- O que a senhora gosta de fazer? - ele estava entusiasmado e tomou a iniciativa de falar comigo.
Eu sorri:
- Leio livros.
- Leitura pode fomentar o progresso das pessoas. Não é de se admirar que a senhora seja especial.
Eu realmente não sabia o que dizer, então me levantei e disse:
- Eu vou ao banheiro!
Em seguida, andei pela boate, não encontrei um banheiro, mas encontrei os conhecidos.
Lúcia e Pietro.
As duas pessoas caminhando lado a lado no corredor, não consegui evitar o encontro com eles.
Quando ela me viu, o riso de Lúcia sumiu de imediato. Olhando para Pietro e perguntou:
- Por que ela está aqui?
Pietro também ficou surpreso e balançou levemente a cabeça, dizendo:
- Quando estávamos no jardim medicinal, Guilherme havia pedido a ela para voltar e não a deixou vir.
Ouvindo isso, adivinhei que eles quiseram se reunir aqui e não quiseram que eu viesse , então eles me deixaram ir quando ainda estávamos no jardim medicinal.
- Kaira, por que você está sempre seguindo o Guilherme? Não tem vergonha? - Pietro sempre me tratou mal e falou sem escrúpulos.
Eu não queria explicar, apenas disse:
- Estou aqui com um amigo, você está pensando demais.
Sempre segui Guilherme? Eu não era tão livre...
Lúcia me olhou da cabeça aos pés, desconfiada:
- Você não acabou de abortar seu bebê? Por que anda por aqui?
- Devia estar se sentindo solitária em casa, já que o Guilherme nem tocou nela. Saiu para conhecer algum rapaz. - Pietro disse sem limites.
Franzi as sobrancelhas, cheio de raiva:
- Presidente Carvalho, você beija sua mãe com essa boca?
Não tinha simpatia para estas duas pessoas, e estava prestes a sair.
Mas fui detida por Lúcia. Ela insinuou:
- Não te vejo há alguns dias, você se tornou muito mais eloquente. Como? Ainda não assinou o acordo de divórcio? Abortou o seu bebê. Você acha que o Guilherme ficaria com uma mulher que sofreu aborto?
Estive com muita raiva, olhei para ela com desdém e ri:
- Está falando do meu aborto? Lúcia, só se passaram alguns dias e você já se esqueceu do seu bebê na barriga?
- Você... - Ela ficou corada de raiva e levantou a mão para me bater.
Eu segurei sua mão:
- Já que você finge ser inocente, deveria agir como tal. Imagino que Guilherme ficaria enojado se te visse assim.
Sacudi a mão dela, eu estava pronta para sair.
Eu não imaginava que Lúcia me prenderia aqui. Quando a soltei, ela caiu de repente, batendo na parede.
De longe, parecia um empurrão.
Por coincidência, Guilherme e Vinícius, que tinham acabado de chegar, ouviram esta cena.
- Kaira, você está louca? O que você tem contra a Lúcia? - Pietro gritou comigo enquanto ia levantar Lúcia no chão.
Que ridículo. Ela podia me repreender, mas eu não podia revidar?
- Se os olhos e o cérebro de Presidente Carvalho são inúteis, por favor doe-os a alguém que possa usá-los, não desperdice os recursos.
Este homem era muito mal-educado. Não consigo entender como Guilherme poderia ter uma pessoa assim ao seu redor.
Guilherme e Vinícius observavam com as mãos nos bolsos. Olhando para eles, eu estava com muita raiva e estava prestes a sair sem sequer um cumprimento.
Mas meu braço foi pegado por Pietro:
- Vai sair correndo depois de bater nela?
- Pietro, está maluco? Você tem prova de que eu a empurrei? Disse que eu a tinha repreendido. E vocês? - Eu já estava de mau humor e não queria discutir com essas pessoas. Sacudi a mão de Pietro e saí.
Guilherme agarrou meu pulso quando passei por ele. Eu olhei para ele.
Era claro que ele estava com raiva, a frieza estava estampada em seu rosto.
-Presidente Guilherme, e então? - Aqui senti que não era a esposa de Guilherme, mas uma estranha.
Quanto mais isso acontece, me sinto cada vez mais desconsolada.
Meus olhares para Guilherme ficavam mais frios.
- Peça desculpas! - ele mandou.
Eu estava furiosa:
- Guilherme, você está louco! Por que quer que eu peça desculpas?
- Você a empurrou! Ele falou em uma voz grossa e um pouco descontente.
Eu a empurrei? Eu falei com raiva:
- Guilherme! Se não está enxergando direito, deveria ir ao oculista.
- Kaira! - Ele me chamou, ainda em voz fria -, peça desculpas!
- E se eu não pedir? - Suprimindo minha raiva, olhei para ele, destemida por seu olhar frio.
Ele franziu as sobrancelhas e fechou seus lábios fino e disse:
- Como está indo o bar de Esther?
Me espantei. Seria isso uma ameaça? Como este homem ousa usar táticas tão desprezíveis para me ameaçar a pedir desculpas a Lúcia?
Olhei para o rosto do homem, com um leve sorriso que exibia um bigode recente, até mesmo um pouco sensual.
Mas, naquele momento, eu não queria admirar o seu rosto pois uma frieza havia inundado meu coração e, por um instante, eu disse:
- Certo, peço desculpas.
Soltei sua mão e fui até Lúcia, disse, suprimindo todo o meu ressentimento:
- Sinto muito!
Lúcia pareceu piedosa e indefesa neste momento, como se eu a tivesse realmente intimidado.
Pietro, que estava ao lado, disse depois de eu pedir desculpas:
- É suficiente pedir desculpas após bater numa pessoa? E então se pode desculpar após matar uma pessoa? Para que serve a lei?
Vá se foder.
Eu estava realmente refreando toda minha raiva e, olhando para ele, disse em uma voz fria:
- O que mais você quer?
Ele apertou os braços e disse, com um sorriso forçado:
- Tem uma formalidade entre nós. Quem fez mal, tem de se desculpar com sinceridade. Pode pedir desculpas pagando uma festa para todos nós. Vamos perdoá-la!
Vá se foder.
Que desculpa é essa?
- Pietro, não seja ridículo! - Vinícius disse, assistindo à confusão de perto, e franziu seus sobrolhos.
Pietro não lhe olhou, mas para Guilherme, dizendo:
- Guilherme, o que acha?
O olhar desconfiado de Guilherme pousou em mim, arqueando suas sobrancelhas, e depois olhou para Lúcia:
- O você acha para lidar com isso?
Lúcia abaixou ligeiramente a cabeça, sua voz era baixa, mas todos podiam ouvi-la:
- Afinal de contas, Kaira é a sua esposa, então faça o que você quer, Guilherme.
Mas que putaria!
Furiosa por dentro, olhei para Pietro e disse:
- Diga, onde vamos beber?
Vinícius caminhou à frente e me olhou com estranheza:
- Você quer morrer?
Eu entendi, ele receava que a bebida fizesse mal ao bebê.
Pietro tinha medo de que Vinícius impedisse e disse a ele:
- Vinícius, não se intrometa! - Depois me olhou e disse:
- Vamos, Sra. Sanches!
Em seguida, chegamos à sala privada que tinham reservado com antecedência.
Para me embromar, Pietro pediu dez garrafas de whisky e duas caixas de cerveja!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Labirinto de Amor
que livro horrível, terror macabro, tive pesadelo vou excluir...
Realmente muita confusa...
Eu fiquei tipo??? essa mulher é trouxa só pode. Bom não é meu tipo de historia.....
Você começa a ler empolgado, mas dps fica tipo, não aguento maisss. Kkkkk, confuso d+...
É um livro, que no começo é muito bom, mas depois se perde. É como se pegassem vários livros, mostrassem tudo e desse essa história. Acaba ficando muito, mas muito chata....