Meu Vizinho Pervertido romance Capítulo 26

O aroma de café acabado de fazer flutuou pelo apartamento, despertando Kate do sono profundo em que se encontrava. A marca afundada de Colton permanecia em seus lençóis, e o cheiro de seu perfume se misturava com o café, perfurando os sentidos sonolentos dela. Kate bocejou e espreguiçou os músculos doloridos, observando a bela figura entrar em seu quarto.

Colton sorriu, segurando uma caneca fumegante em seus dedos primorosamente tatuados: "Bom dia."

Kate se sentou e esfregou os olhos antes de aceitar a caneca, agradecendo e tomando um gole: "Eu não te imaginava como do tipo que acorda cedo."

"Você não aprendeu nada? Eu sou cheio de surpresas", ele sorriu, pressionando um beijo doce contra os lábios aquecidos dela.

"Isso você é mesmo", ela murmurou contra a boca dele, sorrindo, enquanto ele exalava suavemente. Seus lábios estavam inchados da noite anterior, avermelhados e sensíveis, mas isso não era nada comparado à sensação que irrompeu por ela quando ele a beijou.

“Você tem planos para hoje?”

Kate balançou a cabeça, desfrutando de outro grande gole de café: "Eu acho que o Wade estava tentando me convidar para um café hoje, mas ele não teve chance de terminar o convite, né?” O peito dele inflou, e um sorriso surgiu nos cantos de sua boca. Kate percebeu que ele estava satisfeito com a interferência. Ela sabia que deveria repreendê-lo por interferir em uma conversa que não tinha nada a ver com ele, mas ele era tão gato que ela não pôde fazer nada além de sorrir.

Os olhos dele brilharam, acenando para a xícara nas pequenas mãos dela. "Bom, você acabou de tomar café, então o convite é irrelevante agora, né? Você quer fazer alguma outra coisa?"

"Com você ou com o Wade?", ela sorriu, apreciando o lampejo de ciúme que iluminou o rosto marcante dele.

Um grunhido profundo ecoou através de seus dentes cerrados e seus dedos agarraram as bochechas macias de Kate entre as pontas calejadas: "Comigo".

Kate fechou os olhos, murmurando um “a-hã”, com os lábios dele tão perto dos dela que ela podia sentir a eletricidade. "O que você quer fazer?"

"E que tal ver filme?"

"Ah, meu Deus", Kate riu, repousando o café em sua mesa de cabeceira e massageando os músculos duros dos ombros dele. "Quem diabos é você e o que você fez com aquele meu vizinho idiota?"

"A questão é o que você fez com aquele seu vizinho idiota?"

“Eu não sei, mas eu meio que gosto disso.”

Ele baixou a cabeça, mas seu olhar escuro permaneceu no dela, e um pequeno sorriso surgiu em seu rosto. Por um momento, ele pareceu perdido em pensamentos, antes de recuperar a postura arrogante, puxando as mãos dela de seus ombros. O sorriso se tornou malicioso, ele passou a língua pelos lábios: "Então, filme ou não?"

"Sim. Mas nada assustador.”

A reputação de bad boy de Colton diminuiu por um breve instante quando ele abriu um sorriso. Ele a beijou, afastando o cabelo de seus olhos. "Ah, eu vou garantir que vai ser o filme mais assustador que eles tiverem. Tão assustador que você vai me implorar para passar a noite aqui, para te manter segura."

Ele se levantou da cama e pegou o celular, rolando a tela para baixo, pelo que Kate imaginou que fossem os horários do cinema. O coração dela acelerou ao vê-lo daquele jeito, seminu e profundamente concentrado, com a prata de seu piercing de língua rolando distraidamente entre os dentes. Ele era tão atraente. Um calor fresco se espalhou entre suas coxas, e ela as apertou. Seu corpo doía da noite passada, mas inacreditavelmente ela ansiava por mais.

Ela se encheu de confiança mais uma vez e suspirou enquanto falava: "Tenho certeza de que o Wade ficaria feliz em cuidar de mim."

Colton se lançou para frente, jogando-a de costas na cama e fazendo-a gargalhar. Ele a prendeu com a parte debaixo de seu corpo, e o resto de seu peso descansou em um de seus antebraços. A mão dele deslizou sob a cabeça dela, puxando suavemente os cabelos macios em seu pescoço, o que a fez ofegar. Ele cobriu a boca dela com um beijo áspero e frenético, antes de irromper: "Eu vou te manter segura. Não um merdinha que mora com a avó."

"Tecnicamente, ele só está visitando ela, não morando..."

Colton rosnou, e um aviso retumbou por todo o seu corpo quando seus lábios se chocaram com os dela mais uma vez. A barba por fazer raspou contra a pele macia ao redor da boca de Kate, e ela gemeu.

"Juro por Deus, você vai ser a minha morte, Kate."

O cinema ficava a apenas alguns quarteirões do complexo de apartamentos, então eles foram a pé até lá. Kate ficou surpresa com como a conversa fluía fácil, com a maneira como Colton a fazia rir de coisas ridículas, e como o silêncio em que eles costumavam cair era confortável. Uma pontada de decepção a invadiu quando ele não tentou segurar sua mão, mas ela tentou se lembrar de que tudo aquilo era novo para ele. Era novo para ela também. Ela nunca tinha estado com alguém tão emocionalmente desligado quanto Colton. Os relacionamentos com seus ex seguiam as regras padrão. A ideia de agarrar a mão dele na sua própria passou por sua mente, mas ela decidiu não fazer isso. Forçar Colton poderia afastá-lo, e no pouco tempo que ele tinha sido afetuoso, ela percebeu que não queria perder o que estava florescendo entre eles.

Enquanto ele comprava os ingressos, o olhar de Kate lentamente percorreu seu corpo. Um par de jeans escuros, uma camiseta branca e uma jaqueta de couro preta. Era simples, mas tão Colton, e atraía o olhar de todas as garotas ao redor. Uma pontada de ciúme esfaqueou seu peito quando Colton olhou para uma delas, apreciando por um longo momento a figura de pernas longas em seu vestido curto. Mas o sentimento amargo se dissipou quando ele se virou para encará-la, e seus lábios desceram para beijá-la antes de se afastar com um largo sorriso.

Acenando para as portas mais próximas, Colton a levou para dentro do cinema, reivindicando dois assentos bem no fundo. Ele não estava mentindo. Havia mesmo escolhido o filme mais assustador que conseguiu encontrar, e quando as luzes começaram a se apagar, ela sentiu a familiar aceleração de seus batimentos cardíacos. Colton passou o braço em volta dos ombros dela, com as pontas dos dedos roçando sua clavícula. Ele bufou quando ela deu um salto com a música.

Kate fez uma careta: "Eu juro que se você decidir que não vai ficar na minha casa esta noite, eu vou te matar."

"Eu estava pensando em ficar na minha casa. Você babou no meu peito ontem à noite", ele deu de ombros, tomando um longo gole de seu refrigerante antes de olhar de volta para ela. A palma de sua mão envolveu suas bochechas, puxando-a para ele. A boca dele tocou na dela, e Kate suspirou, sentindo a mistura dos gostos de Coca-cola e cigarro. Seus lábios se moveram contra os dela, e sua língua lambeu a pequena abertura de sua boca.

Ele deslizou sobre a poltrona de couro falso e deu um tapinha no espaço ao lado dele: "Vem, senta comigo se você estiver com medo. Eu vou te proteger do filme fictício."

"Você gostaria disso, não é?", ela revirou os olhos, mas cedeu, deslizando sobre o material escorregadio e saboreando o calor do corpo dele contra o dela. O braço dele a envolveu, e as coxas dela se firmaram contra o tecido áspero de seus jeans.

“Eu só sou humano.”

Kate soltou uma risadinha, que foi interrompida por uma arfada quando a música entrou em um crescendo e um grito ecoou ao seu redor. Aquela porra de filme seria a morte dela. A mão larga de Colton descansou contra seu ventre, e uma risada áspera irrompeu às custas dela. Kate resmungou, aninhando a cabeça no peito dele e tentando desesperadamente desligar-se dos sons do filme.

De olhos bem fechados, ela sentiu a pele de sua cintura se arrepiar quando os dedos grossos de Colton roçaram por ela. Eles estavam gelados de segurar a bebida, o que intensificava a sensação. Os lábios dele roçaram sua orelha, com o nariz cutucando sua cabeça o suficiente para que ela pudesse ouvi-lo. "Você se lembra da última vez que assistimos a um filme juntos?"

"A-hã", ela murmurou, sentindo seu núcleo umedecer com o pensamento. "Eu me lembro de você indo embora antes de terminar."

“Você tinha terminado. É o que importa.”

Kate mordeu o lábio, sentindo-se esquentar sob o toque dele. O botão de seu short se abriu com um movimento rápido dos dedos de Colton, seguido pelo zíper. Olhando para ele, ela podia ver o brilho do desejo queimando ferozmente em seus olhos. Sua mente e corpo lutavam um contra o outro; um desesperado para senti-lo contra sua pele, o outro lembrando-lhe como aquilo era inapropriado.

"Aqui, não, Colton."

Os lábios dele roçaram sua orelha mais uma vez, em um murmúrio sensual que só aumentou sua excitação: "Não tem ninguém aqui."

Kate examinou o cinema. Ele estava certo. Eles estavam completamente sozinhos na metade superior. Poderiam haver pessoas na parte inferior, mas não havia como elas conseguirem vê-los. "E se alguém aparecer?"

"Está escuro. Ninguém vai saber o que estamos fazendo, desde que você fique quieta."

Ele traçou o contorno de sua entrada pelo lado de fora de sua calcinha, e Kate jogou a cabeça para trás, contra o ombro dele. A dor de seus músculos foi substituída pelo desejo ardente por ele.

"Então, você vai me deixar te fazer gozar?", ele sussurrou, e Kate estremeceu involuntariamente.

"Você vai ficar vigiando para ver se ninguém aparece?", ela murmurou, com seus olhos cor de caramelo olhando para ele em transe. Os dedos dele roçaram mais embaixo e ele gemeu, sentindo a mancha úmida na calcinha dela. "Você vai parar se alguém aparecer?"

Os olhos de Colton se fecharam, e sua mão brincava com o tecido da calcinha dela, implorando para estar do lado de dentro. Um caroço duro se formou sob seus jeans, e Kate se perguntou até onde ele planejava ir em um cinema.

"Eu vou tentar, mas é difícil não olhar para você. Só de te olhar eu já fico duro pra caralho." Sua voz estava rouca, cheia de desejo, e Kate sabia que era tarde demais para se conter. Ele poderia pedir a ela para tirar a roupa e dar para ele ali mesmo, e ela obedeceria. Ele fazia coisas com ela que ela não conseguia explicar.

Os dedos dele empurraram sua calcinha para o lado, encontrando rapidamente o clitóris sensível, que lhe dava tanto prazer. Ele a acariciou uma vez, tão suavemente que Kate empinou seus quadris para receber mais, mas ele parou, aproximando a respiração de sua orelha outra vez: "Posso te fazer gozar, Kate?"

"Pode", ela sussurrou.

Era tudo o que ele precisava.

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