• MEU SOGRO • romance Capítulo 34

"Pense como uma rainha. Uma rainha não tem medo de falhar. Fracasso é apenas mais um degrau para o sucesso." — Oprah Winfrey

ᘛ...

07:00...

Disposta a mudar o visual, pesquisou na internet um salão e agendou um horário para às 08:00. Como era distante saiu bem cedo.

— Vamos nos preparar, a primeira mudança será física. — Ansiosa revela entrando no carro.

No caminho pensa no que Carmem disse sobre cortar o cabelo isso a deixa meio receosa pois, seus cabelos são enormes e teme por se arrepender. Assim que chega é muito bem atendida. Dando início aos cuidados decide fazer as unhas, uma hidratação nos cabelos, limpeza de pele entre outros.

— A senhora deseja fazer região íntima? — Pergunta a dona do salão toda animada.

"O que essa mulher quer fazer na minha piriquita? "

— Moça... er... ham o que seria isso? O que pretende fazer na minha região íntima? — Sem jeito pergunta.

— Depilação a laser, fica maravilhoso pode até fazer um penteado especial para seu marido. — Pensando em agradar Bronck decide fazer a tal depilação.

No começo ficou sem jeito, mas logo estava à vontade e fica tão feliz com o resultado que pensa em mandar uma foto para seu amado.

"Dei um trato na piriquita, acho que o Bronck vai gostar."

— Moça, pega aqui esse celular e tira uma foto bem bonita, por favor. — Pede sorrindo — Vou mandar para o Bronck, do jeito que é pervertido sei que vai amar.

Pede a depiladora que fica totalmente sem graça, era seu primeiro dia no salão e ainda não tinha tirado a foto da piriquita de nenhuma cliente. Percebendo isso, Berriere fica rindo da mulher que sai apressada.

— Ué! Não entendi. Ela deve ver várias piriquitas já que esse é o seu trabalho. — Comenta sorrindo olhando para a foto que ficou perfeita.

— Vou enviar a foto com a legenda,

"Penteado novo na bocheta."

Deve estar dormindo já que viramos a noite conversando. Saindo da mesa de depilação vai para o banheiro se vestir e escuta seu celular apitando. Correndo pega o telefone e ver que é o próprio ligando para ela.

— Bom dia. Aonde você está? — Pergunta com a cara toda inchada de sono.

— No salão, vim fazer um penteado novo. — Rindo da cara animada dela não acredita que tenha feito isso.

— Primeiramente, adorei, já era linda agora com esse penteado ficou perfeita, segundo... isso é tortura! Isso não se faz Berriere! — Excitado se senta na cama. — Mulher, estou longe e como vou analisar esse bigodinho de Hitler? — Dá uma gargalhada com o que saiu da sua boca. — Isso foi ideia de quem? Não me diga que foi Carmem quem falou para fazer isso. Ela é uma péssima influência para você. — Sorrindo reclama das coisas que sua secretária a tem ensinado.

— Bronck, a mulher do salão perguntou e eu quis fazer, para de falar da Carmem. — Reclama defendendo sua amiga. — Quer analisar? Voltar para casa... você sabe que cabelo cresce.

Explica toda tímida. Ele fica rindo de sua ousadia.

— Seja sincero, o que achou? — Pergunta louca para saber a opinião dele.

— Você foi no salão só para isso?

— Não, ainda estou fazendo hidratação no cabelo, vou retirar e ver se corto ou não.

— Quero ver o resultado depois.

— Pode deixar, assim que acabar te mando uma foto. — Garante saindo da cabine de depilação.

— Você nem dormiu né? — Bronck pergunta observando suas olheiras.

— Não. — Afirma.

— Após sua reunião, vá para casa e o Brian ficará no seu lugar. — Pede preocupado.

— Não, esse é o meu trabalho e vou executá-lo! Chega de ficar em casa. — Rebate se sentando na mesa.

— Ok. Mande foto da cabeça pronta que te mando da minha.

— Qual cabeça?! — Na dúvida pergunta já que o conhece e sabe que é bem safadinho.

— Essa mesma que está pensando.

— Qual seria a que estou pensando?! — Sorrindo o questiona.

As meninas do salão estão todas rindo da carinha vermelha dela.

Ele faz sinal para a de baixo fazendo dar uma gargalha e a mulher que está mexendo em seu cabelo segura a risada, ela tira foto do alto da cabeça fazendo Bronck rir de sua ousadia.

— Sua vez. — Fala tapando a boca.

— Se eu mandar agora todas à sua volta vão ver, quer realmente que eu te mande? — Percebendo o que estava fazendo em público fica toda sem graça.

— Não, acho melhor não.

— Boa garota, quando estiver em casa te mando tá bom?

— Eba! — Se sentindo uma adolescente fica toda feliz.

— Agora termina seu cabelo que vou me preparar para ir a Londres.

— Boa viagem e se cuida.

Se despedem e desligam. As horas passam, ela fez maquiagem e decide mandar uma foto com o resultado para ele.

— Agora vamos para a fase 2, postura de mulher independente. — Confirma entrando em seu carro indo para a Expor.

Assim que entra na empresa um senhor de idade com cabelos e barbas grisalhas vai até ela como se a conhecesse, estranhando a aproximação repara que é muito parecido com seu falecido marido. Se não tivesse certeza que Bronck era o pai diria que esse homem vindo ao seu encontro era o pai do Kamael.

— Linda. — Confessa sorrindo.

— Obrigada. — Educada agradece e vai para o elevador da presidência.

— Esse elevador é para a presidência mocinha. — Afirma com tanta intimidade e Berriere estranha a aproximação.

— Sei que é, estou indo para lá.

— O Bronck não está. Se quiser, a minha sala é próxima da dele você pode ir lá me fazer feliz. — Com um sorriso cínico lhe passa uma cantada.

— Não o conheço então por favor, se afaste. — Pede entrando no elevador e para sua tristeza ele faz o mesmo.

— Você pensa que é quem? — Pergunta se juntando a ela enquanto as portas se fecham a sua frente.

— Quem sou não é da sua conta. — Mantendo a cara séria evita olhar para o homem agora ao seu lado.

O elevador sobe e logo está na recepção da presidência. Quando avista Carmem solta o ar que segurava para não chorar de desespero.

— Chefa! — Vendo com quem está corre para ela.

— Chefa? — Olha para Berriere da cabeça aos pés com uma cara de nojo.

— Bom dia Sr. Mondova. — Ouvindo o nome acredita ser o outro irmão do Bronck.

A cara da Carmem não está muito cordial, parece ter medo dele e isso deixa Berriere ainda mais nervosa.

— Esse é o senhor Bartra o irmão do Sr. Bronck.

— Bronck se casou com uma fedelha. — Debochando diz. — Está fazendo o que aqui criança?

— Sr... — Berriere decide interromper Carmem antes que sua coragem suma da mesma forma que apareceu.

— Não te devo satisfações. — Confiante garante. — Vamos Carmem.

— Sim, senhora. — Com um sorriso que não cabe no rosto o deixa para trás com uma cara nada boa.

Assim que entra no escritório solta o ar que mais uma vez segurou.

— Fiz como Bronck disse. — Sentindo os olhos arderem segura o choro. — Que cara filho da puta, mas não conseguirá me desestabilizar tenho um negócio para fechar e preciso estar mentalmente bem ou perderei essa negociação. — Respirando fundo se senta e liga o computador. — É a minha primeira negociação bilionária, tenho que me livrar das amarras do Kamael. — Irritada se permite xingar seu falecido marido. — Seu filho da puta você até me fudeu, mas agora quem manda sou eu e não vou aceitar macho escroto me controlando.

Dando início aos trabalhos, começa ver uns e-mails que Bronck lhe enviou quando escuta a porta abrindo, olha em sua direção e segura a respiração.

— Essa cadeira não é para você criança, só os fortes sentam aí. — Bartra se aproxima.

"Não vou aturar isso, não mesmo!"

— Concordo com você. — Despojada se recosta na cadeira.

— Então saia daí imediatamente. — Grosseiro ordena.

— Sr. por favor, se retire da sala da Sra. Mondova você a está importunado.

Ele a coloca para fora e tranca a porta.

"Se eu fraquejar agora nunca mais serei livre e essa porra vai me perseguir."

— E aí mocinha, vai sair da minha cadeira ou não? Afinal de contas fico em seu lugar quando não está presente. — Sabe que está mentindo pois, o próprio Bronck na noite passada comentou que é um incompetente.

— Creio que você foi rebaixado, ou melhor, você continua na sua cadeira... essa aqui abraça meu corpo como se fosse feita para mim. — Debochada responde cruzando as pernas. — E corre boatos pela empresa que você é o irmão "mais velho". — Diz fazendo aspas no ar. — Que vive na fama do caçulinha. — Fingindo uma cara de preocupada continua. — Nervoso desse jeito você pode ter um infarto, se quiser pode pegar uma água para acalmar os nervos senhor.

— Está sentando no meu irmão e acha que pode sentar na cadeira dele? — Sorrindo rebate. — Aqui é bem diferente fedelha, olha para você, ele virou o que? Um pedófilo que curte criancinhas. — Ouvir isso a faz fraquejar.

"Meus olhos ardem, como pode tratar uma mulher assim? Vejo que Kamael teve a quem puxar. Que ódio!"

Disposta a não abaixar a cabeça resolver se manter firme e colocar esse homem em seu devido lugar. Dando um sorriso cínico para ele está decidida a mostrar que o mesmo não lhe põe medo.

— Está rindo de quê? — Olhando para ela questiona.

— Do show de humor gratuito que você está me dando. — Sarcástica o responde.

— Chefa está tudo bem? — Aos berros Carmem pergunta tentando abri a porta.

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