De Secretária a Mamãe romance Capítulo 7

POR Sophia Carson.

Depois de uma manhã conturbada, foi um alívio meu chefe deixar a paranoia de lado e sairmos para o centro. Poderíamos estar de compras, mas não era uma tarefa fácil como imaginei a princípio.

Tão pronto entramos em umas das grandes lojas especializadas em coisas para crianças, Samuel me deixou louca.

Passamos um tempo pegando o quê seria necessário como a cadeirinha para colocar no carro, fraldas, roupas e brinquedos, mas ao olhar para o carrinho que estava com o CEO, quase tive uma parada cardíaca.

— O quê é tudo isso?

— Nada demais, só pra ter certeza que temos tudo. — Ele respondeu calmamente, como se a pilha de brinquedos e utensílios, não fosse nada.

— Tem coisa aí que ele só poderá usar daqui anos, deixe isso aí. — Pedi o afastando do carrinho.

— Não, eu vou levar. Não posso correr o risco desse fedelho arruinar meu mobiliário.

— Como quiser, quem paga é você. — Disse saindo até mesmo de perto.

Mais algumas visitas a outras lojas e ao supermercado e voltamos para o apartamento, mas não sem antes ser parada pelo pessoal da segurança na recepção do condomínio.

— Olá, Sra. Heughan, gostaríamos que para maior flexibilidade, se registrasse no circuito de segurança. — A recepcionista pedia.

— Mas eu não sou ... — Fui interrompida em seguida.

— Anda. — Ele disse me empurrando à frente.

— Ah, certo.

Ótimo!

E foi assim que me tornei registrada como co-proprietária do apartamento. Só me perguntava o quanto mais ele jogaria para cima de mim.

Talvez fosse mais uma de suas artimanhas para me prender ali, afinal de contas, ele não era um homem de dar um passo sem planejar um ataque.

— Vou descer lá embaixo e esclarecer esta história. — Disse o deixando na porta do apartamento.

— Entra logo, não faz besteira, anda. — Ele me arrastou contra a vontade para dentro.

Seu tratamento dirigido a mim foi reprovado pelo bebê, quem começou com um choro estridente após Heughan levantar a voz.

Era como ter um anjo da guarda nos braços e se eu bem quisesse, poderia chegar a conseguir qualquer coisa de meu chefe.

— Agora você ganhou um inimigo. — Disse eu, rindo da cara de Samuel e balançando Seth, tentando o acalmar.

— Eu não estou brigando com a sua mãe, é um carinho. Olha...

De repente sinto um puxão e ele me abraça. Sem reação de novo, e era sempre assim desde que conheci Samuel Heughan. Tudo tem sido uma surpresa atrás da outra.

Apesar do homem ser organizado ao extremo com o trabalho, em sua vida pessoal, era mais imprevisível do que qualquer um poderia imaginar.

— Solta... — Arfei.

— Não. — Rebate sério.

Seus braços me cercam e então passo a dividir o abraço entre os dois homens.

Uma estranha sensação de pertencer me deixa desconfortável e ao mesmo tempo mais calma com a proximidade entre nós, mas minha razão retoma o poder e tento me desvencilhar, sem sucesso.

— Senhor, isso ...

— Quieta. — Ele sussurra em meu ouvido. Sua testa se junta à minha e eu não tenho escolha a não ser olhar em seus olhos. — Sabe o quê eu percebi durante as compras?

— O quê? — Contesto, interessada e ao mesmo tempo não querendo estar.

— Seth é realmente parecido a mim, e você sabe como gosto das coisas planejadas, não é?

— Sim, eu sei.

— Essa manhã eu acordei com um tapa desse monstrinho e apesar de eu não demonstrar, é a primeira coisa que nunca planejei na vida e que gostei. — Ele tinha agora, um sorriso frouxo na boca, do tipo envergonhado e feliz.

Nunca tinha visto tal expressão no rosto do meu chefe. Era assustador e tão lindo ao mesmo tempo, que nem me dei conta de que ainda estávamos os três abraçados.

— Srta. Carson, quero que fique com a gente por este tempo.

— Quanto tempo? — Replico, sem estar usando minha razão.

— Sinceramente? — Ele suspira e olha para Seth. — Eu não sei.

— Eu fico, mas por ele. — Afago a cabeça de Seth.

— Juntos?

— Juntos.

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