De Secretária a Mamãe romance Capítulo 38

POR Samuel Heughan.

Após semanas, entre negociações com conhecidos que deviam favores, conseguimos informações pessoais sobre os comportamentos da modelo, irmã de Sophia e mesmo acreditando ser próximo de meu primo, com base nas investigações mais profundas sobre ele, também conheci um outro lado do qual nunca soube.

Um casal aparentemente conhecido pela Europa, Lanna e Victor estavam mais entranhados do que o simples nascimento de Louis Carson Heughan, como Seth seria registrado. A modelo e meu primo mantinham um casamento em segredo e a mais recente a três dias, surgiram os papéis da entrada do divórcio.

As coisas eram rápidas entre os dois, mas infelizmente muito bem acobertadas, visto que nenhuma localização foi definitiva para contatá-los. Só sabíamos que estavam juntos em um hotel no centro da capital, mas procurar entre as cento e oitenta opções não estava sendo um tarefa fácil.

Até que por fim, recebi uma mensagem de David, com um possível local.

— Sam... espera.

— Não, Sophia, até agora nos fizeram de idiotas bem debaixo dos nossos narizes.— Gritei desferindo um murro contra a parede mais próxima.

— Se acalme por favor... — Ela continha as lágrimas, se importando mais comigo naquele momento do quê com qualquer outra coisa.

Parei, me sentindo derrotado no meio da sala.

Simplesmente fomos usados por pessoas das quais nunca duvidaríamos.

Como ela pode ter escondido tanta coisa da própria irmã. Lanna parecia só se importar com o dinheiro e Victor não estava muito longe da mesma coisa. Ambos esperavam lucrar com o filho, o garotinho que passei a amar como meu.

Mesmo que agora tivéssemos descoberto tudo, meu amor pelo menor e Sophia não mudaria, eu só os amaria mais.

Poderia ser o sobrinho dela e meu primo de segundo grau, mas sem dúvida em nossos corações ainda seria Seth, nosso monstrinho.

Pensando desta forma deixei a fúria de lado e canalizei toda minha energia em derrubá-los.

Se eles achavam que poderiam simplesmente usar nosso garoto e sair impunes, eu os demonstraria que não ficaria por isso mesmo.

— Soph. — Segurei seu rosto entre minhas mãos. — Vamos ter nosso pequeno de volta. — Disse quase que em juramento, selando a promessa com nossos lábios.

— O quê vai fazer Samuel? — Sophia parou-me.

— Encontrarei Lanna e Victor. — Lhe disse em seguida deixando o apartamento.

Em alta velocidade atravessei o estado, quando ao chegar da tarde, me encontrei em um hotel luxuoso no centro.

— Abram! — Gritei à porta do quarto.

Nada, ninguém respondia. Continuei os chamando mais alto, mas sem sucesso, nenhum som. Até que o choro infantil se fez presente.

— Seth? Garoto, é você? — Perguntei batendo a porta.

Chamei uma das camareiras e tentei com todos negociar a abertura da porta, mas ninguém se movia. Já que para eles, era uma quebra de privacidade que provavelmente acabaria com a reputação do lugar.

Com poucos recursos, resolvi entrar em contato com a delegacia e os denunciei por abandono de incapaz.

Uma das assistentes sociais acabou por permitir que eu fornecesse o lar temporário a Seth. Mesmo que por pouco tempo, eu e Sophia ainda o teríamos. Mas antes de que partíssemos do local, ambos, Lanna e Victor retornaram ao quarto. Visivelmente deploráveis, o casal havia passado a noite na boate, até mesmo possuíam sinais de uso de drogas e Victor para piorar as opiniões a seu respeito, tentou me acertar com o punho.

Não precisei fazer nenhum esforço se quer, a assistente social o parou no ar, fazendo com que seu punho se torcesse nas costas e o algemando.

— Como puderam deixar o próprio filho sozinho? Vou me encarregar pessoalmente de que cumpram a sentença nas piores prisões. — Ela disse terminando por algemar Lanna e os entregando aos outros policiais para levá-los a viatura.

— Aqui estão minhas informações. — Lhe entreguei um cartão de visitas. — Por favor nos ajude a conseguir a guarda dele nos tribunais. — Pedi a assistente social.

— Se não se importa, gostaria de investigar primeiro e então decidirei.

— Sinta-se a vontade, e obrigado de verdade.

— Só estou fazendo meu trabalho. — Respondeu olhando para Seth, tranquilo em meus braços. — Cuide bem dele.

— É o quê eu e minha esposa pretendemos para o resto da vida.

Três meses depois.

Eu os tinha feito pagar e me encarreguei de quê em suas celas a cada noite fossem insuportáveis.

Estávamos sob julgamento do júri há uma semana, para decidir se nossas rotinas e relação eram adequadas para a criação de Seth. Também havíamos descoberto, que nosso pequeno não tinha registro de nascimento, devido a quê Lanna não queriam que todos soubessem para não acabar com sua carreira. Isto pareceu estar ao nosso favor, mas só de pensar em como ela o tratava me dava nos nervos. Em fim, tudo andando como deveria andar, mas faltava algo.

Sentados no sofá da sala.

— Amor, quer casar comigo? — Perguntei-lhe, enquanto trocava o bebê de peito.

Os seios de Sophia sempre foram lindos, mas agora, depois de a lactação induzida ter dado certo, eles constantemente estão enormes e rosados.

A fito enquanto vejo-a amamentar nosso bebê, agora com oito meses. Apegado a mãe como nunca, ele está no peito o tempo todo e mal há espaço para minha cabeça, que antes descansava sobre a coxa dela.

Ela assistia à televisão depois de ter passado a manhã me ajudando com as agendas no trabalho e metade do tempo alimentando nosso bezerrinho que havia ganho um bom peso.

— Pare de graça, estou assistindo. — Ela disse rindo, depois de eu fazer a pergunta outra vez.

Talvez eu realmente não merecesse créditos, mas eu estava falando sério e iria provar.

Nos três dias seguintes daquela tarde, enlouqueci uma agência de casamento, até que por fim chegou o mesmo horário da tarde em que a fiz o pedido.

A assistente social, Lia, com quem Sophia havia feito amizade, aceitou me ajudar com o plano e naquele dia foi até o nosso apartamento para convencer minha futura esposa a ir à praia.

Todos aos seus postos, o pôr do sol já havia dado início e eu aguardava ansioso pela chegada de Sophia.

— Acha que a mamãe vai ficar linda, não é? — Perguntei a Seth, que estava em meu colo, no altar.

— Má! — O menor respondeu, mas apontando o dedinho para a mesma.

Vindo em nossa direção está a mulher da minha vida, e não consigo deixar de me sentir eufórico por saber que a teria pra mim, pra sempre.

— Eu estava com pena de você, achando que estava trabalhando demais essa semana e olha só o quê você me apronta. — Ela diz sorrindo de forma zombeteira.

— Pois é, surpresa! — Digo entusiasmado. — Soph, vocês são as coisas mais importantes da minha vida e eu já te havia dito uma vez. A prioridade em um acordo é a segurança, só quero garantir que você nunca saia do meu lado. — Termino de dizer sorvendo um leve beijo de sua boca.

Quando nos separamos ela me olha e está toda vermelha. Então Lia aparece vestida de dama de honra e vários convidados tomam seus assentos.

Não tínhamos muitas amizades, mas Lia, os guardas do condomínio e os funcionários da empresa estavam todos ali para testemunhar nossa união e era isso que eu precisava. Queria gritar ao mundo que havia me casado com a mulher mais perfeita do universo.

— Estamos todos aqui presentes, para unir Samuel Lucius Heughan e Sophia Olga Carson em casamento. — O juiz de paz começou.

— Olga? Sério?

— O quê têm? — Sophia replicou.

— Até esse exato momento, achei que minha futura esposa era perfeita. Porquê estragar com o “Olga” no meio? — Cruzei os braços.

— Olha, a gente não escolhe o nome que quer ter. Herdei de minha avó, vai ter que viver com isso. — Ela também cruzou os braços, para logo em seguida rirmos.

Era uma brincadeira infantil, mas fazia parte da convivência.

Era claro que eu a amaria, por toda a minha vida, mesmo que ela não fosse perfeita, o importante era ser ela.

— Samuel, aceita Sophia como sua legítima esposa?

— Ah... — Estava nervoso demais. — Aceito.

— Sophia, aceita Samuel como seu legítimo esposo? — O juiz a pergunta e há um silêncio terrível por um longo minuto.

Ela está com os olhos marejados e segura minhas mãos repentinamente.

— Eu aceito.

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