LASCIVA romance Capítulo 18

Capítulo 17

Isis Melo

Levantei no dia seguinte focada e decidida a arranjar um trabalho, mesmo que seja temporário. Jaime já estava no meu passado, antes mesmo de ter estado no meu presente. Depois de uma hora andando pelas ruas de nova Iorque acabei conseguindo uma vaga de garçonete, mas só iria trabalhar até sexta-feira, pois é o tempo que a garçonete oficial vai ficar fora. Como dei as minhas economias a Jaime para pagar a internação da minha mãe, acabei ficando sem dinheiro nenhum, e aqui ganharia à diária. Não é muito, mas o dinheiro vai ser suficiente para me manter durante esses dias.

Eu começo hoje mesmo, pois terá música ao vivo no local e eles precisam de todas as garçonetes contratadas. O restaurante se chama Cocina, é mexicano. Já ouvir falar deste restaurante, é um dos mais conhecidos em Nova Iorque, frequentado pela alta sociedade. Depois que a Maitre me passou todas as instruções necessárias, fui para casa descansar. Eu começo às seis horas e largo meia-noite. Porém, hoje chegarei mais cedo, pois preciso conhecer o dono do restaurante.

Meu Humor melhorou bastante, pois conseguir um emprego e mesmo ganhando pouco me sinto feliz, ter a minha independência é uma das minhas prioridades. Lembro-me de algo que minha mãe sempre dizia, nunca queira depender de homem para sobreviver, e eu sempre concordei com suas palavras. Ela dependia do meu pai, e olha no que deu, ele abandonou a gente sem olhar para trás.

Durante a tarde recebi várias ligações de Jaime, mas não atendi nenhuma. Faria o possível para ele ser uma página virada na minha vida, apenas uma noite que se passou. Mesmo que meu corpo implorasse para que eu fosse dele novamente.

Cheguei ao restaurante e estava indo em direção ao toalete, reservado para os funcionários, como as pessoas da alta sociedade chamam, mas para mim é banheiro mesmo. Caminhava distraída e não percebi quando um homem saiu do banheiro masculino, nos batemos um no outro. Soltei um gritinho. Se ele não me pegasse pela cintura eu teria caído.

- Céus! Exclamei olhando-o nos olhos. Que pedaço de homem é esse? Estilo william levy, cabelo loiro, alto, olhos verdes, corpo sarado e gostoso pra caralho. O destino só coloca homens deliciosos no meu caminho, assim fica difícil resistir. Pensei comigo mesmo.

- Você está bem? – Perguntou? Que voz é essa... Está ficando quente aqui.

- Sim, estou bem. – Conseguir dizer.

- Mas você está quente. – Falou colocando a mão na minha testa. Está com febre? Perguntou com um sorriso arrasador.

- Não é nada. – Falei me afastando.

- É fogo. Falei enquanto andava.

- O que? – O cara sarado murmurou sorrindo. Ele estava atrás de mim, fiquei totalmente vermelha.

- Nada. – Falei e apressei o passo.

- Espere. – Falou vindo à minha direção. Minhas pernas ficaram bambas. - Acho que isso é seu. – Falou e me entregou a minha agenda.

- Obrigada. Falei e entrei no banheiro praticamente correndo.

O uniforme desta noite é estilo jardineira. Um macacão preto e branco, apertado e que marcou cada curva do meu corpo. É elegante, sem ser cafona. Fui até a sala dos funcionários onde todos já estão. Comecei a conversar com a Maitre, uma mulher alta, ruiva e de olhos cor de mel, muito linda. Estava tão distraída que nem havia visto o dono do restaurante entrar, quando o Sommelier me chamou e fez as apresentações. Quase caí de bunda no chão, ao ver que o dono do restaurante é o cara que esbarrei na entrada do banheiro.

- É um prazer revê-la. - Oliver falou sorrindo. Queria abrir um buraco no chão agora mesmo.

Jaime Gandy.

Assim que terminei com Amélia fui para o banho, mas quando saí do mesmo ela estava chorando baixinho deitada na minha cama. Olhei para o seu traseiro e vi o quanto estava vermelho. Sentir-me um animal sujo por ter feito isso com ela. Eu iria para o inferno com toda a certeza. Ela que me tentou, com certeza achou que eu iria tirar sua virgindade e casaríamos, mas eu não seria burro a esse ponto.

Passei uma pomada no seu traseiro e garantir que aliviaria dor. Deixei-a na minha cama e fui para o meu escritório. Agradeci por não ter encontrado minha mãe pela casa, se não ela me encheria de perguntas.

Fiquei no computador lendo alguns e-mails da empresa, quando deu meia-noite voltei para o quarto e Amélia já não estava mais no mesmo. Deitei-me na cama, mas custei a pegar no sono.

No final do expediente do dia seguinte, minha irmã me mandou uma mensagem dizendo que jantaríamos em casal. Que era para eu levar Amélia no restaurante Cocina, e que ela iria com Conrad. Nem tive tempo de recusar, pois minha secretária informou que Amélia me esperava.

Foda! Exclamei irritado por ter que fazer algo que eu não queria. Se Amélia pensa que se tornou algo minha por causa de ontem, eu teria que colocá-la no lugar dela.

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