Meu Vizinho Pervertido romance Capítulo 30

Enquanto a polícia percorria seu apartamento, tirando fotos de seus pertences íntimos, Kate sentou-se na sala, sentindo o rosto queimar sob o olhar de uma policial. O cabelo loiro da moça estava amarrado em um coque apertado, com o chapéu bem colocado em seu colo. Os olhos da policial percorreram o corpo de Colton, observando seu braço pendurado defensivamente em torno dos ombros ainda trêmulos de Kate. Kate não sabia dizer se a mulher suspeitava dele ou se sentia-se atraída por ele. Ambas as possibilidades eram válidas.

Kate contou sobre Harry, sobre o bilhete que havia sido deixado, e os pertences que ela poderia confirmar que haviam sido levados. A policial sorriu com simpatia, anotando as coisas importantes e assentindo enquanto Kate falava.

Ela esfregou as mãos contra as calças, enfiando o bloco de notas e a caneta de volta no bolso: “Obrigada pela informação, Srta. Grayson. Você pode solicitar uma cópia do boletim de ocorrência para entregar à sua agência de seguros, se desejar. Vou procurar Harry Abbot e entrarei em contato com você se tiver alguma novidade. Por enquanto, apenas se certifique de manter as portas e janelas trancadas e mantenha um amigo com você, se possível. Eu sei que esta é uma situação assustadora, mas se isso te fizer sentir melhor, esta não foi a única invasão que tivemos nesta região nas últimas semanas. Pode não ser um ataque direcionado.”

Kate assentiu, incapaz de formular uma frase funcional. Em vez disso, só murmurou um: “Obrigada”.

Os oficiais saíram, deixando o apartamento em silêncio mais uma vez. O braço de Colton ao redor dela impulsionou Kate em seu peito; seu calor e aroma eram uma presença reconfortante em um momento daqueles.

"O que você quer fazer?", ele sussurrou, com a respiração quente contra seu ouvido. “Você quer ficar na minha casa? Ou eu posso ligar para a Paloma, se você quiser sair daqui de perto.”

Sabendo que ficar sem ele agora não era o que ela queria, Kate mordeu o lábio. "Posso ficar com você?"

"Claro", Colton assentiu, pressionando um beijo suave no topo de sua cabeça. "Vou pedir comida chinesa para o jantar, e podemos assistir a algum filme romântico bosta, se isso te fizer sentir melhor."

"Parece bom. O Diário de Uma Paixão? Ah! Eu não assisto Um Amor Para Recordar há tanto tempo."

Colton soltou um suspiro frustrado, esfregando o rosto. "Já me arrependi do convite."

*

Kate digitava sem parar, esparramada no sofá seccional azul marinho de Colton, vasculhando seus extensos e-mails. Ela mordeu o lábio e olhou para Colton, que levantava peso no canto da sala. Ele queria ir para a garagem e usar o saco de boxe, mas ao ver o rosto de Kate murchar com a sugestão, escolheu ficar em casa.

Seus dedos ficaram quase translúcidos sob a tinta preta desbotada com a força com que ele apertou a barra de ferro, enquanto seus bíceps inchavam, e os músculos se definiam claramente a cada levantamento de peso. Ele havia tirado a camisa depois dos primeiros vinte minutos, revelando a pele estampada, que ondulava enquanto ele fazia mais flexões do que Kate podia contar. Sua pele estava escorregadia com gotas de suor, iluminando-o com a luz da janela. Kate estava total e completamente hipnotizada.

"Você não deveria estar trabalhando?", ele riu.

Kate não conseguiu desviar o olhar quando ele saltou, agarrando a grande barra de academia acima dele. Sua escápula se moveu sob a pele esticada enquanto ele se levantava, antes de se abaixar e repetir o processo.

"Sério", Colton sorriu, olhando desajeitadamente por cima do ombro. "Termine seu trabalho."

Kate assentiu e conteve a excitação que estava borbulhando em sua garganta, apertando suas vias aéreas e tentando se concentrar na tela à sua frente. Mas não adiantou.

Ela apertou as coxas, na esperança de parar a propagação do calor que vinha dali. Cada suave grunhido e gemido que escapava de Colton fazia sua mente acelerar.

Uma imagem de Colton sentado no banco de couro enquanto ela o montava passou diante de seus olhos, e Kate mordeu o lábio inferior para se acalmar. O calor havia se espalhado para seu ventre e alinhado um caminho entre seus seios e através das clavículas. Ela ainda sentia a dor do que eles haviam feito antes, e ainda assim ela queria fazer aquilo mais um milhão de vezes com Colton. Ele era como uma droga, e ela estava realmente viciada.

Após conseguir enviar alguns e-mails, Kate fechou seu notebook, satisfeita, feliz por se livrar da distração. Seus olhos escurecidos pela luxúria viajaram de volta para Colton, observando enquanto ele terminava a última de suas flexões e enxugava a testa suada com a camisa que ele havia tirado.

Kate se levantou e atravessou a sala, abandonando o moletom e a camisa no caminho para o banheiro. O som da respiração de Colton travando em sua garganta só a deixou ainda mais excitada. Ela deslizou pela porta, jogando seu sutiã preto rendado atrás de si.

Os passos de Colton foram rápidos contra o piso de madeira, e antes que Kate tivesse a chance de abrir as torneiras, ele estava diante dela, preparado e sem roupas. Seus lábios tocaram o pescoço dela, e suas mãos se atrapalharam com a água antes de empurrar para baixo sua calcinha. Com os pés, Kate conseguiu chutá-la completamente antes de mergulhar na água fria.

Suas pernas estavam em volta da cintura dele, a ereção presa contra seu ventre. A bola fria do piercing de língua dele pressionou contra sua língua, lançando-se violentamente no fundo de sua boca. Kate gemeu, com a água agora esquentando enquanto encharcava seus corpos unidos. Os azulejos frios atrás dela acalmaram seu corpo em chamas quando Colton a penetrou com um movimento rápido.

Seus dedos dos pés se curvaram com a entrada dele, e a cabeça de Kate descansou contra a parede, enquanto a boca de Colton continuava a trabalhar ao longo dos sulcos suaves de sua garganta. Ela abriu os olhos e pôde ver o corpo duro de Colton no espelho do banheiro: o movimento de seus quadris, a forma como os músculos de sua bunda se comprimiam com cada impulso extasiante. A grande mulher alada tatuada na parte superior de suas costas parecia se mover com ele. A imagem em si foi suficiente para enviar Kate ao limite. Apertando as pernas ao redor dele, ela sentiu seus movimentos acelerarem, e suas estocadas ficarem mais fortes, até que enfim ele jogou a cabeça para trás. Uma mão descansou contra os azulejos lisos, enquanto a outra agarrava o quadril dela, e ele ainda se chocou contra ela mais uma vez antes de se permitir relaxar.

Era sempre um choque sentir o corpo duro dele ficar mole embaixo dela, mas era uma sensação que Kate gostava. A boca dele preguiçosamente encontrou a dela quando ele a colocou no chão escorregadio.

"Eu, hum...", ele começou, mas suas palavras foram sumindo quando Kate pegou seu sabonete líquido, esguichando uma grande quantidade em sua mão e esfregando as costas dele suavemente.

Ela o massageou devagar, propositalmente, trabalhando os músculos tensos de suas costas, lavando a mulher alada de ombro a ombro. O corpo de Colton relaxou ao toque dela, pressionando as palmas das mãos contra a parede enquanto ela o esfregava. Kate passou as mãos por sua cabeça, massageando a base de seu couro cabeludo, descendo pelo pescoço, antes de deslizar sob seus braços e esfregar devagar a pele de seu peito.

“Kate, eu acho...”

Kate murmurou um “hum–rum” e afundou mais, acariciando os músculos grossos das coxas dele, as panturrilhas, a bunda, e então depositou um beijo suave na ponta de seu pênis. Ela então se levantou, encarando os olhos negros dele com seus olhos caramelos em chamas. Tinha algo que ela não conseguia identificar, algo nele parecia diferente. Ela beijou seus lábios inchados, envolvendo seus braços ao redor do pescoço e saboreando a sensação de seu corpo nu contra o dela.

"Você acha o quê?", ela murmurou.

Ele sorriu, beijando-a mais uma vez enquanto pegava o sabonete de trás dele: "Eu acho que é a sua vez."

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