Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 103

MURILO

DOIS DIAS DEPOIS

Manuela está dormindo em meu peito, aliso seus cabelos sentindo o cheiro doce que eles tem, observo a mulher que dorme tranquila, seu ventre liso abriga uma misturinha nossa, nosso filho, um bebê feito com muito amor, que pode não ter sido planejado ou desejado no momento da concepção, mas com certeza não será rejeitado.

Não posso deixar de sorrir, aqui está minha família, finalmente encontrei um proposito em minha vida. A lembrança de uma conversa que tive com duas amigas há alguns anos enquanto fazia um MBA me vem a cabeça, Amaya disse que quando eu encontrasse a mulher da minha vida tudo mudaria, e mudou.

É engraçado como a vida muda em alguns pares de meses, há um ano eu estava em Barcelona curtindo a vida, entre trabalho e mulheres, sentindo que a vida era boa demais, olhando para trás vejo o quanto era vazia, eu não tinha planos para o futuro, vivia para o trabalho, extravasa

na farra.

No momento que eu vi Manuela naquela boate, algo em mim se agitou, me perdi em seus olhos

meigos, nos lábios que sorriam para ninguém apenas para a vida, quando a vi no escritório depois de ter fugido da minha cama, eu soube que estava perdido, que a melhor noite da minha vida não seria o suficiente, que eu precisava de muito mais dela para aplacar o desejo que sentia e sinto. Nunca foi o suficiente e nem sei se um dia será.

- Oi.

Manu fala com voz de sono, se espreguiçando sobre mim.

- Oi mi amor.

- Achei que você já estaria na academia, que horas são?

Ela fala procurando o celular ao lado da cama, caralho fiquei divagando sobre meu filho e a mãe dele, até me esqueci da academia, Alex deve estar me esperando ainda.

- Quer caminhar na praia? - Pergunto.

- Hurun. - Ela responde manhosa, se aconchegando em meu peito.

- Temos um assunto pendente.

- Qual? - Manu ergue a cabeça me olhando curiosa.

- Eu queria que você viesse morar aqui, comigo.

- Eu já disse que praticamente moro aqui.

- Não é a mesma coisa Manuela.

Ela sorri, se levanta indo em direção ao banheiro, já percebi que quando não quer falar sobre um assunto Manu faz isso, devia do foco. Levanto da cama decidido a falar sobre o assunto, vou atrás dela no banheiro.

- Você está fugindo do assunto?

- Não.

Responde tirando a roupa, para em seguida entrar no box, aí está a menina mulher, que aprendeu a usar o sexo para me deixar louco, e desviar do assunto que quero falar e ela não quer.

Tiro minha roupa com rapidez, entrando com ela no box, a água quente caindo sobre seu corpo quando a envolvo com os braços por trás, desço uma mão tocando sua barriga enquanto a outra segura seu seio

- Ainda não vejo as mudanças. Ela fala descansando a cabeça em meu peito, sua mão cobre a minha em sua barriga.

- Eu vejo, seus peitos estão deliciosos. - Ela ri alto.

- Não eram antes? - Sua bunda roça meu pau.

- Sempre foram mi amor, mas agora estão mais firmes, maiores, sem falar que estão maiores, extremamente sensíveis.

Aperto o bico de seu peito, deslizando a outra mão entre suas pernas.

- Hummm. - Ela geme quando passo os dedos por seus mamilos durinhos.

- Está vendo, mais sensíveis.

- Estou.

Se Manuela quer brincar, vou mostrar a ela como se joga. Passo os dedos entre os lábios macios e quentes de sua boceta, ela se esfrega um pouco mais em mim.

- Porquê não respondeu, não quer morar aqui?

- Ah .. eu.. hum .. já fico aqui o ... hum ... o tempo todo amor.

Pressiono um pouco mais seu Clitóris, ela geme com a sensação.

- Não é a mesma coisa.

Estímulo um pouco mais seu ponto de prazer, passando a boca por seu pescoço fino, cheiroso, quero que Manuela entenda que estou propondo algo serio, um futuro para nós dois, e se for preciso jogar baixo para que ela perceba estou pronto.

- Podíamos oficializar tudo.

- Co ... como assim?

Ela se remexe, rebolando em meus dedos que agora entram e saem de seu corpo quente, molhado, delicioso.

- Vamos nos casar.

Ela para os movimentos, se vira para mim séria, com aqueles olhos castanhos me encarando intensamente.

- O quê?

Seguro seu rosto em minhas mãos, beijo seus lábios com tesão, esfregando minha ereção dolorida em seu centro, estou louco para encontrar abrigo dentro de seu corpo quente.

- Ahh. - Manu geme voltando a se entregar ao momento.

- Casa comigo mi amor, eu te amo, vamos ter um filho, porque não?

- Ah Murilo, mas...

Calo sua boca com um beijo, quero um sim e não argumentos, a ergo do chão prendendo seu corpo contra o azulejo frio, Manu segura meus cabelos, gemendo, a boca entreaberta procura a minha.

- Não tem mais mi cariño, somos nós dois juntos e nosso filho, morando juntos, formando nossa família.

- Eu quero você.. ah ... e o nosso filho, nossa família.

Minhas investidas em sua apertada estão mais intensas, ela puxa meus cabelos enquanto geme, começo a mamar seus seios deliciosos, primeiro um depois o outro.

- Então diz, você aceita se casar comigo?

- Sim, sim ahh...

Manuela responde quase aos gritos enquanto goza no meu pau, sinto meu corpo corresponder ao seu, em um chamado silencioso nos juntando em um orgasmo intenso e prazeroso.

HORAS MAIS TARDE

Caminhamos pela orla da praia de mãos dadas, Manuela parece incomodada com algo, não é como se os três segurança que contratei fossem discretos, ela só não sabia ainda sabia.

- Murilo?

- Sí mi amor.

Eu sei que ela vai perguntas sobre os seguranças, torço para que isso não vire motivo de uma briga entre nós.

- Quem são aqueles homens, não é a primeira vez que os vejo me seguindo, você não parece incomodado.

Continuo caminhando sentindo a brisa fresca que sopra do mar.

- São seguranças.

- Mas ...

Para de andar, seguro o rosto de Manuela em minhas mãos.

- Não Manu, não tem argumentos. Não posso passar por tudo aquilo de novo, ainda mais com nosso filho a caminho.

Beijo sua testa com carinho, ela não responde, apenas fecha os olhos, colocando as mãos sobre as minhas.

- Não sei se suportaria passar por tudo de novo, sei exatamente o que poderia ter me

acontecido.

- Não vamos mais pensar nisso mi amor.

Selo seus lábios, ela me sorri, olho em seus olhos castanhos, estou cada dia mais apaixonado por essa mulher. Seguro sua mão quando descemos para a areia da praia, nos sentamos a sombra de um guarda sol alugado.

Manu está sentada entre minhas pernas, o corpo apoiado no meu, meus dedos deslizam em seus braço esquerdo em uma caricia suave.

- Você quer viver aqui? - Pergunto a ela.

- Aqui onde? No Rio ou em Ipanema?

- No Rio, em Ipanema, no Brasil ou em Barcelona, onde você quiser ir, nos vamos.

Manu toca minha mão acariciando com as pontas do dedos.

- Sempre tive de me apaixonar por você, te entregar meu coração e você voltar para Barcelona me deixando aqui, sozinha.

Muitas coisas que aconteceram no nosso passado se explicam com suas palavras, a resistência que ele teve ao nosso relacionamento, pode ter sido por medo de ser abandonada mais uma vez.

- Não vai acontecer Manu.

- Eu sei, por isso vou para onde você me levar, não quero mais estar sozinha.

Minha garota está me entregando tudo que preciso. Manu teve que se vira sozinha desde muito cedo, mas agora eu estou aqui e ela nunca mais vai estar sozinha, eu juro.

- Você nunca mais estará sozinha mi amor.

...

E assim nossos dias foram passando, a nossa rotina voltando ao normal, quer dizer quase normal, agora eu tenho uma mulher morando comigo, grávida de um filho meu, e isso me deixa feliz pra caralho. Manu amanhece enjoada, vomita e depois quer comer sorvete, daí a pouco me pede para comprar as coisas mais loucas, sanduíche de presunto e queijo, mas com morangos, sem demora vomita tudo de novo.

É muito estranho como uma mulher gravida oscila seu humor, as vezes ela está brava a troco de nada, querendo me matar por simplesmente respirar o mesmo ar que ela, no segundo seguinte estamos no quarto transando loucamente, dessa parte eu tenho gostado bastante.

Os hormônios de uma mulher gravida ganham um upgrade no quesito desejo sexual, se existe vida melhor eu desconheço!

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Murilo, o CEO sedutor.