O professor e a virgem ninfeta romance Capítulo 28

Eu fiquei tão ansiosa em saber que eu vou ganhar um apartamento, que quase não consegui dormir.

Acordei pensando que nada iria estragar o meu dia, nem mesmo o professor kyle.

- Bom dia mãe, pai?

"Bom dia"

Mãe: Que animação toda é essa? tem haver com o rapaz da universidade?

Pai: Rapaz? que rapaz?

- Oh mãe? por favor né?

Mãe: O que foi? era segredo?

- Segredo não é, mas não é um assunto que eu gosto de falar.

Pai: Agora quero saber que garoto é esse.

- É um cara que me chamou pra sair, mas ainda estou pensando se vou ou não.

Pai: Ele já sabe que você é antissocial?

- Pelo amor de Deus, vocês amanheceram o dia torrando o meu juízo. Falei rindo e eles acompanharam.

Terminei de merendar e fui pra universidade, mas quando cheguei lá, senti uma movimentação estranha, as seguidora do Kyle todas reunidas, cochichando.

" Fiquei sabendo que ele não vem hoje ", falou uma.

" Ele nunca faltou antes ", falou outra.

" O que será que pode ter acontecido "? perguntou mais uma.

- Que droga, será se estão falando dele?será se isso tem haver com a joelhada que dei nele? pensei.

Eu não teria aula dele, e também não fiz amizade com ninguém ainda pra perguntar, como vou saber se estavam falando mesmo dele?

Fui pra sala, e logo a aula começou, fiquei meio dispersa, preocupada de ter causado alguma coisa grave nas bolas do Kyle.

Na pausa, andei nos corredores tentando prestar atenção nas conversas.

" Ele realmente faltou, parece que teve um problema pessoal, eu sei onde ele mora, no fim da aula vou lá ", escutei a loira falsificada que vive no pé dele falando.

- Filha da puta, falei sentindo o meu sangue ferver.

Eu sabia que era muita loucura da minha parte, mas eu iria segui-la pra saber onde ele morava, pra depois eu ir visitá-lo e ver o estrago que eu fiz.

Após a aula, fui até a outra sala e esperei a puta da loira sair, depois caminhei tranquilamente atrás dela sem deixar ela perceber que estava sendo seguida.

Vi ela entrar no carro dela e rapidamente fui caminhando pro meu, esperei ela sair e fui atrás, um pouco distante pra ela não perceber.

A segui por uns 10 km, quando finalmente ela parou.

Ela estacionou o carro e atravessou a rua, indo em direção a uma casa, muito bonita por sinal.

Fiquei dentro do carro, prestando atenção nas ações dela, ela tocou a campanhia, e ninguém atendeu.

Ela tentou por mais duas vezes, e ninguém a atendeu, até que ela desistiu, voltou pro carro dela e foi embora.

Eu pensei em ir embora também, mas optei por tocar a companhia pra ter certeza que aquela casa era realmente a dele.

- E se não for? o que eu vou dizer pra quem me atender?

Caminhei até a porta e fiquei olhando pra ela por uns três minutos, até que tomei coragem e toquei a campanhia, a porta se abriu na mesma hora pra mim, até que me dei conta da câmera.

- Estou sendo observada, e se eu entrar aí dentro e não for ele? pensei.

Na mesma hora senti o meu celular vibrar no meu bolso, olhei a tela e vi que era uma mensagem do Kyle.

"Entre".

- Ótimo, pelo menos não é um maníaco.

Entrei prestando atenção nos mínimos detalhes da casa, ele era cuidadoso e tinha um excelente gosto, a decoração era impecável.

A sala estava vazia, e a casa era grande, eu não sabia onde procurar.

Então recebi uma outra mensagem.

" Entre na segunda porta a direita ".

Segui a dica dele e fui até a porta indicada e entrei.

Ele estava deitado, com uma bolsa dentro das calças.

Fiquei um tempo parada na porta, olhando pra ele.

Kyle: Veio ver como ficou a sua arte?

Me aproximei da cama, e não me aguentei, comecei a rir descontroladamente.

Kyle: Você é muito louca garota, falou querendo rir também.

- Me desculpe, mas você pediu por isso.

Kyle: Você tem noção do tanto de dor que você me causou?

- A intenção era realmente essa Kyle, você tem que aprender a respeitar o espaço e as decisões das pessoas.

Kyle: Desde quando você precisa manter distância de mim Celine?

- Desde quando as suas atitudes começaram a me machucar.

Kyle: Que atitudes?

- Ah, por favor, não seja sinico, você me trata como sua propriedade sendo que eu não sou propriedade de ninguém, exige de mim satisfações, sendo que eu não te devo nada, você se aproveita do meu corpo, e por eu não dar aquilo que você quer, você trepa com a primeira que vê pela frente.

Kyle: Isso poderia ser facilmente resolvido se você me pedisse pra fazer com você o que tanto você deseja.

- Eu desejo? você deseja. O que eu sou pra você? um jogo?

Kyle: É exatamente isso que você é Celine.

Ouvir isso dele, foi como receber vários golpes no coração, e doeu na alma.

- Então é isso que sou pra você? que bom saber, pois isso potencializa a minha decisão de manter distância de você.

Dei as costas pra ele, já sentindo os meus olhos marejados.

Kyle: Celine, espera, me desculpa eu...

Celine, volta aqui por favor.

Eu não quis ouvir mais nada dele.

Sai da casa dele disposta a nunca mais voltar, eu já tinha ouvido o suficiente e eu não nasci pra ser jogo de ninguém.

Entrei no meu carro, e fui pra casa, sem conseguir segurar o choro.

Assim que cheguei em casa, fui direto pro meu quarto, deitei na minha cama e desabei.

Definitivamente, não dava pra criar nenhuma expectativa com o Kyle, esse professor maldito.

- Burra, Burra, Burra

Quantas vezes você tem que ser humilhada pra se tocar que você é só mais uma na lista de conquistas dele?

Falei pra mim mesma, tentando me convencer disso.

Eu já estava cansada de dizer que não vou mais fazer uma coisa e acabar fazendo.

- Onde eu estava com a minha cabeça quando eu decidi ir atrás dele?

Não demorou muito pro meu celular começar a tocar incessantemente, eu nem cheguei a olhar a tela pra saber quem era, pois eu tinha certeza que era ele.

Passei o restante da tarde deitada, não tinha nem tomado banho ainda, e acabei pegando no sono, quando eu acordei, já era 20:00, e me lembrei que eu estava apenas com o café da manhã.

Fui tomar um banho e me olhei no espelho, e vi que era impossível descer com o rosto tão vermelho e inchando, preferi deitar na cama e tentar dormir novamente, eu teria que ignorar a fome pra evitar perguntas que certamente os meus pais fariam.

Eu já estava quase dormindo de novo, quando a minha mãe foi até o meu quarto, eu fingi que estava dormindo pra ela não me acordar, depois ela saiu, e finalmente me deixei levar pelo sono, pois eu não aguentava mais sentir dor.

A dor que dá na alma é a pior.

E eu que pensei que nada estragaria o meu dia.

Quanta inocência.

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