Permaneça, Querida romance Capítulo 20

Queena também foi dar uma olhada, e seu rosto ficou sombrio. Depois de pensar um pouco, ela achou que era muito possível. Talvez a família Louis não tenha feito nada com Kelsey, mas ela tinha que ser insaciável. Roubara o cartão preto deles, pois queria gastar o dinheiro e, por isso, fugira.

Se a família Louis descobrisse sobre isso, a família Winston sofreria!

"Kelsey, eu não me importo se você fizer qualquer outra coisa. Mas se você roubar algo da família Louis, não posso te perdoar mais!" Queena tentou persuadir Kelsey.

Kelsey desaprovou as histórias que elas criaram. "Não fale bobagem sem provas. Você não tem medo de ser pega por fazer acusações falsas?"

"Que tipo de provas? Esse cartão é prova o bastante!"

A voz alta de Leila atraiu muitos espectadores. Nessa hora, também apareceu o gerente da loja. "O que aconteceu?"

"Essa ladra roubou o cartão da família Louis para gastar dinheiro e foi pega por nós no flagra. Como você vai lidar com isso?"

Quando o gerente ouviu "família Louis", seu rosto congelou. "Vou chamar a polícia."

Leila olhou para Kelsey, orgulhosa.

Kelsey não tentou se defender, pois era direita e não tinha medo de nada.

Depois de um tempo, a polícia chegou. Devido ao grande volume de dinheiro, foram todos encaminhados para a delegacia.

No caminho, o celular de Kelsey tocou.

"Onde você está? Comprou o que queria?" Healy pedira a Carson para verificar a conta e descobriu que ela não comprara nada.

Então, ele estava impaciente.

Isso era muito hipócrita.

"Estou na viatura. Eles alegaram que o cartão foi roubado e estão me encaminhando para a delegacia para me interrogarem", respondeu Kelsey, sem emoção.

Era culpa de Healy. Se ele não a tivesse forçado a cortar as roupas compradas por Aesop, ela não teria encontrado aquelas duas mulheres estranhas que queriam rir dela.

Healy ficou em silêncio por um momento. "Qual delegacia?"

Depois que Kelsey disse a ele, ela desligou o telefone. Ela se sentiu ridícula por pensar que Healy, que estivera ocupado com trabalho o dia inteiro, viria ajudá-la.

Era impossível.

"Humph, você é uma boa atriz. Você conseguiu alguma outra pessoa comum para atuar como um membro da família Louis?" Leila achava que Kelsey era uma ladra e a satirizou novamente.

Kelsey a ignorou. Logo, elas chegaram à delegacia.

Encarando as costas de Kelsey, Queena a olhou com desdém, já que havia alguém que ela conhecia ali que com certeza condenaria Kelsey por um crime grave.

Kelsey saiu do carro e percebeu que algo estava errado. Um policial a levou diretamente para a sala de interrogatório escura, e uma lâmpada apontava para seus olhos. "Diga-me, como você o roubou?"

"Eu não roubei nada!"

Kelsey respondeu de imediato: "Já disse, sou inocente".

"Inocente? Quer mesmo que acreditemos que a família Louis deu o cartão preto para uma mulher que bateu no sucessor deles e depois escapou? Você não sabe quem é?"

Kelsey logo entendeu que aquela pessoa provavelmente tinha sido subornada, o que significava que ela teria que condená-la, acontecesse o que fosse.

Algumas gotas de suor escorreram por sua testa, mas Kelsey ainda insistiu, "EU NÃO ROUBEI NADA!"

Pelos 30 minutos seguintes, Kelsey continuou repetindo essa frase. Ela era inocente. Como ela poderia admitir um crime nada prático?

"Droga, ela é tão forte. Talvez eu devesse tentar tirar a confissão por meio de tortura." pensou o policial que a interrogou, e que estava perdendo gradualmente a paciência. A líder dissera que ela devia confessar a culpa naquele mesmo dia. Se ele não conseguisse fazê-la admitir, seria punido.

Kelsey olhou para ele, com medo, e gritou: "O que você está fazendo? É contra a lei extorquir confissões por meio de tortura!"

"Então por que você não admite sua culpa?" O homem sorriu e se aproximou de Kelsey lentamente.

O bastão elétrico em sua mão tinha um brilho estranho. Esse tipo de arma não deixaria cicatrizes, mas deixaria as pessoas com muita dor. Era sua arma secreta.

"Não vou admitir, não roubei nada!" Kelsey disse, teimosa. Neste momento, a porta foi aberta com um chute. Healy analisou a sala, e seus olhos pousaram no rosto de Kelsey, pálido e frio devido ao do medo.

"Eu dei o cartão para ela. Isso é evidência o suficiente?"

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