O professor e a virgem ninfeta romance Capítulo 30

Já perdi as contas de quantas vezes eu acordei, dizendo que iria agir de maneira diferente, e acabei fazendo a mesma coisa.

Eu já havia batido o recorde de burrices, e precisava parar de agir feito uma idiota.

Quando eu desci pra tomar café da manhã, os meus pais já haviam saído pro escritório.

- Bom dia Graça

Graça: Bom dia Celine, acordou melhor hoje?

A Graça é uma mulher super discreta, ela me viu várias vezes chegando da universidade com cara de poucos amigos, mas ela nunca comentou isso com os meus pais.

- Acordei com sangue nos olhos Graça, mas nada tão diferente dos outros dias não, eu não sei como estou fazendo direito, pensando a toda hora em matar alguém.

Falei colocando uma fatia de torrada na boca.

É claro que a Graça conhecia o meu humor, e sabia que eu não teria coragem de matar nem uma mosca.

Graça: Controla esse seu gênio, antes que ele controle você Celine.

- Só se eu nascesse de novo Graça, não existe jeito pra mim não.

Nós duas rimos.

Fui pra universidade com vontade de causar desordem e destruição, tirei a minha cara de deboche da gaveta, e voltei a ser a Celine dona de si, ao invés da Celine vítima das circunstâncias, ou melhor, vítima do professor cafajeste.

Quando cheguei na Universidade, o Kyle ainda não havia chegado, e por ser uma quarta-feira, eu iria ter aula com ele.

Fui pra minha cadeira do terror, a mesma que eu sempre sentava, de frente pra mesa dele.

Assim que ele chegou, passou logo a visão em mim, ele estava andando normalmente, parecia estar pronto pra outro golpe, eu daria sem nenhum peso na consciência, se ele se atravesse a me incomodar.

Kyle: Bom dia galera.

Todos responderam, e logo depois começaram a sessão de perguntas das putinhas que tinham na sala.

" O que houve Ky, que você não veio ontem" ?

" Você está bem Ky "?

" Você nunca faltou, o que houve "?

Ele olhou pra mim, e logo depois respondeu as perguntas.

Kyle: Eu tive um problema pessoal, e se é pessoal, sem perguntas, tudo bem? vamos começar a aula.

Ele voltou a olhar pra mim, e desceu o olhar até as minhas pernas.

- Filho da puta, que golpe baixo. Pensei, sentindo o meu corpo reagir.

Se eu sou só um jogo pra ele, então vamos ver se ele sabe jogar.

Abri as minhas pernas, afinal, não era pra elas que ele estava olhando?

Na mesma hora ele desviou o olhar e sentou detrás da mesa dele, o que deixava claro o quanto eu o tinha atingido.

Ele tentou continuar dando a aula dele sentado, mas eu continuei com as pernas abertas, o que dificultou a concentração dele.

No fim da aula, eu me levantei e ele continuou sentado, quando eu dei os primeiros dois passos, ele me interrompeu.

Kyle: Voltamos ao início agora?

Eu o olhei, mas não o respondi, continuei caminhando em direção a porta, tentando ignorar totalmente a existência dele.

Assim que chegou no corredor, encontrei o Luke, que logo veio me dar um beijo no rosto.

Luke: Celine, você está linda princesa.

É claro que essa cantada barata jamais iria me atrair em ocasiões diferentes a essa, mas como estar ao lado dele, fazia o professor pirar, eu dei abertura.

- Obrigada Luke, adoro quando você me elogia desse jeito.

O Kyle saiu da sala, e nossos olhares se cruzavam, e eu podia jurar que ele me mataria naquele momento se tivesse oportunidade.

Eu desviei o olhar e passei a olhar pro Luke, que estava falando algo que eu não consegui prestar atenção.

Luke: E aí? o que você me diz gatinha?

Fiquei super perdida, sem saber o que deveria responder, e fui salva pelo toque avisando pra voltarmos pras salas.

- Depois eu converso melhor com você sobre isso. Falei fugindo da conversa e indo pra minha sala.

As aulas seguiram normalmente, assim como na matéria do Kyle, eu também estava indo muito bem em todas as outras, como deveria ser.

No fim da manhã, eu fui pro meu carro, olhando pra trás, pra saber se eu não estava sendo seguida, não sei se fiquei aliviada, ou se fiquei decepcionada pelo fato do Kyle não ter ido atrás de mim.

Entrei no carro e fui pensando até chegar em casa, já faziam quatro dias que a Karen não ligava pra mim.

E eu fiquei preocupada por eu ter demorado a me dar conta disso.

Assim que cheguei em casa, fui pro meu quarto, tomei um banho e desci pra almoçar.

- Até que enfim um dia sem lágrimas, falei sentando, enquanto a Graça colocava a minha comida.

Graça: Não me diga que conseguiu matar alguém?

- Eu ainda estou matando Graça, a morte dele tem que ser lenta e dolorosa.

Nós duas rimos.

Almocei tranquilamente, depois fui pra varanda pra tentar falar com a Karen.

Karen: Oi Celine.

Eu achei estranho a forma como ela me atendeu, ela foi formal demais pro meu gosto.

- O que você tem Karen? e não adianta você me falar que não tem nada, pois você passou quatro dias sem me ligar, e me atendeu agora me chamando pelo nome, e pra você eu sou " Vaca" e não Celine.

Ela demorou um pouco pra falar algo, como se estivesse pensando no que me dizer.

- Não faz eu ir até o seu apartamento Karen, abre a porra dessa boca.

Karen: Eu estou com raiva de você, pronto, falei.

- Com raiva? o que foi que eu te fiz? se é porquê eu fui embora cedo naquele dia, eu já te disse que eu não estava bem.

Karen: E porquê você não estava bem Celine? qual foi o real motivo pra você ter ido embora?

Dessa vez foi a minha vez de ficar calada, é claro que ela sabia de alguma coisa, se não, ela não estava me perguntando.

- Tá bom vai, o que é que você sabe?

Karen: Como você se atreve a não me contar nada sobre o seu envolvimento com o seu professor? Eu te conto tudo Celine, você não deveria ter escondido isso de mim.

Ela parecia estar mesmo chateada.

- Primeiro, eu não estou me envolvendo com ele, segundo, como você sabe disso?

Karen: O seu queridissimo professor é amigo do Eduardo, e os dois estavam na balada, e ele me falou que você pegou ele fudendo outra, e que por isso você foi embora, agora me explica Celine, como vocês dois não tem nenhum envolvimento, e você saiu feito louca da balada?

- Esse cretino não tinha que ter te falado nada, e o que tenho com ele é difícil de explicar.

Karen: Ah não Celine, não venha você também dizer que é complicado, eu quero saber quando e como isso começou.

Passei quase uma hora, tendo que explicar tudo pra Karen, ela estava parecendo o Kyle, me exigindo satisfações.

Karen: Que cara mais escroto, como que você deixou isso chegar a esse ponto Celine?

- Também não sei Karen, mas estou pensando na minha próxima vingança.

Karen: Pois eu acho que eu tenho a vingança perfeita pra você.

Eu já fiquei tensa, pois a Karen quando decidia ser do mau, ela conseguia ser bem pior do que eu.

- Estou ouvindo.

Karen: Hoje, eu estava na academia de manhã bem cedo, e o Eduardo apareceu por lá.

A mulher dele estava falando com algumas meninas, e o Eduardo foi pro escritório dela com o celular no ouvido, olhou pra mim e deu uma piscadinha.

Mas você sabe o quanto sou curiosa não sabe? eu fui pra perto da porta, e consegui ouvir a conversa dele, e com certeza ele estava falando com o Kyle.

- Como você sabe? o que você ouviu?

Karen: Ele disse que como ele tinha ido embora cedo da balada, ele poderia ir com ele hoje a noite em uma casa de Swing pra comer algumas bucetas.

Eu queria esganar ele quando ouvi isso, mas não podia, pois a mulher dele estava lá.

- Eu não acredito nisso, mesmo depois de tudo o que falei, ele ainda vai ter coragem de ir pra uma casa de Swing? que ódio, mas e então? qual é o plano?

Karen: Pensei de nós duas irmos também, isso os deixaria loucos.

- Karen, eu sou virgem cacete, você quer quer eu perca a minha virgindade em uma casa de Swing com um estranho?

Karen: Celine, deixa de ser lenta.

E claro que nós duas não vamos trepar com ninguém, mas vamos fazê-los pensar que sim, basta tirarmos alguma peça de roupa e fazê-los ver isso, que será só questão de segundos pra eles nos tirar de lá, feito dois doentes possessivos.

- Huuum, isso pode dar certo.

Karen: Claro que vai dar certo. A intenção é estragar a noite deles Celine, eu conheço o Eduardo, ele vai pirar ao ver isso, e pelo que você acabou de me dizer, o Kyle quer te comer, mas quer ouvir você pedir, porém ao menor sinal que você vai dar pra outro, ele vai repensar essa decisão.

- Ainda bem que eu sou tua amiga Karen, tu é muito diabólica.

Karen: Consigo ser ainda pior quando o assunto é macho escroto.

- E como vamos saber qual casa de Swing eles vão? tem várias por aqui.

Karen: Eu coloquei um localizador no celular do Eduardo sem ele saber Celine, se ele for pro inferno, eu sei que ele tá tendo um caso com o capeta.

- Meu Deus do céu, e tô com medo de você, sério.

Karen: Ah, é bom ter mesmo, você não sabe o que eu posso fazer com você se você esconder alguma coisa de mim de novo.

Nós duas rimos.

- Então tá combinado, que horas você passa aqui?

Karen: Eu já estou aqui, abre a porta, nós vamos comprar umas lingeries agora, pra acabar com a estrutura desses filhos da puta.

Eu corri até a porta, e ela já estava descendo do carro.

Nós entramos, e ela me esperou enquanto eu trocava de roupa.

Peguei o meu cartão e fomos direto pro shopping.

Passamos por quatro lojas diferentes, até eu encontrar uma langerie cinta liga vermelha, totalmente ousada.

Karen: Puta que pariu Celine, o Kyle vai morrer, é sério.

- Espero que morra mesmo, só assim ele para de encher a porra do meu juízo.

A Karen escolheu uma bem parecida com a minha, mas a dela era preta.

Depois de comprarmos, fomos novamente nos depilar, a maldade já tinha tomado conta das nossas almas.

Chegamos em casa no fim da tarde.

Karen: Tenta ficar pronta por volta das 21:30, é o horário que ele costuma sair, quando eu souber o local, eu te aviso pra você ir direto pra lá.

- Tudo bem.

O Kyle podia até estar vencendo, mas ganhar de virada é bem mais gostoso.

Ele não perde por esperar.

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