4 -Vampiro Dos Meus Sonhos romance Capítulo 16

Eduardo tinha tudo planeado, faltava um dia para acabar o ano de luto. Ele tinha andado a vigiar Christine nesses últimos meses, ficando satisfeito por sua mestiça não andar envolvida com nenhum macho. Ela lhe era fiel, isso significava que percebia que era dele. Somente dele.

Sempre que saia, era junto com aqueles a quem chamava de amigos, depois facilmente ele faria com que os esquecesse. Ia mantê-la muito ocupada quando a tivesse na sua cama.

Ultimamente não conseguia deixar de pensar no corpo de Christine . Queria voltar a ouvir os gemidos dela,observar os olhos virarem cinza quando lhe desse prazer. Queria estar dentro dela e sentir os espasmos do orgasmo que lhe provocava.

Eduardo sorria de satisfação ao lembrar da noite em que ela veio ter com ele, era como se tivesse acontecido no dia anterior. Guardava na memória cada segundo, cada suspiro, cada gemido .

Christine o abordara na sala de estar o beijando com uma inocência adorável. Ele estava tão perplexo pela audácia que acabou retribuindo o beijo. Depois de sentir o seu odor, soube que nunca tinha sido tocada por um homem e a fome surgiu nele. Só o pensamento de a ter nos braços e ensinar-lhe tudo o que sabia sobre prazer o excitou na hora.

Mas era uma Dhamphir e estava naquela casa desde os seis anos protegida por Olson, seu antigo Mestre, sabia que não podia marca-la , nem beber seu sangue. Mesmo assim Eduardo não resistiu, pegando nela ao colo imediatamente a levou para seu quarto.

Quando a despiu e a viu deitada na cama, o seu desejo se tornou mais visível. O corpo dela era suave como uma pétala de rosa , intocada. Ele arrepiou-se, era tudo dele. Só dele, o primeiro a tocar, a saborear, a entrar nela.

Eduardo aproximou-se e acariciou-a da perna até ao centro úmido. Passou-lhe a palma da mão e acariciou a abertura com o polegar. Imediatamente ouviu Christine suspirar e gemer com o contacto.

Ela era magnífica. Lábios entreabertos e com um olhar cinza cheio de desejo. Ele ajoelhou-se entre as pernas dela lhe dando prazer, a preparando para o que desejava fazer.

Quando atingiu o ponto de quase gozar, Eduardo a tomou de uma só estocada , mesmo sentindo a barreira que o impedia de a fazer totalmente sua, se forçou dentro dela , rosnando com o aperto delicioso que o encarcerou.

Christine gritou, o corpo ficou tenso, por uns segundos , mas logo o incentivando a mais quando seus quadris se moviam , o provocando. Eduardo ficou completamente abismado pelo desejo que o invadia , beijando sua boca , desce para seu pescoço, lambendo a veia pulsante. Queria afundar as presas. O cheiro dos vestígios da sua inocência o deixavam ainda mais louco de tesão, com vontade de a saborear.

Mas não, não podia, selaria seu destino se o plano não desse certo, e Olson sobrevivesse ao ataque. Teria que esperar , quem sabe talvez somente umas horas.

O primeiro orgasmo dela foi rápido. Agora tinha o resto da noite para ir mais lentamente até a deixar exausta e não se poder mexer. Eduardo enquanto a penetrava olhava-a fixamente. Só agora reparava nela, era uma mulher linda, apetitosa e era dele.

Ela o desejava, via isso nos seus olhos e quando ele explodiu num orgasmo intenso espalhando sua semente dentro dela, decidiu que mais ninguém o faria...só ele. Ela lhe pertencia a partir daquele momento,para sempre .

Mas na noite seguinte, por azar de um acaso infeliz, Christine já não estava na sua cama. Logo ele lhe mostrou que não ia ser assim, mas ela reagiu de maneira diferente daquilo que esperava. Fugindo dele e da Casa que ela pertencia.

Eduardo rosna entre dentes recordando tudo ao detalhe, ela andava calma, a queria desse jeito, nem imaginava a surpresa que ele lhe preparava. Ele andou nas sombras, dando tempo e espaço, durante o ano, mas agora acabou.

Sorrindo com satisfação ele fuma seu charuto, colocando os pés sobre a secretária exalando o fumo com um perfume exótico , amadeirado. Ela nem notara quando a vigiou mais de perto em algumas ocasiões, iria ver o sorriso que sempre demonstrava com aqueles Independentes, porque ela ia escolhe-lo, nisso não havia dúvidas.

__ Mandas-te me chamar?- André entrou em passos largos no escritório, seu semblante apreensivo.

__Sim. Prepararam tudo para a cerimônia da posse da casa?

__Claro! Temos todos os nossos convidados confirmados.

__ Conseguiste o que te pedi?

__ Sim!- André levantou a sobrancelha. __ Mas acho que te estas a precipitar, Eduardo.

__ Porquê? - Eduardo o encarou perplexo.

__ Porque não sabes se Christine estará presente ou não.

__ Ela vai estar presente. Não te preocupes. - Sorriu.

__ Comprei o vestido e os sapatos. Deixei de fora a roupa interior, como mencionaste.

__ A roupa interior trato eu. - Ele rosnou.

__ Ouvi dizer que ela anda a treinar. - André declarou suavemente.

__ Não sei porque pensa que precisa disso. Estou aqui para a proteger, não vai precisar de se preocupar com nada.

__ Talvez se prepare para algo. - André suspirou. Eduardo não queria admitir que Christine se preparava para o desafiar, se fosse necessário. __Se ela voltar, que planeias fazer em relação á Matilde.

__ Ela vai voltar!!! _ Eduardo olhou André com o sobrolho franzido, encarando seu amigo rosna. __ O que é que tem Matilde?

__ Christine não vai tolerar a presença dela se continuar a tratar te em publico com aquela intimidade.

__ Cada uma sabe o seu lugar, se não souberem eu explico-lhes, sem problema. - Eduardo ameaçou.

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