Vanessa romance Capítulo 19

Vanessa de Paula

__ Minha fia eu num vou entrar nessa caixa de metal não, isso vai cair com nós tudinho dentro! A única coisa que foi feita para voar é os passarinhos e não um troço desse!

__ tia Lurdes esse é meu jatinho e ele é seguro não vamos cair, eu prometo, você confia em mim?

Ele da uma piscadinha de olho para tia Lurdes que suspira alto se derretendo inteira, filho da mãe está jogando charme para minha tia que caiu feito um patinho,

__ se o Príncipe russo está falando eu vou confiar, afinal ele tem cara que sabe das coisas!

__ tia isso não vai cair porque sua sobrinha está dizendo, você não devia dar muita atenção ao que esse senhor fala!

__ sim tia Lurdes eu entendo das coisas venha comigo.

Miguel fala e dá o braço para minha tia, eles entram no jatinho juntinhos o que me faz revirar os olhos.

desde que minha tia falou que ele podia chamá-la de tia, Miguel não para de fazer isso, é irritante ouvir ele chamando tia Lurdes para cá e para lá todo tempo.

A viagem é rápida pois de jatinho tudo é mais prático sem falar no conforto.

__ qualquer coisa que precisarem é só me falar e serão atendidas!

__ não vamos precisar de nada, pode ir cuidar da sua vida senhor Prado que dá minha e da minha tia cuido eu!

Falo já não suportando toda essa conversa fiada.

__ obrigada russo!

Já cansei de falar para tia Lurdes que o senhor Prado não é russo, Mas ela continua chamado ele assim de russo aloirado.

__ foi um prazer acompanhar as belas damas.

Ele como um belo conquistador barato planta um beijo na palma da mão de tia Lurdes em seguida beija a minha mão, me olhando nos olhos intensamente como se pusesse desvendar cada segredo guardado em meu íntimo, sem seguida vai embora.

__ pensei que nunca mais o sr inconveniente iria embora!

Falo caminhado com minha tia até o apartamento.

__ você mora nessas casas uma em cima da outra?

Tia Lurdes pergunta desconfiada, afinal ela nunca viu um apartamento, onde ela vive não existem essas coisas são só casinhas simplesinhas.

__ sim tia, chama-se apartamento e eu moro em uma dessas casinhas ali em cima.

__ e isso é seguro? Se essas casinhas ficarem frouxas e caírem tudo em nossas cabeças?

__ não vai cair nada tia, elas são bem feitas, tem uma boa base e tudo feito com concreto, estamos seguras!

__ você não deveria confiar tanto, isso é um tanto esquisito.

Ela fala desconfiada e vai subindo comigo.

O problema é que eu não confio tanto e não estou me referindo ao apartamento, essa palavra confiança não faz parte do meu dicionário.

Entro com tia e tenho orgulho do meu apartamento, é acolhedor e bem cuidado, tem uma sala espaçosa e uma cozinha pequena, dois quartos, uma varanda e uma área de serviços.

__ tia pode colocar suas coisas nesse quarto, só não tem banheiro, o banheiro é no final do corredor.

Só o meu quarto tem banheiro, o de hóspedes não tem.

__ que quarto mais mimoso pingo!

Ela fala olhando tudo com curiosidade.

__ quem bom que gostou tia, pode ficar a vontade, vou preparar algum lanche para jantarmos.

Deixo tia Lurdes na cozinha e vou até a geladeira olhar o que tem para comer, fico pensando tudo e amanhã mesmo vou marcar uma consulta medica para tia Lurdes, quero vê-la curada e bem afinal ela tem meu sangue e é a irmã da minha mãe, sei que era isso que minha queria que eu fizesse caso ainda fosse viva, vou ajudar tia Lurdes em sua memória.

Miguel Prado

__ pronto!

Atendo o celular que é usado apenas para esse fim.

__ escorpião a encomenda já está pronta!

__ deixe no lugar de sempre.

__ entendido!

Desligo a chamada do celular clandestino o guardando.

Meus seguranças pessoais me seguem mas não abro mão de eu mesmo dirigir meu próprio carro, não gosto de ter outras pessoas no controle de absolutamente nada ligado mim!

Mando uma mensagem do mesmo celular para que me tragam a encomenda.

Chego em meu apartamento e repito sempre os mesmo passos, após tirar meus sapatos italianos, sigo a cozinha e tomo água, meu celular toca e sei exatamente o que se trata, não atendo a ligação, não gosto de falar ao celular, na verdade eu não gosto muito de falar, prefiro escutar, como não atendo o aparelho recebo a mensagem de confirmação.

Tudo certo senhor Prado, o garoto já foi transferido de sala como me ordenou.

Dou um sorriso de pura satisfação, enquanto não conseguir o que almejo, não quero nada no meu caminho e esse garoto ao meu ver estava em meu caminho, só espero que isso seja suficiente para afastá-lo, não quero tomar medidas drásticas.

Meu celular vibra novamente,

Amor preciso falar com você! Estou aqui em baixo meu lindo me deixe subir sua esposinha.

Essa merda já está tirando minha paciência, eu não sou mais casado com essa louca e hoje não estou com paciência para mesma conversa que ela vai falar, então simplesmente ignoro a mensagem, ela que se canse de esperar e vá embora, não mandei vim sem avisar.

Entro em meu escritório e sirvo meu whisky preferido puro e sem gelo.

Fico tentando entender porque a tia da senhorita de Paula veio morar com ela, isso é bastante intrigante.

A viagem até esse pequeno interior serviu para conhecer onde a senhorita de Paula passou a infância,

um lugar pobre e sem luxo, apena o necessário para sobrevivência humana, e algo nesse lugar fez a senhorita de Paula fugir de casa, mas o que?

Quando me lembro de vê-la pesquisando no site de compras por um pau de borracha, perdi a razão!

Sai do meu quarto do mesmo jeito que estava e nem me importei de por uma roupa, fiquei louco, meu pau inchou e latejo tortuosamente, um desejo perverso de ser o único pau a entrar em sua bocetinha quase me fez cometer uma loucura e possuí-la querendo ou não!

A bebida desce queimando e ao mesmo tempo adormecendo minha garganta, muitas perguntas e poucas respostas, pego o dossiê da senhorita de Paula, o que me deixa intrigado é esses dois anos em que nada se soube dela, sinto que ela não passou por boas experiências e de certa forma isso me deixa incomodado.

Me sirvo de uma outra dose de whisky e começo a recorda da viagem até o interiorzinho afastado dos olhos do mundo,nunca estive num lugar tão simples pois vivo num mundo onde meu dinheiro compra tudo inclusive pessoas e dinheiro eu tenho de sobra, na cadeia alimentar estou no topo constato com um sorriso irônico, nesse momento o que eu mais quero como o rei é a senhorita de Paula, sinto um desejo doentio por ela.

Sinto um tesão louco quando estou perto dela, ela me excita, me deixa fora da razão e faço coisas que jamais fiz por outra mulher, cujo ir atrás dela nesse interior pequeno,

tem algo nos olhos dessa menina que me faz quere-la como nunca quis nehuma outra, aquele Narizinho empinado e sua língua afiada mexem comigo, eu preciso possuí-la!

Tudo que eu quero eu tenho, podia tomá-la a força, mas não quero chegar a esse ponto!

Vou jogar a isca e ela vai vir até mim, sei que está pagando de boa samaritana, moça arrependida de todos seus pecados, mas todos temos um preço e eu vou descobrir qual o preço da senhorita de Paula,

quando isso acontecer vou comprar e usar minha mercadoria da forma que bem me apraz, quando me der por satisfeito a deixo livre, mas por enquanto tudo que ela fizer será controlado por mim.

Vou esperar pacientemente até dar o bote e devorar minha presa, quanto isso eu preciso pegar uma outra puta enquanto espero o para ter o objeto do meu desejo,

Postado!

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