Permaneça, Querida romance Capítulo 19

A vendedora hesitou de início, mas não se atreveu a ofender Kelsey, porque ela parecia muito calma. No entanto, ao ouvir o que Queena dissera, sua atitude mudou imediatamente.

"Sinto muito, senhorita. Essas duas senhoras compraram o vestido primeiro. Por que você não procura por outros?"

A vendedora achava que uma mulher que havia sido presa deveria ser difícil de se lidar e não teria dinheiro. Portanto, era melhor economizar tempo, e ela planejava fazer Kelsey ir embora.

"Uau, como pode sua loja expulsar um cliente assim?" Kelsey a olhou friamente.

"Hum, e que tipo de cliente é essa, que nem sequer consegue pagar a conta? Uma mendiga iria acabar com o bom humor dos clientes de verdade, e daí ninguém mais compraria aqui!" Leila satirizou.

Vendo isso, Queena tentou amenizar a situação com um sorriso relutante. "Veja, querida, gostamos muito desse vestido. Hmm... Podemos fazer assim: compramos outra peça para você como forma de compensá-la, pode ser?"

"Tia, você é muito gentil para tirarem vantagem de você desse jeito!" Leila disse.

Kelsey observou as duas pessoas à sua frente com calma e sorriu com desdém em seu coração, pensando que elas eram atrizes muito boas.

Sem mais delongas, Kelsey pegou o cartão que Healy dera a ela. "Não posso comprar nada em sua loja com este cartão?"

A expressão desdenhosa da vendedora congelou quando ela viu o cartão. Ela analisou a parte da frente, a de trás e até a marca antifalsificação. Era absolutamente verdadeiro!

Além disso, era um cartão preto global de edição limitada emitido pelo Citi, e a taxa anual dele era de mais de US$ 20.000! As pessoas comuns não poderiam nem pedir um daqueles, mesmo se fossem ricas! Era a primeira vez que a menina via um desde que começara a trabalhar ali.

Será que ela havia julgado mal aquela mulher? Seria ela na verdade uma senhora de alto escalão disfarçada?

Sem ousar negligenciar aquela cliente, a atitude da vendedora mudou de imediato. Ela pegou o vestido e entregou-o à Kelsey, "Senhorita, quer experimentá-lo?"

Kelsey não disse nada e olhou para os rostos envergonhados das duas mulheres. Alguns segundos depois, respondeu: "Claro."

"Deixe-me levá-la ao provador." A vendedora disse.

Kelsey a seguiu, mas foi interrompida por Leila, que gritou com raiva: "Como você conseguiu esse cartão? Admita, quem te deu ele?"

Leila não conseguia acreditar que Kelsey pudesse viver uma vida melhor do que a dela. Inconscientemente, ela mentiu para atacar Kelsey.

Ao ouvir isso, Queena pareceu perceber algo. "De que bobagem você está falando? Um homem velho? Kelsey é livre para amar, mesmo um homem um pouco mais velho do que ela."

Ouvindo isso, Kelsey de repente se virou e gritou: "Como é?"

Os olhos de Kelsey estavam tão aguçados com uma raiva indisfarçável, que botaram medo em Leila. No entanto, ela fingiu ser mais agressiva. "Ah, eu estava errada."

Kelsey semicerrou os olhos e Leila acrescentou: "Não é dado, mas sim roubado! O velho não seria tão cego. Afinal, ela foi presa. Não é estranho para ela roubar algo."

Ao dizer isso, Leila achou estar certa, então pegou o cartão das mãos da vendedora. Na parte de baixo, ela viu que estava gravado a laser o nome LOUIS.

Ela parecia ter descoberto um tesouro. "Tia, olha, este é o cartão da família Louis. Ela é inimiga deles. Como seria possível que eles lhe dessem dinheiro? Só pode ser roubado!"

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