer esse gemido?

— Só continua tá! Não para. — Manhosa exige.

"A dor vem misturada com tesão, me levando a um orgasmo. Nossa! Sinto uma pressão."

O bebê acaba de coroar na mão do Bronck que entra em pânico.

— Meu Deus! Doutora!!! — Ele grita.

— O que foi? — Assustada com o grito Berriere questiona.

Marta entra com luvas nas mãos, Berriere já sabia que enfiaria o dedo nela mais uma vez.

"Tento ver, mas a barriga não deixa. Acompanho a mão do Bronck e sinto os cabelos, entro em desespero. Meu bebê vai se afogar."

— Viu! A cabeça já saiu. — Menciona. — Nossa é cabeludo!

— Meu filho nasceu durante um orgasmo. — Descreve fazendo Bronck sorrir.

— Vamos, faça força. Ajuda ela papai. — Explica que quando a dor vier é para empurrar.

— E lá vem a dor... — avisa se curvando.

Sente quando o bebê sai e a dor alivia.

— Meus parabéns! O nosso Loiz nasceu. — Escutam um grito do lado de fora. — Seu irmão chegou a pouco.

— Deixa eu ver. — Bronck pede. — Olha amor que lindo.

— Toma, segura ele. — Praticamente o joga nos braços dos dois. E se levanta para pegar um berçário para o Loiz.

"Nós dois seguramos nosso menino juntos. Ele abre os olhinhos, mas ainda não chorou."

— Drª ainda não chorou. — Bronck pontua.

— Já volto. — O enrola e some com ele para outra sala.

— Ela levou o nosso Loiz. — Berriere tenta se mexer e a dor volta com força total a fazendo gritar. — Será... Bronck meu filho.

— Calma ele está sim, amor, só não chorou. — Tenta acalmá-la, porém, está tão aflito quanto ela.

— Espero que esteja tudo bem com ele. — Berriere Balbucia.

— Está sim. — Confirma.

A dor volta a fazendo gritar mais uma vez. A dr.ª volta com um sorriso no rosto.

— Está bem, só não chorou. — Testifica se abaixando. — Agora vamos buscar a Elizi. — Berriere assente.

"Bronck me alisa com carinho, me beija, faz carinho na minha barriga e dá vários beijinhos no ombro. Isso me relaxa, mas aí a dor filha da puta volta me fazendo gritar."

Mais uma vez ele ajuda...

— Olha ela vindo, vem Elizi seu irmão está com saudades de você florzinha. — Fazendo força sente um alívio. A dor some. — Isso! Olha a Elizi.

"Aí um choro invade o banheiro, meus olhos que já estavam molhados agora transbordam com as lágrimas. Fora do banheiro escutamos o choro do Loiz."

— Meu filhão. — Bronck Balbucia. — Que choro forte!

— Só estava esperando a irmãzinha.

"Elizi chora e fora do banheiro Loiz também, escuto Bronck agradecer a Deus por tudo ter dado certo e meu coração se aquece."

— Vou levá-la e já volto. — Leva a pequena deixando os dois agradecendo a Deus por tudo ter dado certo.

— Foi incrível! Estou muito orgulhoso de você meu amor. — Diz beijando seu ombro.

— Desculpa por gritar com você. — Berriere se retrata.

— Tudo bem, eu imagino que deva ser estressante. Eu não ligo para os gritos, só que esteja tudo bem. — Informa se levantando.

— Eu te amo! — Se declara.

"A dr.ª volta e retira a placenta. Saio da banheira, tomo um banho decente com o Bronck e colocamos roupas limpas. Voltamos para o quarto, meus bebês não estão lá."

— Cadê os meus filhos? — Berriere pergunta.

— Já estão vindo. — A dr.ª anuncia.

— Calma amor. — Tão nervoso quanto ela tenta manter a calma.

Tomam um susto com Oliver que entra com um sorriso travesso.

— E aí... titio chegou. — Entra como se fosse dono do lugar.

"Optei por não receber visitas, pois, passei por muito estresse e estou exausta. Todos respeitaram menos o Oliver."

— Você não sabe mesmo ouvir um não né maninho? — Berriere pergunta com um sorriso no rosto.

— Claro que sei... hum! Só não aceito... é bem diferente maninha.

Bronck e a dr.ª acham graça dele se explicando. Os bebês entram e todos babam nos berçários.

— Olha eles aí! — Berriere avisa. — Eles são lindos demais!

Estão todos focados nos bebês quando Oliver solta a pérola.

— Esse garoto nasceu durante uma gozada. — Comenta todo orgulhoso. — Será um pegador!

— Como você sabe disso? — Bronck o questiona.

— Meu Deus! Oliver. — Ruborizada exclama.

— O povo desse hospital é fofoqueiro demais. — Mente em sua explicação.

— Para com isso, você estava aqui e ouviu os gemidos sr. Bovederes. — A doutora o desmente na cara de pau. Ele começa a rir.

— Para com isso cunhado. — Segurando o riso Bronck pede para que Berriere não bata nele.

— Nunca! — Levantando um dedo Oliver se nega. — Direi sempre que eu puder! Nasceu de uma gozada. — Finaliza com um sorriso no rosto.

— Oliver Bovederes para de falar besteiras. — Berriere o repreende. — Alguém me dá uma vassoura.

— Tá! Tá! Parei. — Afirma se afastando.

Os três ficam ali por horas até que Oliver se despede e vai para casa.

(...)

Os meses passaram e Benjamin está se preparando para ir à casa da Mag para levá-la a quimioterapia, pega seu carro e vai até sua casa. Chegando lá encontra Brian trocam algumas palavras e logo vai de encontro a antiga casa do Kamael.

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