Meu Vizinho Pervertido romance Capítulo 25

Colton caiu em sua própria cama, puxando os lençóis amarrotados ​​e jogando-os sobre o corpo. Seu cabelo estava úmido do banho, e seu peito, ainda molhado. Ele não sabia por quê tinha ido embora. A visão de Kate enfiada entre os travesseiros, nua e corada queimou em sua mente. Mal passava das nove, mas tudo o que ele queria fazer era dormir e esquecer como ela cabia bem em seus braços, como era o hálito quente e seus lábios macios contra seu peito.

Ele não sabia mais quem diabos ele era. Sentindo falta de uma maldita mulher.

A verdade era que depois de passar a noite com ela enquanto ela estava bêbada, ele tinha sentido coisas que não sentia há... bem, nunca, na verdade. Ele gostou mais do que queria admitir de observar o suave subir e descer de seu peito, a pequena abertura de seus lábios, seu nariz aninhando-se contra o peito duro dele.

Em geral, passar a noite com uma mulher era um meio para um fim. Ele dormia o mais longe possível delas, usando um travesseiro para bloquear os braços e pernas delas, com o objetivo de comê-las pela manhã. Houve uma mulher em particular que insistiu, com suas mãos serpenteando ao redor da cintura dele sempre que tinha a chance. Nem mesmo uma boa foda valia uma mulher pegajosa, então ele a expulsou.

E agora ali estava ele, desesperado para passar a noite ao lado de Kate, para saborear a sensação de seu corpo entrelaçado com o dele.

Colton bufou e sentiu o vazio de sua cama ondulando através dele, um músculo de cada vez. Nunca tinha sido tão afetado por uma mulher. Foda-se, ninguém valia aquilo. Ele ofegou, deixando escapar um suspiro frustrado. A forma como seu corpo a desejava só o deixava com raiva. Ele queria dar um soco em alguma coisa.

Sem pensar, ele sentiu o piso frio de madeira sob seus pés descalços, e suas pernas voltaram sozinhas para o apartamento dela, para Kate.

Quando chegou à porta, o som da doce voz de Kate atingiu seus ouvidos. Ele podia ouvir outra voz, mais grave, e a raiva o atingiu. Involuntariamente, seus punhos se fecharam ao lado do corpo. Talvez fosse Austin, e Colton enfim teria a chance de socar algo.

Ele girou a maçaneta e abriu a porta o mais devagar que pôde. A irritação ferveu o preto de seus olhos com a visão daquele pequeno idiota do andar de cima. Como diabos era mesmo o nome dele? Wayne? Warren? Seu nome poderia ser qualquer merda, Colton não dava a mínima. Que porra ele estava fazendo na porta de Kate?

"Na verdade, eu estava indo para a cama, Wade." A cadência melosa de sua voz cintilou pelo corredor, e Colton sentiu uma pontada familiar no peito.

Wade.

Era isso. O pequeno filho da puta. Qual era a jogada dele, aparecendo na porta dela às nove da noite? Colton não precisava de um segundo palpite.

"Mas um café outro dia parece bom. Eu adoraria passar algum tempo com você e sua avó. Ela é uma mulher tão doce."

Há. Um sentimento de orgulho cresceu dentro dele.

Os olhos de Wade se arregalaram de vergonha, e ele baixou os olhos para os pés, gaguejando: "Ah, eu quis dizer... talvez pudesse ser só..."

Kate não disse nada, inclinando seu lindo rosto enquanto esperava que ele continuasse. Havia um pequeno sulco em sua testa, quase como se ela não entendesse o que ele estava perguntando.

As bochechas de Wade ficaram vermelhas, e Colton decidiu que não podia mais assistir àquilo. Ele tossiu, chamando a atenção dos dois para sua presença na porta. Abriu um sorriso de satisfação enquanto observava Wade coçar a nuca timidamente.

"Colton, o que você está fazendo?", Kate murmurou, seus olhos castanhos brilhantes o encarando com curiosidade.

Colton fechou a porta de seu apartamento atrás de si e atravessou o pequeno corredor de ladrilhos, inclinando-se em um gesto possessivo contra o batente da porta. Ele tinha acabado de se colocar bem no meio dos dois e esperava que Wade entendesse o recado.

Seu abdômen ondulou sob a pele tatuada, e seu pênis se contraiu quando Kate se demorou encarando-o, passando a língua pelos lábios.

"Eu só ia perguntar se você me deixaria passar a noite aqui."

O ceticismo estava gravado em suas feições delicadas. Ela arqueou as sobrancelhas e cruzou os braços sobre o peito. "Você realmente quer ficar, ou me ouviu falando com o Wade e ficou com ciúmes?"

Colton estava tão concentrado em correr a língua ao longo da linha bonita de sua mandíbula e mordiscar seu pescoço que, por um instante, até se esqueceu de Wade. Ele cerrou a mandíbula e se virou na direção do rapaz. O cara ainda estava ali.

"Ela já disse que vai tomar café com você e com a sua avó. Que porra você ainda está fazendo aqui?"

“Colton!”

"Claramente eu estou interrompendo alguma coisa", Wade murmurou, dirigindo os olhos castanhos para Kate. "Nos falamos depois?"

Colton cerrou os dentes. Aquele merdinha achava que ela pediria para ele ficar? Ele realmente achava que ela chutaria Colton para que eles pudessem terminar aquela conversinha fiada? Os olhos escuros voltaram-se para Kate, e sua respiração engatou em sua garganta. Merda, ela faria isso?

"Sim, eu te vejo depois", Kate sorriu; seus olhos arregalados olhavam para ele se desculpando enquanto ele se retirava às pressas pelas escadas.

O ar de confiança em torno de Colton se dissipou lentamente quando ele viu o olhar estreito dela, e ele esfregou a nuca.

"Você saiu só para aterrorizar o coitado do menino?"

Uma risada rouca retumbou em sua garganta, e ele balançou a cabeça: "Não, mas foi engraçado, vai. Você tem que admitir."

"Não foi nada engraçado. Ele é um cara legal."

A maneira como os olhos dela percorreram seu corpo seminu o fez queimar por dentro, e ele não queria nada além de pegá-la e levá-la para a cama. Mas não podia. Ele tinha que deixá-la saber que ele não tinha voltado apenas para ter um segundo round.

"Os bonzinhos não transam", ele deu de ombros, tentando trazer o pensamento dela para ele, contorcendo o rosto. "Ele gosta de você. Você sabe disso, certo?"

Kate revirou os olhos. "Eu não te escolhi por ser do tipo ciumento."

Enquanto ela voltava para seu apartamento, ele observou suas pernas cor de oliva sob os shorts de seda, e o contorno perfeito de seus seios através de sua camisola. Se ele tivesse notado isso antes, teria garantido que aquele merdinha mantivesse os olhos longe dela. Só o pensamento de Wade olhando os mamilos enrijecidos e arroxeados de Kate foi o suficiente para deixar Colton louco.

"Eu te disse", ele riu, suas pernas a seguindo sem pensar. "Sou cheio de surpresas."

Foi uma surpresa até para ele mesmo. Ele nunca tinha sido ciumento. Porra, se uma mulher fosse uma boa transa, ele a indicaria para seus amigos. Mas Kate... Kate era diferente. Só de pensar em alguém tocando nela, ele ficava louco. Ouvir Austin transando com ela o fazia socar paredes e quebrar o saco de boxe na garagem com mais força do que nunca.

Ele trancou a porta atrás de si, e seu coração acelerou com a ideia de passar outra noite enrolado entre as coxas dela. Ao virar a quina da parede, ele a viu se aconchegar sob a colcha floral. Ela o olhou, e o pequeno sulco em sua testa retornou. Colton roçou os dedos contra ela, alisando a ruga em sua pele.

Ao se deitar ao lado dela, ele a sentiu enrijecer, e seu corpo estava muito mais longe dele do que ele gostaria. Colton soltou um suspiro nervoso e puxou-a para perto. Descansando a palma com ternura em sua cintura, seus dedos levantaram o tecido macio para sentir o calor de sua pele. Ele enganchou o pé atrás do joelho dela, puxou o corpo dela para descansar sobre o dele, e a perna dela caiu sobre o moletom dele.

Os lábios quentes dela pressionaram contra seu piercing de mamilo, e ele suspirou satisfeito. Algo desconhecido se agitou em seu estômago quando a mão dela deslizou por seu abdômen, repousando ali, enquanto seu polegar acariciava a pele estampada de Colton.

Ele estava impressionado com o quão confortável se sentia. Era como se fosse ali onde ele sempre deveria estar, e uma onda de emoção o percorreu. Ele beijou o topo da cabeça dela, inalando o doce aroma de seu xampu de coco e mamão.

"Eu achei que você não fosse do tipo que passa a noite”, ela murmurou, com os lábios roçando seu peito enquanto ela falava. Os pelos se arrepiaram sob a boca dela, e ele sentiu como se tivesse sido eletrocutado.

"Eu não sou."

“Hum.”

Ele colocou um dedo sob o queixo dela e ergueu a cabeça dela em sua direção, dando-lhe um selinho. Quando ele se afastou, colocou os fios macios de ondas avermelhadas atrás das orelhas dela e lambeu os lábios: “Eu não sou. Nunca fui. Não assim. Desculpe ter ido embora, eu só estava…”

Quando ele se calou, a curiosidade queimou nos olhos dela, e Colton soube que não conseguiria escapar de terminar a frase.

"Você estava o quê?", ela sussurrou.

Colton sentiu a mão dela escorregar para longe dele, e o local onde ela estava agora ansiava por seu calor. Ele entrelaçou seus dedos com os dela, reposicionando sua mão e segurando-a com a dele.

“Eu só estava com medo, eu acho. Eu não estou acostumado com isso”, ele suspirou, gesticulando com o dedo entre os dois: “A me sentir assim, a querer alguém assim.”

Ela engoliu audivelmente ao lado dele: "Então isso não é... você não está fazendo um joguinho?"

"O quê?" Seus olhos se arregalaram, incrédulos, e uma risada sem diversão escapou de sua garganta. Ele não conseguia acreditar que ela não podia ver como ele se sentia, como ele se tornava uma pessoa totalmente diferente perto dela, como não conseguia ficar longe dela, não importava o quanto tentasse. "Por que você acharia isso? Claro que eu não estou fazendo um maldito joguinho.”

"Austin disse..."

Colton revirou os olhos: "Austin é um bosta. Ele não queria te perder. Ele estava só vomitando lixo, esperando que algo fizesse você duvidar de mim, duvidar dos seus sentimentos por mim.”

Ele fez uma pausa, fixando seus olhos negros nos olhos castanhos dela. Eram terrosos e quentes, e olhar para eles o fazia se sentir em casa. Sua boca colidiu contra a dela, e sua mão segurou a base de seu pescoço para mantê-la o mais perto possível. Ela gemeu contra ele, e Colton soltou um gemido involuntário. Ele se afastou, descansando sua testa contra a dela. “Eu não posso culpar ele. Tenho certeza de que eu faria o que fosse preciso para não te perder.”

O sorriso dela fez a respiração dele parar na garganta, e ela levou preguiçosamente a boca até a dele mais uma vez, antes de se aninhar no calor de seu peito. Ela depositou ali um beijo gentil e murmurou: "Quem disse que eu tenho sentimentos por você?"

Colton soltou uma risada genuína, que ecoou por todo o apartamento. Ele passou o braço ao redor dela com força e beijou sua cabeça, permitindo que seu perfume doce e sua respiração suave embalassem seu sono.

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