Virgindade Leiloada romance Capítulo 10

Murilo

Cheguei à boate decidido a mudar os rumos da minha vida, pois de uma coisa eu estava certo, é que não dava mais para continuar a viver apenas para o trabalho e pensando em uma pessoa completamente inacessível para mim.

Eu não tinha pista alguma para iniciar a procura pela morena misteriosa que havia revirado os meus sentimentos e, dessa forma, era quase impossível iniciar uma busca, mesmo que eu conseguisse o melhor profissional da área investigativa.

Então, a vida continuava e eu não podia simplesmente pular da Bruna, que havia agido com uma traidora, para a garota do leilão, que eu não sabia quem era e não tinha possibilidade alguma de encontrar.

— Aqui está repleto de gente interessante. — Aquiles falou, ao chegarmos ao piso superior da boate, onde estava a área VIP.

Olhei em torno e logo entendi ao que exatamente ele estava se referindo, pois, constatei haverem várias pessoas famosas espalhadas naquele ambiente, as tais celebridades e, visto que até mesmo eu, reconheci alguns nomes e, quando não, ao menos os rostos eu tinha certeza de que eram bem conhecidos.

— Vamos sentar próximo a Lavínia Moura. — Aquiles chamou. — Ela está esplêndida na novela que estou acompanhando atualmente.

Olhei para o Aquiles tentando conter um sorriso, pois não queria começar novamente aquela discussão em plena boate, mas foi algo bem difícil de conseguir e acabei deixando escapar uma sonora gargalhada e ele me fuzilou com seu olhar e fez um gesto para que eu o seguisse.

Acompanhei o meu primo até uma mesa no outro lado do ambiente espaçoso e extremamente luxuoso e que passava uma sensação de conforto bem interessante.

— Gostei bastante do lugar. — Falei quando já estávamos encostados em uma das mesas, admirando os detalhes da decoração.

— Você está se referindo a quê, exatamente?

— Ao ambiente que conseguiram criar. Tudo de muito bom gosto. O Arthur investiu pesado aqui.

— Não acredito que mesmo rodeado das mulheres mais gostosas desse país, você está admirando a decoração! — Aquiles parecia bastante indignado e eu apenas sorri, sem graça.

Eu não respondi nada, mas ele estava certo, ao menos dessa vez.

Pedimos nossa bebida e, quando já estava de posse de um uísque duplo, sem gelo, refleti mais uma vez sobre o homem que eu havia me tornado e que não era nada interessante.

— Não acredito que aquela gostosa está te encarando! — Aquiles falou de repente e eu o olhei sem entender.

— Do que você está falando?

— A Lavínia Moura está te devorando com os olhos e você nem mesmo percebeu. Que otário! — Meu primo parecia bem desgostoso com aquilo e eu não me contive, mais uma vez rindo da cara dele.

— Preciso admitir que estou até me divertindo hoje. — Falei. — Você é uma ótima companhia, Aquiles.

— Ela está vindo em nossa direção!

— Quem?

Aquiles não teve tempo de responder, ou eu apenas não consegui ouvir, pois, sem eu esperar, estava uma mulher linda e sedutora parada à minha frente e apenas alguns poucos centímetros separavam ela de mim.

— Está sozinho? — A bela mulher perguntou, parecendo bem decidida e confiante.

Olhei para o Aquiles e ele fez uma careta muito feia, fazendo alguns gestos um tanto quanto desesperados, provavelmente temendo a minha resposta a pergunta da beldade.

— Agora, não mais. — Eu disse, tomando a iniciativa de puxar a mulher para os meus braços e unindo a minha boca à dela.

Ainda ouvi quando o meu primo falou alto o suficiente para que eu o fizesse “Até que enfim você acordou!”

Sorri, mesmo estando com a minha boca colada a da famosa Lavínia Moura. Intensifiquei o beijo, afastando os seus lábios com a minha língua e introduzindo em sua boca e iniciamos uma disputa deliciosa.

A atriz praticamente grudou seu corpo ao meu, que despertou do que para mim, foi muito tempo, diante de tanto estímulo, pois seus seios estavam colados em meu peito, como também os nossos sexos estavam perfeitamente encaixados um ao outro, o que tornou improvável que eu resistisse a tamanha tentação.

Voltei atrás naquele pensamento, pois eu era livre e, até onde eu sabia, a Lavínia também, então não haviam motivos para que eu não fosse em frente com aquilo. Diante disso, me entreguei ao momento, atacando os lábios deliciosos e provocantes e me unindo ainda mais ao corpo cheio de curvas maravilhosamente desenhadas para se encaixar no meu.

Senti as mãos da Lavínia passeando por minhas costas e uma delas se inserindo discretamente entre nós, na parte baixa do meu corpo e só percebi até onde ela queria chegar, quando senti sua mão passar levemente por meu membro já totalmente pronto para ela.

— Uma delícia… — Ela falou baixinho em meu ouvido, passando a língua naquela região altamente sensível e eu senti o meu membro vibrando de desejo com aquela voz sensual.

— Você o quer? — Perguntei em seu ouvido, retribuindo a carícia apenas para provocá-la.

— Muito. — Ela falou sem receio. — Você pode me acompanhar até o banheiro?

Era demais para mim, depois de praticamente dois meses sem sexo, ainda mais em se tratando de uma mulher tão confiante e linda como a Lavínia se mostrava ser e eu sabia perfeitamente que ela não pretendia usar o banheiro da forma convencional e aquilo era muito excitante.

— Jamais deixaria que andasse sozinha por toda essa boate. — Falei em tom de divertimento, ainda abraçado à Lavínia.

Olhei em torno, procurando pelo Aquiles, que não mais estava na mesa próximo a nós e eu nem mesmo percebi quando ele havia saído, de tão concentrado que eu estava na mulher em meus braços.

Somente naquele momento, observei uma mulher que me chamou a atenção de imediato, porém ela estava de perfil e inclinada em direção a outra jovem, conversando e totalmente alheia ao que se passava à sua volta.

Esqueci qualquer coisa que estava fazendo e já estava prestes a soltar os braços que rodeavam a mulher comigo, quando ela segurou em meu rosto, para que eu a encarasse.

— Você esfriou, de repente. — Ela era atenta e eu a admirei ainda mais. — Desistiu?

Por respeito a mulher comigo, a observei de maneira atenta, mesmo que a minha vontade fosse de olhar para a garota que me trouxe um calafrio de expectativa, apenas por sua semelhança de traços com a minha morena.

Eu pensei em admitir haver realmente perdido o interesse, mas aquilo seria algo muito rude a se fazer com uma mulher tão cheia de atitude e pela qual eu estava completamente excitado, apenas alguns minutos antes.

Ainda mais se aquela fosse apenas mais uma que eu acreditava se tratar da mesma garota do leilão, criando uma expectativa que logo mais seria frustrada ao me aproximar e constatar que eu estava mais uma vez imaginando coisas.

— Não! — Neguei de maneira veemente. — Vamos?

— Vamos. — Ela aceitou, trazendo seus lábios novamente até os meus e me beijando de maneira ousada e conseguiu até mesmo me trazer de volta ao clima de antes.

Nós caminhamos entre as pessoas, em direção a um dos corredores onde ficavam localizados os banheiros, tanto o feminino quanto o masculino, mas enquanto eu decidia em qual deles nós deveríamos entrar, para que pudéssemos ter um pouco de privacidade, algo que eu nunca havia feito antes, a Lavínia simplesmente me puxou, me fazendo continuar a caminhar.

O corredor tinha pouca iluminação, mas estava repleto de pessoas, algumas até mesmo estavam aos beijos, sem se importar com aqueles que passavam por ali.

Me questionei sobre onde ela pretendia que fôssemos, quando chegamos ao final do imenso corredor, que tinha apenas uma porta sem identificação do que seria, ela se encostou à parede e me puxou novamente, mas dessa vez ao encontro do seu corpo voluptuoso.

— Eu o quero todo dentro de mim. — Disse, me olhando com desejo evidente.

Eu estava dividido entre o desejo despertado pela Paulínia e a vontade de voltar até a área VIP e ter a confirmação de que aquela garota realmente não era a pessoa que eu acreditava que fosse.

Mas eu estava com uma mulher deslumbrante e disposta a minha frente e que não merecia ser dispensada daquela forma e eu agi da maneira que considerei ser a melhor. Deixei que os meus instintos falarem mais alto e encostei meu corpo ainda mais ao seu e não respondi com palavras e sim com atitudes, que ela teria aquilo que desejava.

Nos beijamos e nos tocamos com luxúria, esfregando nossos corpos, sem nos importar com o entra e saí de pessoas nos banheiros ali próximo a nós, mas a pouca iluminação do corredor nos ajudava a manter, ao menos um pouco, a nossa identidade preservada dos curiosos.

A Lavínia usava um microvestido que nos ajudou bastante naquele momento, pois apenas o ato de levantar uma das pernas, colocando o pé na parede com o joelho dobrado, já foi suficiente para que eu me encaixasse entre suas pernas e tivesse um acesso facilitado para o ponto desejado.

Quando coloquei a mão por baixo da peça, acreditando que iria precisar afastar a sua calcinha para poder ter acesso ao seu sexo, constatei que não seria necessário, pois ela não usava nada por baixo e meus dedos tocaram a sua intimidade já úmida com sua lubrificação e eu pude constatar o quanto ela já estava pronta para mim.

— Bem molhadinha… — Falei, sentindo o desejo crescente.

— Prontinha para você, bebê.

A Lavínia era ousada e aquilo era bem interessante. Eu tinha encontrado exatamente aquilo que estava precisando, que era sexo sem complicação.

— Ah! — Ele gemeu, quando deslizei meu dedo em sua fenda. — Eu quero mais que um dedo…

— Posso te fazer chegar ao clímax apenas com um dedo…

Ela me olhou parecendo duvidosa e eu comecei a trabalhar em sua intimidade, chegando até o seu ponto sensível e fazendo movimentos lentos e circulares e logo eu tinha uma mulher gemendo em meu ouvido.

— Delícia!

Continuei com os movimentos em seu botão pulsante e a Lavínia apertou ainda mais os seus braços em torno do meu pescoço, gemendo e aumentando o meu tesão.

Quando senti que ela havia chegado ao orgasmo, sem nenhum aviso, abri rapidamente o zíper da minha calça e segurei meu membro, o levando até a sua entrada molhada por seus líquidos.

— Ai… que gostoso…

— Ahh… - Gemi ao me sentir todo dentro dela e comecei a me movimentar de modo a conseguir obter o meu próprio prazer.

Algumas pessoas, naquele momento, fizeram alguns comentários ao saírem do banheiro, mas eu não estava me importando.

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