Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 104

MANU

TRÊS MESES DEPOIS

Estou tão irritada hoje, minha vontade é matar o Murilo e a safada da Jéssica. Ela pensa que não

percebo que dá em cima do meu homem - Jesus, que tipo de mulher me tornei, de onde saiu essa de "meu homem"- que ódio desses dois.

Estou trabalhando na contabilidade, como auxiliar direta da Olga, Juliana assumiu meu lugar, agora procuramos uma recepcionista, de preferência uma com uns oitenta anos e sem os dentes!

Duas batidas na porta me tiram dos pensamento loucos, de como matar uma pessoa e esconder o corpo, a planilha de custos a minha frente me encara com aquele ar, "esqueceu de mim, querida?", aí que ódio daqueles dois!

- Entra.

A porta se abre , vejo Murilo entrar com seu terno azul marinho bem ajustado, um Armani se não me engano, a gravata preta, o perfume masculino amadeirado que me enlouquece e me fazer querer jogá-lo sobre a mesa e transar como a ninfomaníaca que me tornei.

- Vamos almoçar? - Pergunta sorrindo.

Ergo uma sobrancelha para ele muito irritada, como se ele tivesse culpa, mas quem disse que estou racional!

- O que eu fiz mi cariño? - Ele pergunta deixando o sorrisinho de lado permanecer, irritante!

- Não me chame assim. - Falo entre os dente.

- Porquê mi amor?

- Pensa que eu não vejo que aquela Jéssica está te dando confiança e você bem que

gosta!

Não disse, não estou racional, eu enlouqueci de vez, estou gritando com meu futuro marido, por pura paranoia.

Murilo sorri e se aproxima, virando minha cadeira de frente para ele, colocando uma mão de cada lado da cadeira, ele se abaixa a minha altura, beija minha barriga e depois meus lábios.

- Sabe que é provisório não sabe?

Juliana teve o bebê, Jéssica está trabalhando no lugar dela por enquanto, já que ainda não encontramos uma recepcionista banguela e com pelo menos dez graus de miopia. A oferecida da Jéssica queria ficar no meu lugar, dá para acreditar? Ela disse que já tinha experiência, como uma gravida desequilibrada que me tornei, fui até minha antiga mesa para dizer a ela que não iria rolar, naquele andar, com meu futuro marido ela não trabalharia.

Elias e Ariel quase tiveram uma crise de tanto que riram quando contei, Clara ficou preocupada com minha sanidade, eu também estou. Murilo riu e disse que eu não deveria me preocupar, claro não é ele que está enorme.

Estou ficando louca de ciúmes, meu Deus!

- Ela fica dando em cima de você.

Digo fazendo bico já querendo chorar, eu não me reconheço mais, nunca fui assim com ele, por mais insegura que fosse nunca externei meus sentimentos com tanta clareza, nunca me deixei dominar pelo s ciúmes dessa forma.

- Só tenho olhos para você mi amor, nenhuma mulher chama minha atenção.

Suas mãos seguram meu rosto, me controlo para não chorar, é tão difícil ter um homem lindo assim.

- Estou gorda Murilo, estou ficando feia.

Minhas palavras saem embargadas pela vontade chorar, tenho me sentido mal, já ganhei quase cinco quilos estou no quinto mês de gestação, a Jéssica é linda e tem um corpo escultural, aquela coisa de que gravidez é o paraíso é mentira.

Meu corpo está se espichando, meus seios doem, sinto meu quadril abrir, minhas pernas doem, engordei, minhas emoções estão fora do normal, tem dias que sinto raiva de Murilo e depois quero transar insanamente.

- Não existe mulher mais linda que você, olha essa barriguinha. - Ele alisa e beija. - Nosso garoto cresce aí amor.

Faz um mês que descobrimos que nosso bebe é um menino, ainda não decidimos o nome, os preparativos do casamento não me deixaram pensar nisso ainda, e sim decidimos nos casar antes do nosso pãozinho sair do forninho.

- Vem, vamos alimentar vocês.

Ele segura minha mão, me ajudando a levantar da cadeira.

- Eu quero mousse de chocolate de sobremesa.

Murilo me olha de lado com um sorrisinho sacana no rosto.

- É claro que quer.

NO FIM DE SEMANA

Estou deitada no sofá vendo uma filme qualquer, enquanto penso se tomei a decisão certa de me casar estando grávida, imagino as fotos e sei que nosso filho vai amar saber que fez parte de

momento. Aliso minha barriga tentando imaginar o rostinho do nosso bebê.

- Quer comer alguma coisa filha?

Rosa aparece na minha frente, com um copo de suco de laranja, levanto agradecendo o mimo, ela se preocupa tanto comigo, desde que voltei do sequestro Rosa está mais atenta a mim, como uma mãe faria, como a minha não fez!

- Agora não Rosa, daqui a pouco o almoço vai estar pronto, não é?

- Uns quarenta minutos, minha filha.

- Eu espero.

- Tudo bem querida.

Rosa volta para a cozinha levando o copo puro com ela. A porta do apartamento se abre, entra um Murilo suado sem camisa, meu Deus senti o pulsar entre as pernas, olha o sorriso desse homem.

- Oi mi amor. - Ele diz desprentencioso.

Passo meus olhos por seu corpo delicioso, já sentindo vontade ir para o nosso quarto, ele sorri ao perceber meu olhar de cobiça.

- Oi, Alex estava na academia? - Pergunto para saber se ele ficou sozinho com a vizinha descarada.

- Estava.

- Hum.

Murilo se aproxima, se abaixa me dando um leve beijo na testa, seguro seu pescoço invadindo sua boca com minha língua, acabo gemendo em seus lábios. Até esqueci que queria saber sobre a vizinha, Alex e Elias.

- Estou todo suado. - Ele diz entre beijos com a voz já rouca.

- Quero você agora.

- Vamos tomar um banho então.

Não me importo de deixar a televisão ligada, enquanto vou para o quarto segurando sua mão, seguimos nos beijando com as mãos passando por todos os lados, minha barriga já aparente entre nós dois, não me deixava ter tanto do corpo dele como eu queria.

- Tira esse short logo.

O empurro para dentro do quarto, já fechando a porta, ele me olha sorrindo, jogando o tênis e as meias pelo chão, sendo acompanhando pelo short e a cueca, Deus que ereção linda.

- Vai ficar só olhando?

- Não mesmo.

O empurro para a cama, ele que cai rindo me puxando junto.

...

- Estavam fazendo o quê?

Ariel pergunta ao me ver vindo pelo corredor com os cabelos molhados, ela me estende uma

sacola de presente, com certeza algo para o bebê. Sentei no sofá ao seu lado.

- Nada demais.

Minha cunhada ergue uma sobrancelha e ri, me entregando a sacola, abri ansiosa para ver o que era, meus olhos se encheram de lágrimas ao ver um body azul claro escrito "sou da titia".

- Obrigado Arie, é lindo.

-Ela dá um tapa no ar, como se não fosse nada, minha cunhada está empolgada com a chegada do sobrinho e não esconde isso.

- Já escolheram o nome do bebê? É estranho só chamar meu sobrinho de bebê ou pãozinho.

- Na verdade ainda não falamos sobre isso.

- Sobre o quê?

Murilo pergunta vindo pelo corredor, vestindo uma camisa, com os cabelos molhados do banho.

- O nome do bebê. - Ariel fala.

Ele se senta do meu lado, passando o braço por meus ombros.

- Já pensou em algum? - Ele me questiona.

- Em alguns, eu gosto de Alonso.

- Gostei. - Ariel fala. - Também gosto de Pietro.

- É lindo. - Respondo.

- Pensei em outro nome.

Viro curiosa para Murilo.

- Qual? - Pergunto animada, ele ainda não tinha dado opinião sobre o nome do nosso filho.

- Raul. - Ele fala sério.

Sinto meus olhos queimarem, as lágrimas logo me escapam, sinto meu queixo tremer.

- Está falando sério? - Pergunto.

- Muito mi amor.

Responde tocando meu rosto com carinho, choro porque Raul é o nome do meu pai, o pai que tanto amei e amo, que sinto saudades todos os dias. Ele não vai ver meu filho nascer, falar suas primeiras palavras, dar seus primeiros passinhos, como tanto sonhou um dia, meu pai era um homem maravilhoso e que agora será homenageado.

- Eu amei. - Digo sorrindo.

- Sabia que amaria.

E assim me apaixono um pouco mais pelo meu CEO sedutor.

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