Um amor de cabaré romance Capítulo 16

Era hora de voltar pra casa, e tomar coragem pra encarar a Marina, no fundo eu sabia que o melhor era colocar um ponto final na nossa relação, mas o medo de me arrepender me travava.

Muitas vezes eu confundi ciúmes com amor, mas me dei conta que as duas coisas podiam muito bem não ter nenhum relação uma com a outra.

Quando eu saí do hotel, tomei uma decisão que poderia deixar as coisas ainda mais complicadas pra mim, pois embora casado, eu ainda estava procurando uma forma de ter a Nicole por perto, e eu sabia que isso poderia levar o meu nome pra lama.

Eu não sabia como convencê-la a atender apenas a mim, o fato dela trepar com outros homens me deixava irritado, embora eu soubesse que a conheci tendo consciência do que ela fazia.

Eu queria ter um tempo com ela longe do cabaré, um local que a fizesse pensar na proposta que eu iria fazer com calma, mas depois da nossa discussão, dificilmente ela aceitaria me encontrar em algum lugar, e foi por isso que decidi colocar os meus seguranças em frente a casa dela.

Rafael: Sr. Rodrigo, o carro já está pronto pra levá-lo.

- Rafael, você irá ficar aqui no Rio de Janeiro com os outros seguranças, e vai me passar todas as informações referente aquela moça que foi pro evento com o Fred, aqui está o endereço dela. Eu quero saber com quem ela mora, o que ela faz entre o horário das 05:00 da manhã até as 23:00, e também quero saber os horários das pessoas que moram com ela, que horas saem e voltam pra casa. Depois das 23:00 não precisa segui-la. Se você tiver alguma dúvida, me pergunte, e se ela perceber que está sendo vigiada, pode dizer que foi a meu pedido, porém não fale mais nada além disso, entendeu?

Rafael: Sim Senhor.

- Me passe todos os gastos que vocês tiverem, que mando o dinheiro pra vocês.

Alguma dúvida?

Rafael: Quando podemos começar o trabalho Senhor?

- Hoje mesmo, e se ela correr algum risco nesse período, a protejam. Entendeu?

Rafael: Sim senhor.

O carro me levou pra pegar o avião, e eu passei a vigem inteira pensando no tipo de briga que eu teria com a Marina, afinal estava quase impossível ter uma conversa decente com ela, já que ela sempre estava gritando e explodindo comigo, coisa que nunca havia acontecido antes, era um comportamento novo pra mim, pois ela sempre foi uma mulher de muita classe, e agora parecia uma louca.

Quando eu cheguei em casa, eu pensei que a Marina viria pra cima de mim com várias pedras nas mãos, mas eu não a vi.

Os empregados me ajudaram com as malas.

Ruthe: Bom dia Sr. Felipe, você vai almoçar em casa hoje?

- Sim Ruthe, você sabe onde está a Marina?

Senti que a Ruthe ficou apreensiva com a minha pergunta e demorou mais do que devia pra me responder.

- Você sabe ou não?

Ruthe: Senhor, ela chegou aqui a dois dias, não falou com ninguém, foi pro quarto e saiu uma hora depois com algumas malas.

- Tudo bem, obrigado pela informação Ruthe.

Eu chamei a Rosana, a empregada da casa e chamei o Roberto, que era um dos meus motoristas.

- Ela falou pra onde iria Rosana?

Rosana: Não, ela apenas disse que depois mandaria alguém buscar o restante das coisas dela.

- Pra onde você a levou Roberto?

Roberto: Pro Aeroporto Senhor.

- Tudo bem, podem se retirar, obrigado.

Aquilo era ruim, e eu havia acabado de me dar conta que a Marina havia me deixado, eu queria ter mantido a calma e visto isso como uma chance da própria vida pra eu ter um recomeço, mas eu não consegui enxergar a situação dessa forma, embora eu soubesse que eu estava sendo um verdadeiro canalha com a Marina.

Eu peguei o meu celular e não havia nenhuma ligação dela, nenhuma mensagem desaforada, exatamente nada.

Foi então que eu liguei pra ela, mas ela não me atendeu, eu liguei várias vezes ao longo do dia entre uma reunião e outra, e ela continuou não me atendendo.

Quando a noite chegou, eu decidi ligar pra irmã dela.

Clara: Oi cunhadinho, tudo bem?

Pelo tom da voz da Clara, a Marina não estava com ela, se estivesse, ela teria atendido a ligação comendo o meu fígado, mas mesmo sabendo a resposta, eu resolvi perguntar.

- Oi chatinha, eu voltei de viagem hoje pela manhã e não encontrei sua irmã em casa. Por acaso você tem ideia onde ela se enfiou?

Clara: iiih, pra Marina sumir assim, a briga deve ter sido feia, o que você aprontou? pensei que você ficaria feliz com a notícia, não é pra você ficar fazendo raiva a ela Felipe.

- Do que você está falando? que notícia é essa?

Clara: Ela não te contou ainda? minha nossa senhora, falei demais.

- Você começou, agora termina Clara.

Clara: Acho melhor ela te contar Felipe, se eu falar ela vai me matar.

- Clara, por favor, eu não sei nem onde sua irmã está, ela não me atende, então se existe algo que eu precise saber, você tem que me contar.

Clara: Tá bom, eu só vou te contar porquê não é bom ela ficar sozinha nessas condições, mas depois você vai ter que amenizar a situação entre eu e ela, pois ela vai ficar furiosa comigo.

- Tá bom, você tem a minha palavra.

Clara: Ela descobriu que está grávida Felipe, ela está com um mês de gestação, e iria te contar depois do evento que teve da sua empresa.

- Grávida? esbravegei... E desde quando ela sabe que está grávida Clara?

Clara: Ela soube uns dias antes de pedir Férias, sabe aquele evento que ela teve que ir?

- Sei, foi no mesmo dia que eu tive um jantar importante no Rio de Janeiro e ela não pôde me acompanhar.

Clara: Então, foi nesse dia que ela descobriu.

- Foi por isso que ela foi atrás de mim no Rio de Janeiro, e eu fui um...Que merda Clara, ela poderia ter me dito.

Clara: Eu pensei que ela havia te falado Felipe, depois desse dia, eu só falei com ela no dia do evento.

- Tá bom Clara, eu vou desligar, eu preciso localizar ela.

Clara: Você não aprontou nenhuma merda não né Felipe? porquê brigar, qualquer casal briga, agora se eu souber que o motivo da briga foi alguma merda grande, você me paga.

- Você e ela tem a mesma mania.

Clara: Que mania?

- De ameaçar. Agora eu vou desligar, até mais.

Eu me joguei de costas na cama sentindo o mundo desabar em cima de mim.

- Meu Deus, um filho... Eu vou ter um filho, falei.

Eu não sabia se ficava feliz, triste ou preocupado.

Eu não tinha planos de me tornar pai tão cedo, e uma criança nascendo nessa crise entre eu e a Marina, poderia salvar o nosso casamento, ou acaba-lo de vez, e ainda tinha a Nicole, que eu não conseguia tirar da cabeça, era muita informação pra digerir.

Eu levantei, tomei um banho, depois fui jantar, e logo fui dormir, eu sabia que a Marina estava segura, ela não se colocaria em risco estando nessas condições, e eu até tinha uma ideia de onde ela estaria, mas eu só iria procurá-la no dia seguinte.

Quando o dia amanheceu, eu já estava com a agenda cheia, mas precisava encontrar um espaço pra viajar até o Rio Grande do Sul, onde comprei uma casa de Veraneio pra utilizamos pra descanso, quando a comprei, a Marina queria uma casa com contato com a Natureza, e achamos a casa perfeita, e eu tinha certeza que ela estava nessa casa.

Infelizmente o trabalho excessivo não me permitiu sair de São Paulo, eu ainda tinha muitas coisas pra resolver, e tinha quatro viagens pra fazer pros outros estados ao longo do mês, e não podia acumular serviço, eu tentei ligar pra Marina outras vezes mas ela continuou ignorando as minhas ligações.

Os dias foram passando, e ao mesmo tempo que eu estava preocupado com ela, também estava recebendo informações constantemente do Rafael sobre a rotina da Nicole, eu sabia que era hipocrisia da minha parte dizer que estava preocupado com a Marina, enquanto fazia planos pra traí-la com a Nicole, mas até a uns dias atrás, eu realmente achei que o meu casamento havia chegado ao fim, mas depois de saber da gravidez, eu não tinha mais certeza de nada, e a minha cabeça estava uma completa bagunça.

Depois de longos dias, eu finalmente consegui um espaço pra ir até o Rio Grande do Sul, eu não sabia exatamente o que falar com a Marina, não sabia como seria o meu futuro com ela, mas eu tinha certeza que eu queria esse filho, e independente do caminho que vinhessemos a tomar, eu o amaria incondicionalmente.

Assim que desci do avião, eu liguei o celular e logo recebi uma ligação do Rafael.

- Diga Rafael.

Rafael: Sr. Felipe, a garota percebeu que estava sendo seguida, e nos abordou em frente a faculdade, ela ficou bem irritada senhor.

- E o que ela disse?

Rafael: Ela falou que se a gente não parasse de segui-la, iria chamar a Polícia, e quando eu disse que só estávamos cumprindo ordens, ela mandou a gente enfiar as ordens no... você sabe chefe.

- No cú de vocês? pode falar Rafael, não fique constrangido.

Rafael: No nosso não senhor, ela mandou enfiar no seu.

- Ela o quê? que boca suja.

Rafael: O que devemos fazer agora chefe?

- Deixe-a em paz Rafael, amanhã darei um jeito de ir até o Rio de Janeiro, agora eu estou no Rio Grande do Sul, e vou resolver algumas questões antes de ir.

Rafael: Entendido senhor.

No caminho até a casa do Veraneio, eu fiquei rindo da Nicole, imaginando ela falando com os seguranças.

- Essa menina é maluca, pensei.

Quando cheguei na casa, os funcionários me recepcionaram e logo em seguida eu vi a Marina saindo na varanda, com um vestido longo, branco e soltinho, com um livro na mão.

Ela ficou em pé me encarando, e eu fixei o olhar na barriga dela, ela era tão magra que não dava pra saber que estava grávida.

Marina: Então você já sabe? já sei até quem te contou. A Clara não tem jeito.

Eu subi alguns degraus até chegar na varanda, e fiquei de frente pra ela.

- Porquê você não me contou?

Marina: Que chance você me deu de contar Felipe?

Eu a encarei por alguns segundos, ela estava com os olhos inchados, parecia ter passado a madrugada inteira chorando.

- Você poderia pelo menos ter atendido as minhas ligações.

Marina: Do jeito que você atendia as minhas?

- Então você estava se vingando de mim? por favor Marina, esse não é o momento de brigarmos.

Marina: Felipe, eu estou bem e em paz aqui, não quero que você fique comigo só por conta dessa criança, você pediu um tempo e eu dei a você, mas agora quem precisa desse tempo sou eu.

- Você vai voltar pra São Paulo comigo Marina, lá vou poder cuidar de você melhor.

Marina: Do jeito que estava cuidando antes? viajando, me deixando sozinha nos lugares? dormindo em outro quarto? é esse o tipo de cuidado?

- Você quer entrar nesse assunto novamente Marina? quer que eu passe na sua cara outra vez sobre o motivo da gente tá passando por isso?

Marina: Eu disse que eu iria melhorar não disse? eu disse que seria mais presente Felipe, e sabe o que você fez? me tratou como lixo, você jogou fora as minhas tentativas. Então agora, tudo o que eu quero é curtir a minha gravidez bem longe de você.

Ela falou aos gritos, e as lágrimas começaram a rolar no rosto dela e finalmente eu pude entender que ela estava agindo de forma tão agressiva por conta dos hormônios, ela estava carregando um filho meu, e em vez de eu dar tranquilidade pra ela, só estava afetando mais ainda o psicológico dela.

- Você tem razão Marina, eu sinto muito.

Falei tentando abraçar ela, mas ela se afastou de mim.

Marina: Agora eu preciso que você vá embora Felipe, eu vim aqui pra colocar a minha cabeça em ordem, e quero que você respeite isso.

- Mas eu sou o pai desse bebê Marina, e você não pode me excluir assim desse processo.

Marina: Você poderá ser o pai dele quando ele nascer.

- Então você pretende ficar aqui a gestação inteira?

Marina: Quando você me pediu um tempo, você não me falou o prazo desse tempo.

- Então realmente isso é uma vingança.

Marina: Tire a conclusão que você quiser Felipe, agora você pode ir.

Ela entrou dentro da casa, e eu fiquei parado olhando pro meio do nada.

Eu realmente havia sido afetado pelas palavras dela, e talvez houvesse criado uma mágoa dentro dela difícil de curar.

Eu resolvi então ir embora.

No dia seguinte, eu viajei pro Rio de Janeiro, e usei todas as informações que eu tinha pra encontrar a Nicole, eu já sabia o horário que ela costumava ficar sozinha, eu passei pelo hotel, deixei as minhas coisas e fui pra casa da Nicole.

Eu fiquei aguardando o horário que os pais dela costumavam sair de casa, e quando eles saíram eu caminhei até a casa e toquei a campanhia.

Assim que ela me viu, pareceu não acreditar no que estava vendo, eu perguntei se podia entrar e rapidamente ela me puxou pra dentro da casa.

Ela brigou comigo aos gritos, perguntando se eu estava louco, e falou um monte de coisas que eu não prestei muita atenção, pois eu estava focado no short curtíssimo dela e na blusa com um decote chamativo que ela estava usando.

Ela mandou eu olhar pro rosto dela, já que o meu foco principal era os peitos dela.

Eu perguntei se era daquela forma que ela costumava atender a porta, e ela disse que as vezes atendia de calcinha e sutiã.

Era incrível a capacidade que ela tinha de me provocar.

Ficamos batendo boca um com o outro por alguns instantes, e depois eu caminhei até o sofá da casa dela, sentei e pedi pra ela sentar também pra gente conversar, mas ela não é o tipo de pessoa que lida muito bem com ordens.

Eu expliquei tudo pra ela sobre o motivo de eu ter colocado os meus seguranças pra vigiá-la, e que depois de saber dos horários dela, a casa dela era o lugar mais adequado pra gente ter a conversa que eu queria ter com ela.

Ela perguntou o que eu queria dela e o motivo de eu continuar procurando por ela, e foi então que eu fiz uma nova proposta pra ela.

Nesse momento eu já havia levantado do sofá, e fiquei olhando pra ela esperando uma resposta.

Ela ficou por alguns segundos pensativa e depois me perguntou se eu deixaria de ser um imbecil.

Eu caminhei até ela, fazendo com que o meu corpo ficasse colado no dela, e o meu pau ficou ereto instantaneamente.

A minha respiração estava pesada, e eu queria fudê-la, eu queria senti-la, e a boca dela estava tão perto da minha, que foi impossível segurar o meu desejo de beijá-la, e saber o gosto que ela tinha.

Eu disse que iria tentar não ser um imbecil, então eu passei a língua lentamente nos lábios dela e depois a beijei.

A língua dela em contato com a minha fez o meu pau ficar ainda mais duro, e a intensidade do beijo fez eu perder a noção do tempo, eu não sabia que precisava tanto do beijo dela até beijá-la.

Eu tirei a blusa dela, e comecei a apertar os peitos redondinhos dela, enquanto voltava a beijá-la, e o meu pau já estava latejante por dentro da minha roupa.

Eu tirei o short dela, e enfiei a minha mão por dentro da calcinha dela, e eu quase fui a loucura quando senti a xoxotinha dela totalmente molhada e pronta pra mim, e os gemidos dela só intensificou ainda mais o meu desejo.

Não demorou muito pra nós dois estarmos nus, pois assim como eu a queria, ela também compartilhava do mesmo desejo.

Ela me levou até o sofá, se ajoelhou e começou a me chupar, a boquinha dela, quente e macia me deixou no limite, era indescritível a sensação.

Ela foi até o quarto e voltou trazendo um preservativo e colocou em mim, e logo em seguida ela subiu em mim, sentou no meu pau e começou a cavalgar de maneira lenta e sensual.

Eu apertei os peitos dela dela, sentido todo o prazer do momento, e os meus gemidos se juntaram ao dela, de uma forma impossível de controlar.

Eu comecei a lamber os bicos dos peitos dela, e a xoxota dela começou a pulsar no meu pau, ela me apertou e começou a rebolar nele, me fazendo perder totalmente o controle, e enquanto ela gozava e se entregava totalmente pra mim, eu também gozei e me entreguei totalmente pra ela.

Eu não queria que esse momento terminasse nunca, pois eu nunca havia me sentido assim com mulher nenhuma.

Ela ficou um tempo abraçada comigo e depois me encarou, e o olhar dela parecia querer me dizer tantas coisas.

Eu tirei os cabelos da frente do rosto dela, toquei os lábios dela e depois a beijei, eu queria eternizar esse momento na memória, pois eu tinha receio de tudo desandar novamente.

Depois do beijo, eu disse que ela era incrível, mas ela não respondeu nada, ela apenas saiu de cima mim, disse que aceitava o meu acordo, falou sobre as condições dela e eu aceitei tudo, deixando claro que faria o que ela estava me pedindo.

E lá estava ela, a Nicole fria de sempre, nem parecia que havíamos acabado de ter uma foda incrível.

Eu tirei o preservativo, coloquei no saco, comecei a me vestir, e pedi pra ela jogar o preservativo fora e disse que iria encontrá-la de noite.

Antes de eu sair, eu avisei que assim que eu chegasse na empresa, eu enviaria o dinheiro pra ela.

Ela fez uma cara de surpresa, como se não estivesse entendendo nada e depois perguntou de que dinheiro eu estava falando, e eu disse que era do sexo que havia acabado de ter com ela.

A fisionomia dela mudou, e os olhos dela encheram de lágrimas, e então ela falou algo e dessa vez quem ficou surpreso foi eu.

Ela disse que não havia tratado o que tinha acontecido como um serviço, e na hora que ela ia dizer o que ela pensava, ela parou de falar e mandou eu ir embora.

Foi então que eu percebi que eu havia a magoado mais uma vez, eu até que tentei me justificar, mas ela não quis me ouvir.

Ela deu as costas pra mim e se trancou em um cômodo, que provavelmente era o quarto dela, e eu fiquei com uma grande confusão mental, afinal, a frieza dela depois do sexo, falando que aceitava o acordo, me fez pensar que tudo o que havia acabado de acontecer, fazia parte apenas do trabalho dela, mas depois de vê-la quase chorando quando falei que a pagaria, eu me dei conta que ela nutria sentimentos por mim, assim como eu nutria por ela.

Eu saí da casa dela disposto a me desculpar a noite quando a visse, embora eu soubesse que levaria algum tempo até ela me perdoar.

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