Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 17

CAPÍTULO 17

Igor Smith

Além de toda aquela gente estar chegando próximo ao local, eu não poderia ficar quieto e deixar a Luana se virando sozinha! Se eu sou o pai, eu devo assumir o que eu fiz, elas ainda me olhavam com cara de espanto, e não sei qual das duas estava mais assustada ali.

— O que você está fazendo aqui? — perguntou a Luana, com as sobrancelhas levemente levantadas.

— Eu... é.. — eu nem sabia o que dizer! Falaria que eu vim destruir arquivos entre eu e a Luana, comprometedores? Aonde nós dois estávamos nus, e ainda seus parentes nos ameaçavam para querer divulgar? Como explicaria isso?

E, também como eu explicaria para a Luana que eu amarrei dois dos parentes dela, naquela casa e eu nem sabia se eles já haviam sido soltos ou não? Eu simplesmente não sabia o que responder! E, aí a coisa ficou complicada para o meu lado, pois a mãe dela me olhou com uma cara muito mais feia do que já estava e me senti ameaçado.

— Quem é você? Porque invadiu a nossa casa? — perguntou ela, dando um passo a frente, e com a respiração aparentemente pesada.

— Eu sou o pai dessa criança! Já falei! — respondi, e decidi seguir por esse lado, que não deixava de ser verdade, eu era mesmo o pai! Mas a mulher deu uma gargalhada irônica, e até tive medo, mulher esquisita..

— Ahhh! Mas, não é mesmo! Você invadiu a minha casa e nem soube responder quando ela te perguntou! Agora vem com conversa fiada querendo me enganar dizendo que é o pai da criança? Quem você é rapaz? Eu não acredito em você! Aposto que faz parte das manifestações, agora me diga de que lado você está porque não vejo motivo de ter invadido a minha casa desse jeito! — a mulher parecia endemoniada, os olhos escureceram, e estavam muito arregalados agora, ela tinha um cabelo desajeitado, pior do que da Luana no cruzeiro, quando a levei para se arrumar, e era sombria. Essa velha para consertar a aparência, apenas o protagonista daquele filme: “Eduard... mãos de tesoura”.

— Mãe! Para de falar assim com ele... — a Luana mal começou a falar, e a velha endemoniou de vez! Foi com a mão aberta pra cima da Luana, e a empurrou, fazendo com que ela caísse no chão!

— Sua ridícula! Pare de proteger esse homem que nem conhece! Ela era completamente sem noção, e eu não permitiria que ela agredisse a Luana, isso nunca!

Puxei a Luana pela mão, e me coloquei na frente dela, impedindo que a velha colocasse um dedo sequer, nela!

— A senhora não tem o direito de bater nela! A Luana já é de maior a bastante tempo, e pode viver a vida dela, do jeito que bem entender! Garanto que não é a senhora que paga as contas dela! — gritei, e me assustei com a cara de raiva da velha, que arrancou um sapato do pé, e começou a me bater!

Na verdade eu não sei, se ela queria bater em mim ou na Luana, mas eu a protegi e não deixei ela encostar na moça, ainda mais estando grávida de um filho meu.

— Invasor de uma figa! Não vai roubar nada daqui de casa! Porque invadiu, hein? Vou acabar com a tua raça, e arrancar o teu couro vivo! — aquela velha desgramada tinha perdido completamente o juízo, se é que ela ainda teve algum dia, e começou a pegar os objetos do armário, e arregalei os olhos assustado, pois eu os tinha observado antes, e são completamente duros e pesados, e a cada um que ela atacava, eu me esquivava, e vi que a velha de saiote, dava de dez nos outros dois que estavam com as fotos mais cedo, e tive sorte de ter brigado com eles, porque se fosse essa velha trapaceira eu não teria recuperado nada.

— Para senhora! Sou o pai do filho dela, eu juro! Vai acabar acertando a Luana! — falei, e ela piorou.

— Mas tem que acertar bem no meio da cabeça, mesmo! Ficar grávida, e nem ter um namorado, é coisa feia! E, agora ainda defendendo um invasor... precisa clarear as ideias dela! — falou enfurecida, e atacou um tipo de “Buda” esquisito, mas segurei na mão.

Direcionei a Luana atrás de um sofá, e mal deu tempo de eu me defender, e senti o salto do sapato feio daquela mulher de saiote, acertando a minha testa, e a minha cabeça, e então eu vi que precisaria correr, e foi isso que eu fiz! Comecei a correr dentro daquele espaço pequeno, mas a velha filha da mãe, me acertou muitas pancadas.

— Para velha do diabo! Você é maluca? Vai deixar o seu neto sem pai? — gritei, mas as coisas continuavam voando.

Olga Smith

As coisas dentro da Smith Engenhary, tem ficado cada vez mais agitada, o meu neto Igor tem cuidado muito bem de tudo, mas ainda tem muitas coisas que eu gosto de fazer pessoalmente, já que essa é uma empresa da família, pela qual eu zelo demais, em todo o seu cuidado.

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