Adotada Por Um Vampiro romance Capítulo 15

Larah On

Estamos indo em direção a outra alcatéia, já não estou tão assustada mas prefiro ficar na minha, ainda estou com vergonha em encarar Vinícius, o que aconteceu não sai da minha mente, o beijo dele, o seu toque em meu corpo, tudo ainda me faz ficar excitada, mas eu não posso pensar nisso, mesmo ele falando que se excitar é normal ainda penso que é errado.

Vinícius - está bem? / Saio de meus pensamentos e olho para ele envergonhada.

- sim......

Vinícius - pelo que parece não esqueceu aquilo. / Diz me olhando

- como se fosse fácil. / Falo olhando para o lado.

Vinícius - se quiser esquecer posso apagar sua memória. / Tinha esquecido, vampiros tem esse maldito poder.

- não! / Falo e ele continua a me olhar.

Vinícius - parece que essa sua vergonha não vai passar tão cedo, está se excitando? / Como alguém pode perguntar algo assim tão calmo.

- não, é errado. / Não consigo tirar esse ensinamento da minha cabeça.

Vinícius respira fundo - ficar se contendo só vai piorar as coisas.

- vamos parar de falar sobre isso, não quero que o motorista ousa essas coisas. / Falo com vergonha.

Vinícius - ele não pode ouvir, essa parte do carro é aprova de som. / Fico mais tranquila.

- e você se masturba? / Se ele quer falar sobre isso também irei falar, vejo ele ficar quieto por um tempo.

Vinícius - quase nunca. / Diz parecendo não querer falar sobre isso.

- por que? / Se ele me deixou desconfortável também o deixarei.

Vinícius - para fazer isso preciso pensar em alguém, não quero pensar em uma pessoa.

- Bia?

Vinícius - você leu a carta. / Diz me olhando.

- por que disse que amor entre vampiro e lobisomem é impossível se amava uma? / Pergunto com uma curiosidade muito grande.

Vinícius - ela brincou comigo, me fez acreditar que estaria ao meu lado para sempre, mas na primeira oportunidade casou com um alfa. / Pelo seu olhar tem ódio e mágoa.

- ainda dói? / Pergunto querendo entender seus sentimentos.

Vinícius - vamos mudar de assunto? / Acho que ele não superou.

- mas ainda quero perguntar uma coisa. / Falo com a expressão triste.

Vinícius - pergunta logo.

- transava com a Bia? / Pergunto curiosa, no castelo de Vincell falar sobre sexo é um tabu muito grande.

Vinícius - sim. / Ele parece realmente estar incomodando.

- você ainda faz sexo? / Pergunto na curiosidade.

Vinícius - não sou viciado nisso, as vezes.

- sério que não é? Parecia que queria me comer. / Falo lembrando do olhar dele.

Vinícius - eu estava excitado, não pensei direito.

- com quem você faz sexo? / Pergunto muito curiosa.

Vinícius - por que tanta curiosidade nisso? / Diz me encarando.

- eu quero saber. / Nem eu mesma sei.

Vinícius - tenho uma amiga, ela é vampira, as vezes a gente transa. / Sinto um certo ódio em meu peito.

- deve gostar dela. / Forço um sorriso.

Vinícius - não, somos só amigos, não é nada sério. / Diz calmo.

- como é fazer sexo. / Eu deveria parar de perguntar isso mas nunca pude tirar essas dúvidas, ele parece estar impressionado com minhas perguntas.

Vinícius - bom, mas acho que deveríamos parar de falar sobre isso. / Mas eu quero detalhes.

- tá... / Falo ainda curiosa.

Vinicius - talvez eu convite minha amiga quando voltarmos, ela irá de explicar melhor os prazeres femininos pois ela é mulher apesar de ser uma vampira.

- ela não vai querer sugar meu sangue?

Vinícius - não, ela gosta de humanos, inclusive já foi casada com um.

- sério?

Vinícius - ela já foi casada com tudo que é espécie.

- ela é meio vivida. / Falo não querendo ofender.

Vinícius - sim, ela gosta de sentir prazer.

- ela não casou com você?

Vinícius - não, somos amigos, não sentimos algo forte um pelo outro. / Fico mais calma ao ouvir isso.

- que bom. / Falo sem perceber.

Vinícius - parece que alguém está com ciúme. / Diz me olhando.

- vai se ferrar. / Falo envergonhada.

Vinícius - vai demorar bastante. / Diz abrindo um pouco a janela escura, logo ele fecha por causa do sol, vampiros nobres tem a pele sensível.

- se eu pedisse para me excitar faria? / Pergunto sem olhar para ele.

Vinícius - depende, o que realmente quer que eu faça?

- quero me sentir bem. / O que estou dizendo.

Vinícius - não vai se arrepender?

- eu disse que quero sentir prazer e não parar de ser virgem.

Vinícius - eu entendi, mas tem certeza que quer que eu seja o primeiro a ver seu corpo?

- sim, eu gosto e confio em você apesar de tudo. / Não sei de onde tirei a coragem de falar essas coisas.

Vinícius - quando tivermos tempo irei de fazer sentir bem. / Diz olhando para mim, fico vermelha no mesmo momento.

- vamos mudar de assunto. / Falo já não aguentando a conversa.

Vinícius - você é tão linda envergonhada. / Diz me olhando sorrindo.

- não fale isso! / Falo sentindo meu rosto queimar.

Vinícius - amo ver você se tornando adulta.

(...)

Estava dormindo quando senti o carro a bater em algo, começo a sentir água encher o carro, Vinícius segura minha mão, estou assustada, tento abri a porta do carro mais não consigo.

Vinícius - fique calma, tem pouco ar aqui dentro, provavelmente o carro afundou na água, a pressão não deixa a porta abrir. / Diz tentando me acalmar.

- o que fazer? / Pergunto assustada.

Vinícius - esperar a água encher o carro, assim poderemos abrir a porta.

- eu não quero morrer. / Falo em pânico.

Vinícius - você não vai, eu prometo. / Ele me abraça forte, ficamos assim enquanto a água entra no carro...

A água já encheu quase todo carro, só tem um pouco de ar na parte de cima, quando finalmente não tem mais ar no carro entro em pânico, mas sinto Vinícius segurar minha mão mais forte, ele abre a porta e me ajuda a sair, tento nadar com ele para superfície mas meu ar acaba, fico em pânico e minha visão escurece.

Abro os olhos assustada colocando a água que engoli para fora, vejo Vinícius ao meu lado, ele parece aliviado, ele me beijou?

Vinícius - nunca mais me assuste desse jeito, pensei que tinha morrido. / Diz olhando para mim com seus olhos verdes.

- obrigada por me salvar. / Falo com frio.

Vinícius - vamos, alguém tentou nos matar, precisamos sair daqui.

- como assim? Não foi em acidente?/ Pergunto sem entender.

Vinícius - o motorista tinha uma bala de madeira no peito, alguém fez isso tentando fazer parecer um acidente. / Diz me olhando.

- quem iria querer fazer isso?

Vinícius - alguém que não quer paz, vamos precisamos chegar na alcatéia do Sul. / Ele me ajuda a levantar.

Começamos a andar, estou com tanto frio, as roupas molhadas estão piorando as coisas, está anoitecendo, estou tremendo tanto. Vinícius olha para mim, já anoiteceu, ele se aproxima e coloca a mão em meu corpo.

Vinícius - você está fria demais, preciso achar um lugar para de aquecer. / Ele começa a andar comigo.

Finalmente depois de andar um pouco achamos uma caverna, entramos e Vinícius começa a tentar acender uma fogueira, depois de longos minutos ele consegue, o frio está me fazendo ficar sonolenta.

Vinícius - nem pense em dormir, tire essas roupas, você pode pegar uma hipotermia.

- mas...

Vinícius - faça isso, não pode morrer assim. / Diz me olhando com preocupação.

Começo a tirar minhas roupas molhadas, tiro meu sutiã e vejo o olhar de Vinícius para mim me fazendo esquentar, tiro minha calcinha e vejo ele rir um pouco.

- por que está rindo? / Falo envergonhada.

Vinícius - seus pêlos brancos são lindos. / Tenho certeza que está falando dos pêlos da minha intimidade.

- não fala isso!

Vinícius - nunca vi tanta perfeição antes, você é completamente perfeita. / Diz olhando cada parte do meu corpo.

- seu idiota, não me olhe assim. / Falo com vergonha.

Observo Vinícius a tirar sua roupa, me viro quando vejo que ele vai tirar a cueca box, não tenho coragem de ver a intimidade dele.

- acho melhor ficarmos virados. / Falo com vergonha.

Vinícius - vou colocar as roupas para segar, pode descansar um pouco, não irei dormir.

- Hunter está bem?

Vinícius - não se preocupe, ele sempre vai te seguir.

- me deito no chão frio perto da fogueira. / Tento dormir mais não consigo, quero ver a visão perfeita do Vinícius mas meu lado puro não deixa.

Depois de um tempo tentando sinto alguém deitar atrás de mim, sinto sua pele meio fria.

Vinícius - sou eu, se vira para mim e use meu peito como apoio para dormir, precisa descansar. / Me viro sem olhar para baixo, olho o rosto de Vinícius, ele é tão lindo, apoio minha cabeça em seu peito e o abraço, depois de algum tempo assim consigo dormir.

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