Acordei de mau humor.
Além de não ter conseguido dormir direito, ainda tenho que carregar comigo o desejo contido pela Celine.
Já faz muito tempo que não acordo assim, pois antes, sexo pra mim resolvia qualquer coisa, mas agora precisa ser sexo com a pessoa certa.
- Eu espero que essa garota não apronte nada hoje, ou eu não respondo por mim.
Fui pra universidade, com cara de poucos amigos, eu passei pelos corredores com a cara tão séria, que as alunas vinham com a intenção de se aproximar de mim, e logo desistiam.
Eu só escutei os cochichos, e os falatórios, como se elas fossem discretas o bastante pra eu não ouvi-las
" O que deu nele"?
" Sei lá, mas aposto que mudo essa cara rapidinho quer ver"?
- Agora não Monique, falei de forma grosseira, assim que vi ela tentando se aproximar.
Monique: Credo Kyle, que mau humor.
- Eu já disse que agora não Monique.
Ela fez cara de raiva, enquanto eu tentei chegar na minha sala o mais breve possível.
Ainda faltavam vinte minutos pra aula começar, e a sala estava vazia.
Respirei fundo, tentando não deixar extravasar a raiva que eu estava sentindo de mim mesmo, por ser tão idiota ao ponto de enlouquecer pela buceta de uma garota.
Talvez se eu comê-la uma única vez, eu esqueça ela de vez igual eu esqueço das outras.
Mas não, se eu fizer isso, estarei mostrando pra ela que eu perdi.
- Porra!
O sexo de ontem foi ótimo, mas não mudou em nada essa obsessão que passei a sentir pelo corpo, pelo cheiro e até pelo jeito da Celine.
Como mudaria? aquele corpo não era o dela, e só Deus sabe quantas rôlas entraram naquela buceta de ontem.
Sem contar que eu sinto uma vontade incontrolável de beijar a Celine, coisa que eu acho íntimo demais pra estar fazendo.
Mas aquela boquinha, deve fazer mil maravilhas.
- Puta que pariu, agora não. Falei pra mim mesmo, ao perceber o meu pau respondendo aos meus pensamentos.
- Que garotinha Cretina, falei um pouco alto, tentando esvaziar um pouco da raiva que eu estava sentindo.
Celine: Eu espero que você não esteja se referindo a mim professor Kyle, pois sou insolente e grosseira apenas com quem merece.
Ela entrou na sala, vestindo uma saia de couro curta, uma bota de cano curto, e uma blusa branca colada no corpo.
Eu estava prestes a explodir, e ela precisava sair rápido de perto de mim.
- A aula ainda não começou, e eu quero ficar sozinho Celine, saia por favor.
Falei desviando o olhar dos peitos dela, pra mesa, evitando assim, o meu desejo de chupá-la ali mesmo.
Celine: Eu só vou deixar as minhas coisas na cadeira professor, tenho coisas mais importantes pra fazer do que ficar aqui aguentando a sua crise de meia idade.
- Eu tenho 27 anos garota. Falei com raiva.
Celine: Ela ignorou o que eu falei, colocou as coisas na cadeira e deu as costas, caminhando até a porta onde vi um dos meus alunos da outra sala beijando o rosto dela.
- Caralho, era só o que estava faltando, esse filho da puta rondando ela.
Srt. Celine, venha aqui por favor.
Falei alto o suficiente pra ela ouvir.
Ela olhou pra mim, e revirou os olhos, o que me deixou possesso.
Ela não me obedeceu, e saiu com ele, e eu não consegui controlar a raiva, e bati na mesa com força.
O ódio me consumiu, e eu senti vontade de castigá-la da maneira mais dolorosa possível.
Eu não podia ir atrás dela, pois o meu pau estava duro, o que me fazia sentir mais raiva ainda.
Os alunos começaram a entrar na sala, e iam se acomodando, menos a Celine.
Comecei a ficar tenso, imaginando mil coisas, como se ela fosse propriedade minha.
Faltando apenas um minuto pro início da aula, ela entrou, desborrando o batom vermelho que ela havia passado, o que me deixou louco.
Fechei a mão, e senti a minha respiração falhar.
Ela olhou pra mim, como se quisesse me passar algum recado, e fez questão de sentar na minha frente, pra provar que eu não a intimidava.
- Filha da puta do caralho.
Fiquei com vontade de pegá-la pelo braço e exigir uma explicação de onde ela estava e o que ela estava fazendo.
Olhei pro meu pau, que não me dava descanso, muito pelo contrário, ele estava quase pulando fora.
Eu senti vontade de fudê-la, até ela pedir clemência.
Como teríamos prova no dia seguinte, eu tive como desculpa, revisar a matéria da prova.
Então não precisei levantar da mesa.
Eu sabia que nos últimos dias, a Celine não havia prestado atenção em nenhuma aula minha, então como eu não posso me vingar dela, a fudendo com força, vou enchê-la de perguntas que provavelmente ela não saberá responder.
- Bom turma, vamos pras perguntas.
Srt. Celine, o que a constituição de 1787 estabeleceu?
Ela me deu um sorrisinho esnobe, e respondeu.
Celine: Ela definiu questões centrais, como a república presidencialista federativa, a divisão dos três poderes: executivo, legislativo e judiciário, unificação do sistema monetário e de medidas, criação da Suprema Corte e o sistema de eleição do chefe de Estado e do Governo.
Acertei professor?
Sim, ela havia acertado, e eu pude ter a certeza que ela responderia certo, todas as outras que eu viesse a perguntá-la, mas eu não iria perder a oportunidade de atingi-la.
- Muito bem Srt. Celine, apesar de ser atrevida e mau educada, pelo menos é estudiosa.
A sala toda começou a rir e o sorrisinho esnobe dela sumiu na mesma hora.
Mas eu tinha acabado de cutucar o cão com vara curta.
Celine: É o mínimo que posso fazer, pra não precisar abrir as pernas pro meu professor pra conseguir tirar notas boas.
Eu sou boa demais pra precisar descer a esse nível.
- Pronto, foi o suficiente pro caus se instalar.
A sala virou uma bagunça depois disso, os rapazes acusando as garotas da sala, as garotas se defendendo, praticamente se entregando a essa acusação indireta, enquanto eu e a Celine ficamos nos encarando de forma ameaçadora, como se a nossa guerra estivesse longe de terminar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O professor e a virgem ninfeta
Caralho eu amei demais...
Parabéns pelo livro, é viciante sua escrita. Já estou no terceiro livro. A Celine é simplesmente maravilhosa!...
Eu esperei mais continuação aneeeem...
Eu amei história dois você é uma escritora maravilhosa parabéns sol Rodrigues....
Gostei demais da história, Cheio de nuances, com muito conteúdo... muito Obrigado por nos emprestar o seu talento, e também por Não enrolar. Você deixou a história limpa e sem Rodeios... Simplesmente amei......