Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 108

MANU

TRÊS ANOS DEPOIS

É manhã de sábado, ainda estou deitada na cama, com preguiça de abrir os olhos sinto suas mãos tocarem meu corpo.

- Hummm.

- Adoro seus gemidos. - Murilo sussurra em meu ouvido.

Sua boca encontra meu pescoço, sua mão direita se enfia por baixo do meu pijama encontrando meus seios.

- Murilo.

- Geme meu nome mi amor, adoro saber que te faço suspirar e gemer de prazer.

Sua mão livre encontra minha calcinha, seu dedo médio vai direto para minha entrada quente e úmida.

- Porra Manu, já está pronta?

- Sempre.

Sua boca morde, beija, chupa meu pescoço e ombro, sua mão aperta meus seios, dando leves beliscões nos bicos me fazendo gemer cada vez mais. Seu dedo me estimula, entrando e saindo do meu interior, com Murilo encaixado em minha costas, procuro sua ereção, quando a encontro seu gemido em meu ouvido me excita ainda mais.

- Teamo mi amor.

- Também te amo.

Viro na cama ficando de frente, seus olhos azuis ainda me fascinam tanto quanto no dia que nós

conhecemos, sua boca toma a minha com uma voracidade, que me rouba o fôlego, sua mãos

rapidamente tiram minha blusa, sua boca passa a devorar meus seios.

- Ah Murilo. - Gemo querendo mais.

Sua boca desce beijando e queimando cada parte do meu abdômen até encontrar meu centro,

meu short é arrancado, junto com minha calcinha, sua atenção se volta para minha parte pulsante que chama por ele, implora por seu toque.

- Ahh que delícia.

Gemo de prazer ao sentir sua língua me castigar, dando chicotadas em meu clitóris inchado de prazer, as lambidas alternada as chupadas me fazem ir a beira do abismo que venho me jogando desde a primeira vez que Murilo me beijou.

Quando seus dedos indicador e médio me penetram eu consigo sentir meu corpo entrar em êxtase, um orgasmo intenso me toma, antes que eu termine de gozar, Murilo já está beijando minha boca e me tomando por inteiro, a cada estocada meu corpo reage ao seu, me fazendo

chegar ao céu que só ele conhece.

- Não para.

- Nunca mi amor.

Suas mãos seguram meus seios, ele os chupa, lambe, mordisca, enquanto se movimenta sobre mim, me deixando cada vez mais excitada, nos giro na cama ficando por cima dele, que sorri.

- Adoro quando você me cavalga assim, minha amazona.

Entorpecido pelo tesão, espalmo as duas mãos em seu peito, enquanto subo e desço por sua

extensão, primeiro devagar, sentindo cada centímetro do seu pau entrar e sair de dentro do meu corpo, Murilo morde os lábios gemendo, começo ir cada vez mais rápido, jogo minha cabeça para trás, me esfregando para frente e para trás, a sensação é intensa demais.

Rebolo com o prazer, me esfrego nele, até que começo a quicar, cada vez mais rápido, quando sinto o orgasmo vir, toco meu clitóris com movimentos circulares, me entregando ao prazer intenso que estou sentindo, gemo com os tremores em corpo, a sensação é maravilhosa.

- Continua assim, vou te encher de porra.

Ele geme enquanto quico mais rápido, a boca suja do meu marido me excita ainda mais, sem poder controlar mais gozamos juntos, meu corpo tem leves espasmos, me aconchego no peito de Murilo, enquanto ele alisa minhas costas. Nossas respirações estão desreguladas, nossos corações batem descompassados.

- Será que fizemos nossa garotinha?

Levanto minha cabeça, olho em seus olhos.

- Pode outro menino, e eu só parei o remédio a um mês amor.

- Eu sei.

- Pode demorar.

Murilo beija minha testa, volta a acariciar minha costas, faz um mês que decidimos tentar engravidar outra vez, Raul começou a pedir um irmão ou irmã.

- Não estamos com pressa. - Digo acariciando seu peito.

- Talvez eu esteja, afinal estou ficando velho.

Não consigo segurar uma risada.

- Um quarentão cheio de vitalidade.

Murilo dá uma gargalhada gostosa, beija meus lábios, volto a acomodar minha cabeça em seus peito, curtinho aquela preguicinha gostosa pós orgasmo. Meu marido pode estar chegando aos quarenta, mas de velho só os poucos cabelos brancos em sua cabeça.

- Temos que levar Raul para a escolinha e ir trabalhar.

Escondo meu rosto na curva do seu pescoço, o beijando ali.

- Não quero ir!

Falo com voz manhosa. Ganho um tapa na bunda acompanhado de um:

- Vamos minha gostosa, antes que eu te foda outra vez!

Nos levantamos rindo, indo em direção ao banheiro.

QUATRO MESES DEPOIS

- Murilo!

Entro na sala do meu marido sem ser anunciada, não que eu precisasse, dou passos certeiros até sua mesa, mantenho minha melhor cara de paisagem.

- Aconteceu alguma coisa?

Ele me olha preocupado, enquanto mantenho minha postura e o olho de forma firme.

- Precisamos conversar.

Murilo se recosta na cadeira me observando, seu olhar era preocupado. Fazem seis meses que assumi o cargo de diretora financeira, depois que Olga se aposentou e optou por abrir seu próprio escritório de contabilidade, a responsabilidade é grande, mas venho dando conta.

- É sobre a empresa Manuela? - Pergunta me analisando com aqueles olhos azuis intensos.

- Não! É sobre você e eu.

Falo com um tom serio, colocando a mão na cintura, ele ergue uma sobrancelha ao me analisar.

- Cariño, não sou um cara que se assusta facilmente, mas tenho que admitir que sua postura está me deixando desconfortável.

Pego o envelope que segurava, jogo sobre a mesa a sua frente, Murilo olha o papel e depois volta a me encarar.

- É mesmo? Quero ver sua reação quanto a isso!

Meu marido pega o envelope tirando o papel timbrado lá de dentro, vejo sua expressão mudar no instante que ele entende o que está escrito ali, não consigo mais esconder meu sorriso.

- Acho que em pouco tempo você vai precisar encontrar um substituto para mim.

- Com todo prazer.

Murilo se levanta e vem até mim, se ajoelha a minha frente e beija minha barriga. Posso ver a emoção em seus olhos.

- Oi filho, o papai está aqui.

Murilo acaricia minha barriga, entre riso e lágrimas. Passo meus dedos por seu cabelo macio, sorrindo feito uma boba.

- Você está feliz?

- Muito mi amor.

Murilo se levanta, segura meu rosto entre suas mãos.

- Você me faz o homem mais feliz dessa Terra Manuela. Nunca vou dizer te amo o suficiente.

Sua boca se cola a minha, sua língua exige passagem, eu me rendo ao homem lindo e sedutor, que se tornou meu marido.

ONZE MESES DEPOIS

- Está vendo Mel. - Raul mostra no livro algo para a irmã. - Não pode sair sozinho, o lobo mau pega a gente.

Observo meu pequeno homenzinho contar a história da chapeuzinho vermelho para a irmã, Melissa parecia entender o que o irmão falava, ela sorria agitando os bracinhos e as perninhas.

- Que está fazendo filho?

Murilo entra em nosso quarto, vai direto para a cama onde os dois estão conversando.

- Contando para a Mel, que ela não pode sair sozinha, papá, se não o lobo pega.

- Muito bem, eu e você temos que proteger a mamãe e a Mel.

Ainda da porta do banheiro observo os amores da minha vida conversando, os três estão na minha cama, Murilo segura um pezinho de Melissa que ria com a boca banguela, ele mordia o pé dela e fazia careta, dizendo que ela estava com chulé.

Melissa é uma bebê calma, quase não chora, não faz manha, diferente de Raul que deu muito trabalho nessa fase, ele chorou muito com cólicas, foi uma fase cansativa, eu era mãe de primeira viajem e Murilo também, nos sentíamos insuficientes para cuidar do nosso filho.

- Porque elas são meninas, e as meninas são fracas?

Ergo uma sobrancelha ao ouvir a pergunta do meu filho, observo meu marido rindo, levando o assunto na brincadeira.

- Não filho, elas não são fracas. Sua irmã e sua mãe precisam ser cuidadas porque são precisas, sua mãe é nossa rainha, e a Mel é a nossa princesinha.

- E você o príncipe da mamãe.

Subo na cama ao lado do meu filho, seguro seu rosto beijando seu bochecha gordinha.

- Onde foi que você ouviu que as meninas são fracas Raul? - Murilo pergunta.

- A mamãe também quer saber filho.

Olho para meu marido de esgueira só para provocá-lo, sei que ele nunca falaria algo tão machista.

- Foi o Enzo mamãe, ele é meu amigo lá na escola.

De novo esse Enzo, toda novidade estranha a nosso convívio, Raul trazia para casa por causa desse coleguinha.

- Diga ao seu amigo, que esse é um pensamento muito machista e feio, as meninas podem ser tudo que quiserem.

- Igual a mim? - Meu filho pergunta, me olhando nos olhos.

Raul tem os olhos do pai, um dia está azul, no outro está verde, tão lindo quanto Murilo.

- Sim filho, igual a você.

Murilo me observa atento, seu olhar vai até nossos filhos e volta a me encarar.

- Nossos filhos são perfeitos, mi cariño.

- São sim.

Ele me puxa para um beijo, que é interrompido por um som engraçado.

- Eca!

Raul me faz ri, enquanto Mel olha tudo com um sorriso no rosto.

- Quero ver dizer eca quando crescer.

Ele ri junto com o pai, assim nos ajeitamos para dormir, os quatro na mesma cama, meus filhos, eu e meu CEO sedutor, minha família perfeita.

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