Meu Vizinho Pervertido romance Capítulo 10

“Desculpa”, ela murmurou, tentando evitar o olhar dele. "Eu... eu estava indo pegar minhas coisas."

Erguendo as sobrancelhas, com descrença gravada em suas feições severas, Colton balançou a cabeça. “Você parece assustada. O que está acontecendo, Kate?”

"Nada."

"Eu pareço idiota para você?", ele retrucou, demonstrando irritação em cada palavra. “Você é tão frustrante. Estou me oferecendo para te ajudar e, em vez de aceitar, você continua testando todos os meus limites”.

Passando os dedos pelos cabelos, Kate exalou um suspiro trêmulo. “O bilhete. Isso me assustou, só. E se ele estiver...”, ela se interrompeu, olhando para trás, para a porta entreaberta: “E se tiver alguém lá?”

"Eu posso checar."

A sinceridade de seu tom forçou Kate a dar um passo para trás. Nos três meses em que havia tido o desprazer de ser vizinha de Colton, a única pessoa que ele considerara era ele mesmo. Ela não conseguia conciliar a ajuda honesta que ele estava oferecendo com o idiota que sabia que ele era. Ela balançou a cabeça devagar e murmurou: "Só toma cuidado."

Uma risada genuína escapou do robusto Colton: “Eu costumava ganhar a vida lutando. Acho que vou ficar bem.”

Kate não tinha tanta certeza. Enquanto eles entravam no apartamento, ela se manteve perto dele, o calor de seu corpo como um lembrete gentil de que ela estava segura. Sem pensar, a mão dela agarrou o bíceps dele, as unhas cravadas na carne dura enquanto ele procurava atrás de cada porta e em cada espaço aberto.

Quando ele terminou de examinar o pequeno banheiro, Kate suspirou aliviada. Colton virou para encará-la, os olhos escuros observando o sulco em sua testa. Ela podia sentir o calor da respiração dele em suas bochechas e se perguntou quando eles haviam chegado tão perto.

“Obrigada”, ela sussurrou, incapaz de falar mais alto, suas cordas vocais titubeando.

Colton soltou um gemido, seus dedos trilhando os caminhos familiares por entre seu cabelo grosso e preto. Ele se afastou de Kate, agarrando o rosto dela em suas mãos ásperas logo após e pressionando seus lábios contra os dela. Um pequeno suspiro escapou da boca de Kate, o corpo de Colton pressionando-a contra a porta do banheiro.

Afastando-se por um breve instante, Colton puxou o tecido fino de sua camisa de ginástica sobre sua cabeça, unindo sua boca à dela mais uma vez. Suas mãos ásperas se atrapalharam no sutiã esportivo dela, massageando seus seios com uma urgência que ela não sentia há muito tempo. A cabeça de Kate bateu contra a porta, os beijos de Colton descendo pelas linhas suaves de seu pescoço.

Ele pressionou-se contra ela, com a saliência dura sob seu moletom umedecendo o tecido. Ela permitiu que sua mão escorregasse, percorrendo de leve todo o comprimento dele.

"Que merda é essa que você faz comigo?", ele gemeu, chupando com força o cume da clavícula dela. Kate sentiu dor e soube que não havia como aquilo não ter deixado marca.

Ela não conseguia pensar direito, e levou os dedos à borda da calça dele, puxando-a e liberando uma ereção impressionante. Envolvendo a palma da mão em torno de seu membro, ela massageou lentamente o comprimento da base até a ponta e vice-versa. Acima de sua cabeça, ele se apoiou nos azulejos, impedindo-se de cair em cima dela, descansando a testa contra a de Kate. Os olhos negros a observavam atentamente, gemendo sempre que ela mordia o lábio ou olhava para ele sob os cílios escuros.

Aumentando o ritmo, Kate lutou para se concentrar em qualquer coisa que não fosse o calor dele na palma de sua mão, o calor da respiração dele em seu rosto, o jeito que ele tentava beijá-la, mas era forçado a parar cada vez que soltava um gemido gutural. Os quadris dele se contraíram contra a mão dela, e enquanto Kate olhava para ele, sentiu uma vontade desesperadora de saber como era seu gosto. Fez menção a se ajoelhar, mas Colton a deteve, balançando a cabeça enquanto os olhos se fechavam.

“Estou quase lá. Só...” Sua mão se fechou em punhos acima da cabeça dela, e ele lutou para abrir os olhos, para observá-la. “Porra, Kate”, ele gemeu. "Me beija... porra, por favor."

Os lábios dela o tocaram, e a sensação fria do piercing dele massageando sua língua a fez gemer. Ela o sentiu estremecer os quadris, empurrando para frente, e o líquido quente escorrer por entre seus dedos. Diminuiu o ritmo, mas continuou acariciando-o por alguns segundos, até que ele soltou um suspiro satisfeito. Sua testa permaneceu contra a dela, sua boca pairando perigosamente perto. Ela queria beijá-lo. Seu corpo gritava para que ela o fizesse, mas a doce voz de Paloma ecoou pelo apartamento, tirando Kate de seu estado de torpor.

Afastando-se, Colton vestiu às pressas seu moletom cinza. Seu rosto estava avermelhado, e ele olhou para Kate com uma emoção que ela não conseguia identificar. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele murmurou algo baixinho e foi embora.

Sem entender ao certo o que estava rolando com ela, com eles, Kate correu para a pia, lavando as mãos, mandando embora pelo ralo a única evidência do que eles haviam feito. Ela jogou água fria no rosto, esperando que isso a tirasse daquele estado embriagado que ela ficava na presença de Colton, mas o chupão em sua clavícula lhe dizia que isso seria impossível. Ela pensaria nele e no que eles haviam feito por dias, até a marca vermelha tomar um aspecto arroxeado, desbotar para amarelo, e então desaparecer por completo.

Kate vestiu sua camisa de ginástica e soltou o cabelo, esperando cobrir a marca deixada por Colton, antes de sair para a sala de estar, deparando-se com a expressão preocupada de Paloma.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu Vizinho Pervertido