O Vício de Amor romance Capítulo 37

A mente de Natália veio em branco, seu corpo só parou de estremecer depois de uns segundos. Perguntou:

- Você está bem?

Ela defendeu-se instintivamente.

O corpo esbelto de Jorge se inclinou sobre ela, a luxúria em seus olhos era como fogo ardente que quase queimou toda a sua sanidade, mas ele ainda a reprimiu com força, perguntou:

- Você acha que eu estou com febre?

Tocou na testa dele?

Ela não sabe que não deve tocar nele agora?

Mas Natália não pensou tanto. Era primeira reação quando soube que ele estava desconfortável. Natália o tratava como um paciente.

- Ainda bem. – Sentindo o perigo neste momento, Natália tentou livrar-se dele.

Jorge aproximou mais e controlou seu corpo contorcendo.

- Não precisa pagar depois de me usar?

Seus lábios estavam tão perto do ouvido dela, quase tocaram sua pele. Sua respiração quente exalava enquanto falava, o que causou cócegas e arrepios. A posição íntima despertou as memórias escondidas no fundo do seu coração, que um homem deitou em cima dela e a desejou tanto...

Ela tremia enquanto ele estava tenso.

- Sr. Jorge... Deixa eu levá-lo ao hospital. - Ela se forçou a se acalmar, acrescentou:

- Eu não sou mais virgem e você não terá interesse em mim.

Natália enfatizou “eu não sou mais virgem”.

Parecia ser um lembrete além de ser uma tentativa de causar nojo nele.

Ela queria que o desgosto o fizesse se restringir.

Como esperado, ao ouvir suas palavras, o fogo nos olhos de Jorge diminuiu, ainda estava ardendo, mas em chamas pequenos.

Seus dedos passaram por sua bochecha, seu queixo e, no momento seguinte, ele agarrou seu pescoço e gritou com raiva:

- Você também é uma parte de conspiração?

Natália balançou a cabeça, negando:

- Não, não sou. Odeio eles. Como eu poderia colaborar com eles? Você é de quem posso depender. Eu sei muito bem disso.

As gotas de suor caíram no rosto de Natália. Ele estava segurando com força. Com a luz fora, dava para ver o sua testa suadíssima.

Natália tentou mover seu braço e Jorge não a impediu. Ela apertou o botão para baixar a janela e, em seguida, o ar fresco encheu o carro, o que fez Jorge ficar mais sóbrio.

Sua voz estava rouca e baixa, disse:

- Ligue para Lucas.

Com isso, ele se deitou ao seu lado. Natália sentou-se e tocar nos seus bolsos. Como não sabia onde ficava o seu celular, procurou mas não o encontrou. Jorge franziu, abriu os olhos, pregou em Natália e disse numa voz contida:

- Está aqui.

Ele conduziu a mão de Natália para o bolso direito. Soltou a mão e fechou os olhos de novo depois de falar. Se ela tocar mais, receia que não ser capaz de se controlar.

Natália pegou o telefone e ligou para Lucas.

Depois, saiu do carro, esperando Lucas na rua.

Era muito inseguro ficar no carro.

Quem saberia o que Jorge faria?

Lucas chegou depois de uns dez minutos e levou Jorge de volta para a mansão.

Na verdade, Natália havia pedido Lucas para levá-lo ao hospital, pois tinha medo de que algo afetasse a saúde de Jorge.

Mas Jorge insistiu em voltar para casa.

Após chegar em casa, Natália encheu água fria na banheira para que Jorge se resfrie.

Banhado em água fria por mais de uma hora, Jorge ficou fraco e precisou de ajuda de Lucas para levantar-se.

Colocou-o na cama, Lucas olhou para Natália e disse:

- Temo não poder ajudar em mais nada. Vou esperar fora e me chame se você precisar de alguma coisa.

Ansiosa, Natália apontou o homem encharcado e perguntou:

- Espere, se você for embora, e ele...

O que ela deve fazer?

Lucas encolheu os ombros, disse:

- Eu não sei trocar roupa, isso é com você. Você é a esposa do Presidente Marchetti, é legítimo e razoável que você troque as roupas dele e cuide dele.

Ela é meramente esposa nominal!

- Eu aguardei fora. - Dizendo, Lucas saiu e fechou a porta. Sentiu calafrio ao imaginar trocar as roupas do seu chefe.

Só de pensar nisso, Lucas já soube a fúria de Jorge.

Se ele fizesse isso, podia ser demitido.

Natália estava de pé ao lado da cama, olhando com aflição para o homem deitado. Se não trocar as roupas molhas, ele vai pegar frio.

Ela olhou para o lustre de cristal brilhante no teto e respirou fundo.

- Já que ocorreu a você esse incidente por causa de mim, eu não posso deixar você de lado.

Ela desabotoou sua camisa, levantou o braço dele e tirou a camisa. Em seguida, desfez o cinto, virou a cabeça e tirou suas calças. Com olhos fechados, cobriu-o com cobertor.

Após tudo isso, Natália olhou de novo para ele. Ele estava em sono profundo.

Ela pegou suas roupas molhadas e saiu do quarto. Vendo-a, Lucas levantou-se do sofá e perguntou:

- Tá tudo certo?

Natália acenou de sim e entregou as roupas para Joana.

- Hoje a noite deve ter alguém para cuidar do Presidente Marchetti. Então fique de olho e me ligue se precisar de alguma coisa, estou indo. - Lucas pegou sua jaqueta.

Natália concordou, mas só porque ninguém faria se não fosse ela, voltou para quarto e pegou uma toalha para enxugar o cabelo de Jorge.

Quando se levantou, seu pulso foi agarrado por Jorge de súbito, e com um puxão, ela caiu na cama. Jorge virou e as longas pernas pressionaram no seu corpo. Natália empurrou-o, mas quanto mais ela tentou, mais fortemente ela a abraçou.

Ele cercou seu corpo esguio, com sua cabeça enterrada no pescoço dela, murmurando:

- Não teme...

Natália não ousou mover. Sua voz estava muito baixa para ela ouvir bem, então perguntou:

- O que disse?

Mas ele não lhe respondeu.

Mais tarde, Natália ficou sonolenta e adormeceu.

O sol quente brilhou através de cortinas, o que acordou Jorge. Os cílios piscando, ele abriu os olhos, desconfortável com a luz forte e fechou logo. Reabriu-os após de uns segundos.

Foi só quando ele quis se mover que percebeu seu braço foi preso. Virou-se e viu uma mulher deitada no seu braço.

Seu cabelo era escuro como seda, os cílios eram grossos e curvados como borboletas que descansavam nas pálpebras. Os lábios vermelho-cerejas estavam fechados, mas não esperava que sua respiração constante perturbou seu coração. Jorge moveu ligeiramente seu braço, mas ao fazer isso, Natália gemeu.

Virando seu corpo, Natália abria os olhos. O que entrou na sua vista era um belo rosto, impecável como uma escultura.

Ele ainda estava dormindo.

Ela congelou, depois soltou um alívio. Que vergonha se ele estivesse acordado?

Ela levantou o coberto e queria sair antes de Jorge acordar, mas seu olhar pousou no ombro de Jorge por acaso.

A respiração parou.

Por que tem marcas de mordida em seu ombro?

Natália estava confusa, uma ideia surpreendente explodiu em sua mente!

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