O Vício de Amor romance Capítulo 38

Segundo os documentos distribuídos por Jorge, Natália soube que o novo projeto da empresa era realizado em Alta Alegria na Atalaia, uma cidade que ela tinha vivido durante oito anos.

Isto não era o mais importante.

Na noite em que ela foi obrigada a vender seu corpo para ter dinheiro para pagar as despesas médicas de sua mãe e seu irmão, ela mordeu o homem por causa de dor. Dona Marinalva exigiu luzes apagadas no quarto. Portanto, quando Natália entrou, já estava escuro.

Ela não conseguiu ver a aparência homem, mas lembrou que mordeu o ombro direito dele.

Seria uma coincidência?

Ela recuou inconscientemente de choque.

Mais uma coisa que ela soube dos documentos era que Jorge foi a Atalaia dois meses atrás.

Se isso fosse verdade, então...

Sua mão cobriu sua barriga.

A criança é dele?

Natália ficou chocada com esta ideia.

Jorge sentiu o olhar dela. O que essa mulher está fazendo?

Ele fingiu ter acabado de acordar. Pensava que Natália estava o admirando enquanto ele dormia, mas o que ele se deparou foi olhos com lágrimas.

Seu coração apertou-se. Ela está chorando.

Natália não tinha tempo de reagiu, virar seu rosto depressa e saiu correndo.

Seu movimento foi tão rápido e puxou os ferimentos dos seus joelhos. Ignorando a dor, ela entrou no seu quarto e trancou a porta. Apoiou-se nela, assustada.

Demorou bastante tempo para ela se acalmar.

Embora todos os pontos indicassem que o homem daquela noite podia ser Jorge, também era possível que seja apenas uma coincidência.

Deve ser uma coincidência.

Não, não pode ser Jorge.

Pouco a pouco, ela se acalmou, foi tomar um banho e trocou as bandagens.

No outro quarto, Jorge estava confuso. Aquela mulher estava chorando?

Por que chorou? Por que saiu correndo?

Ele sentou-se e massageou a testa. Ontem à noite, ele não tinha feito nada contra a vontade dela, apesar de tomar afrosodia sem querer. Por que ela estava tão triste?

Lembrando o acontecimento desagradável, pegou o telefone que estava sobre a mesa e ligou para Lucas.

- O Grupo Flores não existe mais!

- Entendi. - Lucas soube mais ou menos do que aconteceu na casa de Ribeiro. A ordem de Jorge não foi uma decisão impulsiva, mas inevitável.

Ao desligar a chamada, ele levantou as cobertas da cama, quando percebeu que só estava de cueca.

Na memória vaga, parecia que foi Natália que despiu suas roupas.

Aquela mulher...

Jorge achava que ela era misteriosa, sempre tinha enigma que ele não resolveu.

Joana bateu na porta e falou:

- Sr. Jorge, bom dia. O café está servido.

Jorge respondeu, tomou um banho rápido, vestiu-se e desceu.

Natália já estava na sala de jantar. Ela trocou de roupas, seu rosto estava calmo como se nada tivesse acontecido, e o que ele tinha visto era uma ilusão.

Natália colocou uma xícara na frente dele, disse:

- O chá de gengibre faz bom para você.

Jorge tomou um gole.

Natália baixou a cabeça, disse:

- Eu não imaginei que Fátima faria algo descarado assim.

Jorge sorriu:

- Já conheci muita gente descarada, mas a família Ribeiro abriu meus olhos.

Xingou todos os membros de família Ribeiro.

Natália abaixou a cabeça, seu sobrenome também era Ribeiro.

- Eu gostaria de pedir folga. - Ela tinha que ir para o hospital, fazia tempo que não visitava sua mãe.

Também precisou de debitar o cheque para pagar a internação de sua mãe. No longo prazo, esse dinheiro era importante para ela.

Além disso, ia devolver tudo que Anderson tinha pago.

Jorge perguntou:

- Algum problema?

Natália gesticulou que sim, respondeu:

- Eu tenho que visitar minha mãe.

Jorge concordou com um “aham”.

Depois do café, Jorge foi para escritório como de costume, e Natália ajudou Joana a arrumar a mesa. Joana pegou os pratos de sua mão, disse:

- Pode deixar comigo, vai descansar.

O quê?

Ela acabou de acordar!

Joana disse:

- Você já se casou com Sr. Jorge, ontem à noite... Você é a esposa dele. Não deixe a amante roubar seu marido.

O rosto de Natália ficou vermelho. O que Joana está pensando?

Embora ela tenha dormido no mesmo quarto com Jorge, nada aconteceu.

Mas Joana não acreditaria mesmo se contasse.

Natália acenou a cabeça, mas estava apenas sendo perfunctória.

Joana torceu por Natália, apesar de que ela não gostou de alguns comportamentos anteriores.

- Eu acho que Sr. Jorge não ama tanto Sra. Ester, força, garanto que vai conseguir o coração dele.

Natália franziu:

- Como você sabe que Sr. Jorge não ama Ester?

- Sra. Ester acompanha Sr. Jorge por longo tempo, mas ele nunca amou ela. Dois meses atrás, quando voltou do exterior, ele denunciou o relacionamento com ela, o que eu ainda não consigo entender. Por que ele se apaixonou por ela?

Ao ouvir isto, Natália ficou chocada. Dois meses atrás?

Ela suprimiu a surpresa e perguntou com calma:

- Sr. Jorge não amava ela, mas reconheceu ela como namorada depois de regressar do exterior?

- Sim, Sr. Jorge não é uma pessoa impulsiva, talvez aconteça algo impressionante na viagem.

Natália mergulhou em seus pensamentos. A hostilidade de Ester com ela foi por causa de que ela se casou com Jorge ou outro motivo?

Ela não conseguia encontrar uma resposta naquela hora, então foi ao banco antes de ir ao hospital. Depois de liquidar as dívidas, encontrou com Fernanda sob a guia de uma enfermeira.

Fernanda estava em um modesto quarto com nada, além de uma cama, uma cabeceira com copo plástico meio cheio de água acima.

Ela se machucava sem consciência. Então Natália aceitou um check de segurança antes de entrar. Não era permitido trazer qualquer objeto perigoso.

Fernanda vestia-se roupas azuis do hospital e encolheu-se perto da cabeceira, resmungando.

Natália não conseguia ouvir bem, abriu a porta e entrou. Quando viu Natália entrar, os olhos de Fernanda brilharam.

- Nati.

O chamado curto fez Natália sentir a vontade de chorar. Ela se aproximou apressadamente e a abraçou.

- Mãe.

Fernanda alisou seu cabelo, dizendo:

- Por que você veio sozinha? Cadê Nicolas? Eu não o vejo há muito tempo.

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