O professor e a virgem ninfeta romance Capítulo 18

Era notório que o humor do professor Kyle no dia anterior estava infernal,

Mas isso não é justificativa pra ele ter falado o que me falou, e eu estava com muita raiva ainda por isso, e tentaria manter distância como falei.

Na verdade, talvez eu esteja assim, porque ninguém nunca me fez molhar a calcinha como ele, meu líquido nunca havia escorrido pelas minhas pernas por ninguém, e eu nunca havia me tocado antes pensando em alguém.

É claro que ja me toquei antes, mas a minha mente me fazia pensar em pessoas aleatórias, não em alguém específico como o professor Kyle.

Mas apesar de eu saber o que se passa no meio das minhas pernas, eu não seria como as outras que ficam se jogando em cima dele, tentando ter um segundo da atenção dele.

Ele também não teria a minha.

Por mais que a ansiedade de olhá-lo, consuma a minha alma, e a minha consciência tenha que lutar contra a minha vontade.

Ele que coma a universidade inteira e quem estiver fora dela, desde que eu não me torne mais uma a frequentar a cama dele, me igualando a esse tipo de mulher fútil, e sem um pingo de amor próprio.

Hoje é a prova desse idiota, e eu estudei até o que não era pra estudar, usei todo o conteúdo das pastas de estudo que os meus pais me deram.

Levantei da cama, e fui até o meu closet e escolhi um lindo vestido preto, com uma fenda na perna, que deixava o meu corpo bem atraente.

Eu nunca me importei com esse tipo de coisa, os homens olham pra mim de qualquer forma, até com roupa de freira.

Eu não sou o tipo de pessoa que passa despercebida.

Me arrumei e desci pra tomar café da manhã.

Cheguei na Universidade um pouco em cima da hora.

Fui pra minha sala, e tive a primeira aula, e prestei atenção como uma boa estudante de direito.

Em alguns momentos, eu senti a minha mente querer fazer um desvio, pra prova que eu teria logo em seguida, mas eu já estava aprendendo a dominá-la.

Assim que terminou a primeira aula, eu saí da cadeira da frente e fui pra cadeira dos fundos, e deixei as minhas coisas lá, e fui ao banheiro, antes do professor fútil chegar.

Eu não daria espaço pra ele aprontar comigo a mesma coisa que vem aprontando desde que cheguei aqui.

" Você está com raiva, porque eu comi todas elas menos você ", as palavras dele viraram eco na minha mente, e toda vez que lembro disso, a raiva toma conta de mim, de uma maneira intensa.

Quando terminei de usar o banheiro, fui pra sala, e ele já havia chegado.

Eu caminhei até a cadeira dos fundos, e não o olhei nem por um momento, mantive meus olhos baixos, e eu tenho certeza que ele ficou se perguntando o motivo de eu não ter sentado na frente dele, como eu sempre tinha o costume.

Me mantive assim, até as provas serem entregues.

Ele foi até onde eu estava sentada e entregou a minha.

Eu pensei que ele iria tentar alguma coisa, ou falar alguma piadinha idiota, mas ele não fez nem falou nada.

Quando ele se retirou e voltou pra mesa dele, eu o olhei enquanto ele estava de costas, e passei a visão em todo o corpo másculo dele.

Mas logo voltei a olhar pra minha prova, antes que ele percebesse que eu estava comendo ele com os olhos.

Eu achei ele muito quieto, e pensei que talvez ele estivesse querendo dar um gelo em mim, da mesma forma que eu estava fazendo com ele, mas mudei de opinião assim que comecei a ler a prova.

- Que desgraçado audacioso.

É claro que os meus pais já haviam me mostrado o nível das provas que eu teria que fazer pra conseguir advogar.

Eu sabia que as questões da prova que o professor Kyle me deu, eram questões da Aba.

Tentei não demonstrar o quanto a raiva me consumiu nesse momento.

Pois apesar de eu saber respondê-las, eu vi o quanto ele seria capaz de me prejudicar, e se eu não soubesse as respostas, eu levaria bomba, tudo em nome do ego inflamado dele.

Peguei a minha caneta, e fui respondendo, e eu li tudo atenciosamente, pra não haver erros.

Se antes eu estava me segurando pra não olhá-lo, a vontade passou imediatamente, na verdade eu queria ir pra bem longe dele, e nunca mais precisar olhá-lo.

- Ele não sabe de quem eu sou filha. Pensei.

Os meus pais, são conhecidos por nunca terem perdido uma causa.

Eles são advogados conhecidos dentro e fora da Califórnia, e eu só estou na universidade pra conseguir o meu diploma.

É claro que não sei de tudo, existe sempre algo novo a aprender, mas nessa prova, eu tiraria a nota máxima.

Eu terminei a prova muito antes do fim do tempo, mas antes deixei um recadinho no fim da prova pra ele, e esperei até que todos saíssem da sala.

Eu não ia deixar passar essa armação do Kyle sem confrontá-lo.

Eu olhei ao redor da sala pra saber se ainda tinha alguém na sala, e ainda restavam dois alunos.

Um saiu, e logo depois saiu o outro, e quando percebi que eu e o professor estávamos sozinhos na sala, eu peguei a minha prova, e caminhei até ele, e só então, me permiti olhá-lo.

Eu controlei os meus instintos e a minha vontade de assassiná-lo, e dei passos firmes em direção a ele, que parecia me analisar com atenção.

Quando cheguei na mesa dele, eu o olhei nos olhos e perguntei se ele sabia a diferença entre eu e ele.

Mas ele foi presunçoso como sempre.

Ele me disse que a diferença era que ele era o professor, e eu era a aluna.

Eu respondi que não, que a diferença entre nós, era que eu estudava o meu oponente antes de atacá-lo.

Coloquei a prova em cima da mesa dele, dei as costas e fui caminhando pra fora da sala.

Ele não me conhecia, ele não sabia que o direito era a minha vida, e que por se tratar de um sonho, eu venho me preparando pra vivenciá-lo desde os meus 14 anos.

Ele não sabe o quanto sou esforçada, dedicada e estudiosa, ele realmente acha que sou como essas mulheres que ele come, que precisa se arreganhar pra conseguir notas boas.

Eu espero que ele tenha entendido o recado que deixei no fim da prova.

Ele tem que aprender a não me subestimar, pois além de não me conhecer, ele pensa que pode me modificar, me moldar da forma como ele quer.

Bastou ele me tocar uma única vez, pra ele pensar que pode ser meu dono, que pode existir coisas de mim, e que eu tenho o dever de atendê-lo.

- Ai que ódio.

Falei entrando no reservado do banheiro.

Deixei as lágrimas caírem, tentando diminuir a raiva que eu estava sentindo dele.

- Ainda bem que amanhã é sábado, e eu vou passar um fim de semana inteiro sem precisar vê-lo.

Falei pra mim mesma.

Saí do banheiro, e lavei o meu rosto.

Qualquer pessoa que olhasse pra mim, iria perceber que eu havia chorado.

Assisti as outras salas, do fundo, pra não ficar no campo de visão dos outros.

Ainda bem que ninguém me perguntou nada.

Fui pra casa, só o resto.

A minha cabeça estava doendo, mas o meu coração estava de uma forma que nunca esteve antes.

Ele estava ferido.

E eu sabia que pela primeira vez, eu tinha feito uma merda das grandes.

Eu me deixei envolver por um professor que pentencia a todas, o tipo de homem que eu sempre fugi e desprezei.

Cheguei em casa, tomei um banho, troquei de roupa e fui almoçar.

Depois voltei pro quarto e tentei descansar.

A minha mente não me deixava em paz, então fui obrigada a tomar um comprimido e dormi a tarde toda.

Eu me levantei, fui comer alguma coisa e percebi que a Graça já havia ido embora.

Então decidi ir no mercado comprar chocolate e refrigerante, e quando cheguei em casa pedi uma pizza.

Passei a noite inteira comendo e assistindo filme.

Pensando novamente o quanto a minha vida era sem graça.

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