O professor e a virgem ninfeta romance Capítulo 17

Amanheci o dia bem diferente do dia anterior, o meu humor estava ótimo, e ninguém iria tirar a minha paz, nem mesmo a Celine, muito pelo contrário, eu que iria tirar a paz dela.

Me arrumei tranquilamente, com um sorriso no rosto, pensando em como ela vai ficar ao fazer a provinha que preparei pra ela.

Tomei o meu café, peguei todo o meu material, depois fui em direção a universidade.

Quando entrei, as alunas me analisaram antes de se aproximar, depois do que elas receberam ontem de mim, era óbvio que elas teriam cautela, mas quando elas viram que eu estava com um ótimo humor, voltaram a me provocar com os seus peitos maravilhosos, quase explodindo pra fora.

- Espero que vocês estejam preparadas pra prova.

Falei, enquanto caminhava em direção a primeira sala onde eu aplicaria a prova.

Eu não vi a Celine, pois cheguei um pouco cedo, o que era bom, pra eu não perder o meu foco logo pela manhã.

Aquela demônia não brinca em serviço, ela sempre dá um jeito de me provocar de alguma forma, seja com um comentário malicioso, seja com uma roupa absurdamente sexy, seja com um batom que deixam os lábios dela em destaque.

O sinal tocou, e os alunos começaram a entrar e foram se acomodando, esperei um tempo até que todos estivessem nos seus devidos lugares, e depois comecei a distribuir as provas.

Sentei na cadeira e dei uma reavaliada na prova da Celine, estava absurdamente difícil.

O tempo foi passando, e os alunos foram terminando suas provas, e todos terminaram antes do sinal tocar, acredito que todos tenham estudado pra estarem saindo tão rápido assim.

Como eu estava com tempo, fui corrigindo a prova de alguns, pra diminuir o meu trabalho depois, depois de um tempo o sinal tocou e eu me preparei pra ir pra sala da Celine, onde eu iria colocar o meu plano em prática.

A medida que eu ia me aproximando da sala dela, eu ia ficando nervoso, o que não era normal, pois nenhuma mulher tinha esse poder sobre mim.

- Essa garota veio pra destruir a minha vida mesmo, pensei.

Entrei na sala, e não a encontrei, automaticamente a minha mente me levou ao Luke e isso aumentou mais ainda o meu nervosismo, mas eu não podia perder o controle pra não botar tudo a perder.

Sentei e esperei o segundo toque avisando pros alunos voltarem pra sala, foi quando ela entrou, com um vestido preto colado no corpo, com uma fenda na perna, e rapidamente precisei desviar o olhar, antes que o meu pau ficasse duro e eu não pudesse entregar as provas.

Esperei que ela sentasse na minha frente como sempre, mas ela não sentou, o que me deixou incomodado.

Levantei a minha visão, e a vi no fundo, olhando pro chão, sem nem se dar ao trabalho de olhar pra mim, o que era uma atitude estranha e suspeita.

- Ou ela está fazendo isso de propósito pra me irritar, ou ela ficou com raiva pelo o que eu disse no dia anterior, pensei.

Mas eu não iria cair no teatrinho dela.

Peguei as provas, coloquei a dela no fim pra não ter erro na hora de entregar pra ela, levantei e fui distribuindo pra todos.

Assim que cheguei onde ela estava, ela continuou de cabeça baixa, nem se quer levantou o olhar pra me encarar.

Coloquei a prova na cadeira dela, dei as costas e fui pra minha mesa.

Fiquei olhando pra ela, esperando o momento exato dela olhar pra mim, buscando uma explicação pro grau de dificuldade daquela prova, ela estava lendo, parecia bem concentrada, mas ela não me olhou.

Fiquei me remexendo na cadeira, tentando controlar a minha frustração por não vê-la desesperada, foi então que ela pegou a caneta e começou a responder.

- Como que essa garota vai responder algo que ela não estudou?

Fiquei observando ela, e ela não demonstrava nenhuma reação diferente, nenhuma respiração forte, nenhuma olhada pros lados, exatamente nada, além de resolver a prova como se soubesse de tudo.

- Ou não, ela pode estar respondendo tudo errado, pensei.

Tentei ficar o mais calmo possível, pois eu sabia que nenhum aluno do primeiro semestre conseguiria responder essas perguntas.

Passei a prova toda olhando pra ela, as pessoas iam saindo, e ela ia ficando, o que me deixou bastante satisfeito, pois significava que ela estava com dificuldades.

Teve um momento que ela parou de escrever, ela ficou apenas olhando pra prova, mas não olhava pra mim, ela ficou assim por um bom tempo, e eu estava apenas esperando o desespero bater nela, pra ela olhar pra mim, foi então que ela olhou pros lados, como se estivesse analisando o ambiente, mas ela evitava olhar pra mim.

- No que essa garota está pensando? fiquei sem entender essas reações dela.

Só tinha ela e mais dois alunos na sala, e faltavam apenas 20 minutos pro tempo da prova acabar.

Dois minutos depois saiu um dos alunos, e cinco minutos depois do primeiro, saiu o segundo, ficando somente ela na sala.

- Senti o gostinho da vitória adoçar o meu paladar.

Na hora que o último aluno cruzou a porta, ela levantou da cadeira, e caminhou até a minha mesa.

Foi aí então que ela me encarou, o olhar dela estava indecifrável, ela não demonstrou raiva, nem medo, nada.

Ela parou em frente da minha mesa e olhou no fundo dos meus olhos.

Celine: Sabe qual a diferença que existe entre nós dois professor?

- É que eu sou professor e você é a aluna. Respondi.

Celine: Não! A diferença entre eu e você, é que eu estudo o meu oponente antes de atacá-lo.

Aqui está a minha prova.

Ela colocou a prova na minha mesa, e deu as costas pra mim, e eu não tive reação nenhuma pra impedi-la de chegar até a porta.

Eu peguei a prova dela e olhei as respostas, e senti a minha cabeça dar um giro de 360 graus.

Ela havia respondido tudo, e o pior, estava tudo certo.

Não existia nenhum erro, a prova estava impecável e com respostas diretas.

No fim da prova ela escreveu a seguinte frase.

" Não me subestime professor, eu posso ser pior do que você costuma ver ".

- Filha da puta ordinária!!!

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