Virgindade Leiloada romance Capítulo 61

Ethan

Depois de toda a cena envolvendo a Bruna, a despachei imediatamente para São Paulo e ela que se preparasse, pois aquilo não ficaria barato de forma alguma e eu faria questão de agir duramente com aquela maluca.

Quando os principais envolvidos na organização da festa foram para o hospital, Arlete, juntamente com a Mariana, que agora eu sabia se tratar da melhor amiga da namorada do Murilo e não a própria, organizaram o encerramento do evento, orientando toda a equipe responsável pela parte operacional.

Admirei a forma como a Mariana parecia ser fiel a sua melhor amiga, como se já não bastasse tudo o que ela me despertou desde o primeiro momento em que coloquei os meus olhos sobre ela.

Apesar de desejar atingir o Murilo de toda forma, eu não poderia deixar o desejo que aquela bela garota despertou em mim de lado e decidi que poderia usar outras armas contra ele, que não necessariamente a sua namorada, o que era uma pena, pois ela também era belíssima.

Mas nenhuma mulher naquela festa se comparava a Mariana e eu a queria, e eu costumava atender aos meus desejos e aquele não seria diferente, de forma alguma.

Percebi, no entanto, que jamais a Mariana iria aceitar as minhas investidas, sendo ela tão próxima a Virgínia e o Murilo e estando completamente envenenada contra mim.

Eu não estava enganado e no momento em que a convidei para dançar, fui totalmente ignorado pela Mariana, que nem mesmo se dignou a me responder, apenas me virando as costas e me deixando falando sozinho.

Tentei novamente uma aproximação, e quando percebi que ela iria me virar as costas novamente, segurei em seu braço de modo bastante rude e decidi tentar uma nova tática, que funcionava com a grande maioria das mulheres com as quais eu me envolvi até hoje.

— Diga qual o seu preço. — tentei, a encarando com atenção. — Eu pago o que você disser, mas a quero em minha cama ainda esta noite.

— Se você me oferecesse um milhão de reais, ainda assim eu não iria para a cama com você, seu arrogante. — ela respondeu entre dentes, com aquela boca carnuda e deliciosa.

— Então eu ofereço dois milhões, o que me diz?

Aquele seria um valor pequeno, em comparação com o que já havia gastado com a Bruna e tantas outras, quando elas não tinham me despertado nem mesmo um terço do que a Mariana conseguiu fazer.

— Que você pode doar para a caridade, faria melhor negócio. — ela respondeu sem nem mesmo pestanejar.

— E se eu doar esses dois milhões e você ganhar os mesmos dois milhões, poderei ter essa boca em torno do meu pau hoje a noite? — falei, sem medir as minhas palavras.

Percebi o meu erro quando senti um sonoro tapa atingir a minha face, me deixando momentaneamente atordoado, e levando a mão ao meu rosto ardente.

— Se você se aproximar de mim novamente, eu faço um escândalo, idiota arrogante.

Pela terceira vez naquela noite, a Mariana me virou as costas e não era para eu a foder por trás e aquilo mexeu com toda a minha estrutura, me deixando ainda mais obcecado em ter aquela garota, custe o que custar.

— Pelo que pude ver em primeira mão, imagino que a garota não estará em sua cama até o final da noite.

Encarei o imbecil do Aquiles e senti vontade de despejar toda a minha frustração sobre ele, mas a chegada da Bruna, como sempre inconveniente, me impediu e eu apenas saí, deixando os dois para trás.

Não estava com o mínimo de paciência que seja, para lidar com o bobão do Aquiles e menos ainda com a vadia da Bruna, então para evitar desgastes desnecessários, pois eu precisaria de todo o meu jogo de cintura para ganhar aquela gostosa e faria valer todo este esforço, ela nem imaginava o quanto.

Peguei uma taça da bandeja de um dos garçons e caminhei entre os convidados, sem interagir com ninguém realmente, até que percebi uma cena bastante estranha e que me chamou atenção de imediato.

A Mariana estava conversando de modo discreto com o babaca do Murilo, em um canto afastado dos demais convidados e como se estivessem falando sobre algo que não queriam que outras pessoas ouvissem.

O local não me permitiria qualquer aproximação sem ser notado, então olhei em volta, tentando ter alguma ideia sobre como descobrir sobre o quê eles conversavam, mas sem que eles me percebessem.

E quando um dos garçons pediu a minha taça vazia, tive uma ideia brilhante.

— O que acha de ganhar mil reais agora? — falei para o garçom na minha frente.

— O que eu preciso fazer? — ele perguntou, olhando para todos os lados, provavelmente por temer que nos vissem conversando, enquanto ele deveria estar servindo os convidados.

— Tente apenas ouvir qualquer coisa que aqueles dois estão conversando e terá Mil reais. — apontei com um gesto discreto na direção em que a Mariana conversava com o namorado da amiga.

Alguns minutos depois, diante do garçom, eu tinha uma informação desencontrada, mas que me serviu perfeitamente, pois foi muito fácil juntar tudo e usar aquilo como uma ótima carta na manga.

— A moça estava falando que estava com medo de um tal Constantino lembrar dela de um leilão e jogar a informação na mídia e o senhor Fernandes disse-lhe que esse cara não tinha como saber que era ela e sua amiga Virgínia que estavam no leilão.

— Ótimo trabalho. — parabenizei o garçom pelo excelente trabalho e entreguei o dinheiro o mais discretamente possível.

Então, na noite em que eu e o Murilo disputamos uma morena gostosa, eram a Virgínia e a Mariana que estavam disponíveis para o lance. Só poderia ser isso, por mais que eu não pudesse ter certeza, tendo em vista que elas estavam de máscaras.

Eu realmente tive a impressão de que as conhecia de algum outro lugar, mas jamais poderia ter relacionado as duas garotas, as mesmas que estavam vendendo a sua própria virgindade em um leilão.

Mas aquilo era insignificante para mim, pois só uma coisa tinha importância agora: estar dentro da boceta da Mariana o quanto antes.

Pretendia jogar, mesmo na dúvida.

Quando algumas pessoas solicitaram a atenção do Murilo, caminhei lentamente em direção ao meu alvo, que estava agora encostada ao pilar da varanda, parecendo bastante pensativa e até mesmo um pouco triste.

Mas nada como uma foda gostosa para aliviar um pouco a tristeza, pensei, já sentindo os sinais do desejo se aproximando, ao ver as belas costas expostas pelo modelo do vestido vermelho e sensual.

— Acredito que o valor dos lances tenha subido muito, desde a última vez em que esteve a leilão, não é mesmo, Mariana? — joguei a cartada.

Ela se entregou naquele mesmo instante e eu tive a certeza que fui certeiro em minha jogada, pois sua postura corporal a entregou, ao ficar ereta, como se a espera do próximo golpe e agora foi o momento em que aos invès de me virar as costas, ela fez exatamente o contrário e eu já antecipei o sabor da sua boca em meu corpo.

— O que você quer dizer com isso? — ela ainda tentou disfarçar, mas eu já estava convicto sobre a verdade.

— Que naquela noite na boate, eu acabei perdendo uma ótima oportunidade de foder você e por um valor bem menor ao que eu ofereci há menos de uma hora. — não mediria palavras.

Ela pareceu ficar sem palavras e novamente ela pensou em me virar as costas, mas a impedi antes disso.

— Só a quero de costas se for para te comer de quatro, Mariana.

Seus olhos me encararam com uma mistura de raiva e, algo mais, mas antes que eu pudesse entender o que seria, ouvimos alguns gritos dos convidados e foi quando descobrimos que a vadia da Bruna tinha empurrado a namorada do Aquiles da escada.

Mais uma vez a Bruna atrapalhava os meus planos, mas eles foram apenas adiados, pois logo que possível, eu os colocaria em prática.

— Espero sua cooperação, ou o nome da sua amiga e do imbecial do Murilo estarão em todas as revistas e sites de fofoca na segunda-feira pela manhã. — falei, ainda segurando em seu pulso com força. — E eu não estou blefando.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Virgindade Leiloada