• MEU SOGRO • romance Capítulo 21

"É estranho estar no controle, na verdade é assustador, mas depois de provar, o sabor da liberdade se torna viciante." — Autor desconhecido

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Seattle - 04:40...

Acordando se senta em sua cama. Respira fundo e como ainda não clareou resolve se arrumar com calma.

— Preciso tomar as rédeas da minha vida. — Se levantando toma um banho demorado lava os cabelos e depila as pernas. Terminando sua higiene matinal volta para o quarto. — Necessito comprar um telefone, roupas novas, uns saltos e me vestir como na América. — Procurando uma roupa encontra o vestido que comprou no início do seu namoro com Kamael um que ele não gostava pois marcava suas curvas. — Será você.

Após a experiência de CEO resolveu ser mais ousada usou maquiagem mais escuras realçando seus olhos azuis. Quase pronta escuta os saltos de Carmem que ecoam no corredor.

— Acorda cinderela. — Pasma admira uma nova versão da sua chefe. — Oh meu pai do céu! Chefa que poder é esse? Onde estava esse vestido? Você está linda!

— Bom dia amiga. Gostou?

— O que você tomou chefa? — Admirada questiona.

— Banho. — Olhando para ela pensa se a xinga ou não, tomando a decisão certa Carmem segura o palavrão na boca.

— Vou me banhar nessas águas porque você está linda e poderosa! — Vendo o sorriso bobo de Berriere se dar conta que tomou a decisão certa.

— Obrigada. — Tímida agradece.

— Você está linda com esses olhos marcantes meu chefe ia ficar babando. — Pendendo a cabeça para o lado Berriere não entende o que quis dizer.

— Vamos? — A voz de Carmem a fez esquecer o que pensava.

— Amiga retornarei a Londres no máximo em 6 meses, não vou ficar aqui para sempre.

Sentindo-se triste Carmem reclama.

— Não faça isso. Não me deixe.

— Quero te levar comigo. Por isso estou te contando. — Olhando chocada para o que acabou de ouvir fica sem palavras. — E aí! Viria comigo?

— E... eu tenho um filho chefa.

— E daí? Isso é um problema para você? — Passando tranquilidade sonda.

— Levaria nós dois? — Emocionada pergunta.

— Claro! Poderia morar comigo em minha casa, teria um cargo no setor administrativo. — Pegando-a de surpresa Carmem a abraça.

— Eu adoraria ser sua secretária.

— Você não ouviu o que eu falei? Será da minha equipe com toda certeza, mas secretária não seria sua função.

— Não brinca comigo chefa que eu acredito.

— Não estou. Vamos! Na hora do almoço quero ir às compras.

— Está com o cartão do chefe? — Rindo investiga.

— Sim. — Animada Carmem agarra seu braço saindo do quarto e seguem para a garagem.

— Ebaaa!!! — Gargalhando entram no carro.

— Bom dia meninas! — As duas respondem juntas.

Berriere repara que Carmem não tem um bom entrosamento com Brian e fica curiosa. " Porque será? Vou procurar saber disso mais tarde."

Focada no trabalho já pegou o jeito com as demandas da empresa e fechou as primeiras horas do dia 2 milhões mais rica. Na hora do almoço analisou uma nova associada que estava na espera resolveu entrar em contato com a mesma, pois, viu uma possibilidade de associação além de dar um bom rendimento viu que se tratava de uma empresa feminina, não por vender coisas para mulher, mas porque seu quadro de funcionários era totalmente feminino e isso a deixou impressionada. Ouvindo tudo atentamente resolveu fazer uma análise de rendimento com base em tudo que escutou. Agendou uma reunião se alegrando com a possível sociedade. O dia passa até que Carmem a chama para ir ao shopping.

— Vamos? — Finalizando seu último relatório desliga tudo e pega suas coisas. Observando às horas resolve encerrar o dia.

— Hora das garotas. — Agarrando o braço de Carmem seguem para as ruas de Seattle.

Comprando várias roupas, inclusive lingeries sente sua libido elevada por comprar várias peças intimas e cada uma mais sexy que a outra. E não para por aí tem saltos e tudo que é necessário para uma nova CEO. Entrou em uma loja de telefone comprou seu celular. "Agora posso conversar com a Carmem." Olhando às horas viu que não ficou por muito tempo e ainda era cedo.

— Vamos ficar um pouco mais quer jantar comigo? — Sem jeito Carmem não aceita o convite. — Por que não? Vamos usar o cartão do Bronck? — Comenta animada.

— Vou aproveitar que está cedo para ficar com meu filho chefa. — Encolhendo os ombros se despede.

— Ok, amanhã pode me encontrar na empresa. — Olhando chocada para no meio do caminho.

— Mas... er... eu preciso do dinheiro. — Triste informa.

— Continuará recebendo, pode ficar tranquila.

— Jura? — Sem acreditar, volta para olhar bem na cara dela.

— Sim. Pode dormir um pouco mais e me encontrar às 07:00 na Expor.

— Você não sabe o quanto me deixou feliz. — Abraçando-a dá pulinhos de alegria.

— Vem, meu motorista te deixará em casa.

— Vamos conhecer meu filho. — Fala toda boba.

— Vamos. — Concorda toda alegre.

Finalizou seu segundo dia na maior exportadora de Seattle com muito sucesso. Fez as compras e está se sentindo orgulhosa.

A caminho da casa de Carmem pensa em mandar uma mensagem para o Bronck, mas não sabe o que escrever então desiste. Carmem já tinha deixado o celular pronto para uso, deixando salvo o número pessoal dela e do seu sogro. Foram conversando e Carmem a ensinou como usar o celular de última geração.

Enquanto conversava Berriere se permitiu pensar no passado e sorriu ao perceber como está agora.

"Tive que perder meu marido para sentir essa liberdade, podem achar besteira, mas o primeiro passo para a liberdade é emocionante. Me sinto uma adolescente descobrindo coisas novas." Um sorriso preenche seu rosto enquanto olha as ruas movimentadas de Seattle. "É só o começo sei que posso dar um passo para trás, afinal, sentir medo é normal, mas voltar ser a Berriere de antes isso nunca mais!"

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