Segredos de Família: Herdeiros Dominadores romance Capítulo 29

Simon olhou para seu reflexo no espelho em choque. Estava usando uma calça de seda fina e blusa de mangas curtas de seda que moldavam seu corpo. E não queria nem lembrar das roupas transparentes de dormir. Raphael surgiu no closet logo em seguida, agora sem a máscara.

— Ficou perfeito. Você se dará muito bem.

Simon olhou seu reflexo mais uma vez. Parecia uma garota. E viu Raphael pelo espelho, o olhar perdido nos pensamentos.

— Está tudo bem?

— Sim.

— Não parece.

— Só estava pensando em algumas coisas. Agora, venha comigo.

Simon seguiu Raphael para fora do quarto, caminharam por corredores desertos, a cada porta aberta Simon via salas de aula lotadas de Submissos, usavam as mesmas roupas brancas. Dobraram para um corredor e depois subiram uma escada de pedra e chegaram a uma ampla sala, parecia um museu particular, com fotos e papéis a amostra.

— O Museu Familiar. Aqui estão todas as famílias pelo mundo que adotam o Ritual. Ali está a parte dos Smith— Raphael apontou para uma parte com uma mesa cheia de papéis e na parede um grande retrato em preto de branco de homens Smith.

— Todos eram Dominadores. A maioria está morta hoje, alguns velhos demais para lembrar de algo.

Simon notou um vulto, passando entre uma exposição sobre a Academia. Quando o vulto chegou a uma faixa de luz Simon notou um submisso. Ele usava as mesmas roupas brancas de seda. Seus cabelos eram quase prateados a luz, e seus olhos verdes eram grandes e curiosos.

— Posso ajudar em algo?— Raphael se virou e retirou a máscara do bolso da calça e a colocou.

— Não. Desculpe, não sabia que havia pessoas aqui— Respondeu abaixando o olhar. Sim, ao olhar para aquele garoto, Simon via uma ótima descrição de um Submisso.

— Qual seu nome?— Perguntou.

— Edmund Home.

— Ola Edmund. Sou Simon Gray— Simon deu alguns passos até o garoto e estendeu sua mão, o garoto aceitou e a apertou com um sorriso tímido.

— Você é o recém chegado não é?— Perguntou ele agora olhando para Simon. O olhar cheio de curiosidade.

— Sou sim. Espero passar pouco tempo.

Raphael pigarreou e se aproximou.

— Simon, precisamos ir— Simon assentiu, se despediu do Submisso com um sorriso e saíram— Não deve falar com nenhum Submisso por enquanto— Simon parou e olhou para ele.

— Porque? Não vejo problema.

— Mais os outros sim. Esses garotos estão trancados aqui a anos esperando seus dias de Submissos, você é algo novo. Eles não sabem como reagir. Aquele lá dentro com certeza estava nos espionando. Curioso.

Simon revirou os olhos e começou a andar. Raphael o seguiu. Atravessaram o hall de entrada e subiram a escadaria.

— O que farei aqui então?

— Você vai ter um tipo de Instrutor particular. Além de mim, claro.

Passaram pelo corredor de portas.

— Certo. Desculpe, não sabia disso.

— Não peça desculpas por isso— Entraram no quarto— Agora, me diga como se sente com essas roupas?

— São leves. Frescas. Gosto delas. Mas as acho um pouco transparentes.

— De fato, são. Isso é proposital. Quando retornar a casa para o Ritual irá usar roupas mais finas que essas— Deu de ombros jogando a máscara em sua cama— É uma coisa sexual. Agora, descanse um pouco da viagem. Chamarei para jantar.

Caleb deixou a chave com um porteiro simpático que Matthew não quis perder tempo conversando. Atravessou o hall de entrada segurando a mão de Thomas e entraram no elevador vazio. Assim que as portas fecharam, Matthew encostou Thomas na parede espelhada, segurou suas mãos e o beijou. Foi um beijo carregado de desejo.

Desceu os beijos para o pescoço de Thomas, que fechou os olhos para sentir o desejo subir por seu corpo.

—Você. É. Muito. Gostoso— Eliot dizia na pausa de cada beijo.

Thomas enroscou as pernas em volta da cintura de Matthew e os braços em volta de seu pescoço forte.

Matthew achou que iria explodir de desejo. Quando as portas abriram, eles passaram pelo corredor particular e saíram em uma sala imensa, iluminada por dois lustres de cristais.

Matthew retirou a blusa de Thomas e o puxou pela mão. Eles entraram em um quarto pequeno, que decididamente era do dono, com paredes azuis, prateleiras com troféus e uma pilha de revistas pornos ao lado do computador.

—Meu amigo é tarado.

Matthew jogou Thomas na cama e contemplou aquele corpo que tanto sonhara em possuir mais uma vez. Ficou em cima dele e o beijou mais.

—Seja meu— Sussurrou em seu ouvido— Para sempre.

—Para sempre— Thomas gemeu.

Matthew retirou a roupa de Thomas com lentidão e depois a sua. Deitou na cama e Thomas montou em cima dele e começou a beijá-lo, enquanto esfregava seu corpo nele. Thomas passava as nádegas pelo pênis de Matthew, que gemia a cada esfregão e beijo de língua.

Thomas se posicionou e segurou o pênis de Matthew, e com cuidado foi sentando. Matthew agora gemia mais alto enquanto ia sentindo Thomas por dentro. Estava ardendo de desejo.

Thomas começou a se movimentar, subindo e descendo. Matthew segurou sua cintura e o puxou para mais um beijo demorado. Thomas agora gemia em seu ouvido.

Matthew os girou, sem sair de dentro de Thomas, agora ele estava por cima de Thomas e se movimentava para frente e para trás. Beijava e chupava o pescoço de Thomas, seu queixo e seus lábios, dando leves mordidas.

Os movimentos foram ficando mais rápidos, e Thomas gozou, seu ânus se contraiu e Matthew gozou dentro dele.

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