De Secretária a Mamãe romance Capítulo 22

POR Samuel Heughan.

As duas horas de viagem a ilha me deixaram preocupado a princípio com o estado de Sophia, mas ela parecia melhor agora e na recepção do casamento, ela se saía muito bem entre algumas damas e outros convidados interessados em conhecê-la ou mais bem, curiosos a respeito do "nosso" bebê.

Depois de nos sentarmos, a música toca, dando o sinal de que a noiva vai entrar. Todos no salão se assemelha a um jardim pelo tanto de flores e arranjos, não é exagerado, mas também me custa achar bonito.

Dafne adentra a caminho para o altar junto de seu pai, os mesmos nós direcionam sorrisos, como se agradecendo nossa presença.

— Ela está linda. — Sophia murmura com os olhos brilhantes.

— Não se preocupe, você será uma noiva ainda mais bonita. — Ouso sussurrar em seu ouvido, a vendo ruborizar.

Faço apenas porque gosto de mexer com ela, mas realmente podia imaginar Sophia adentrando o salão, com um vestido branco longo e seus cabelos soltos escorridos até a cintura. Talvez não tivesse essa sorte, pois ela havia comentado há alguns dias que iria cortá-lo Channel.

Se ela o fizesse, não poderia voltar a cheirá-los na cama.

— Conversaremos quando isto terminar. — Sophia disse se calando até o fim dos votos.

O juiz de paz declarou-os marido e mulher e todos se levantaram para aplaudir e dar os parabéns. Meu sócio, quem na maioria do tempo se via como um Bulldog, agora tinha lágrimas escorrendo dos os olhos marejados.

— Não acredito que esse cara conseguiu falar tanto, olha só que horas são. — Reclamei, pois demorariamos mais quatro horas de regresso ao apartamento, e isso depois da festa.

— Onde fica o banheiro? — Sophia me perguntou, com a mão no estômago.

— No fim daquele corredor. — apontei para o espaço perto da saída do salão.

Como se dependesse de sua vida, Sophia saiu em direção ao toalete e torci para que ela não tropeçasse.

Eu queria acompanhá-la, mas me perguntei o quê as outras mulheres achariam se eu entrasse no banheiro.

Então me resumi a segurar o bebê.

— Ei! Heughan! — A voz de Salih Sangü me fez voltar da saída.

— Sr. Sangü, como se sente? — Perguntei por cortesia, mas no geral não éramos amigos, apenas parceiros de negócios.

— Perdi uma filha, mas vejo isso como um investimento para ganhar netos. — Ele pisca pra mim e eu sinto que devia entender, mas não o faço.

Trocamos algumas palavras até que sinto a falta de Sophia, ela já deveria ter voltado do banheiro e não a havia visto sair.

— Por favor, nos desculpe, acredito que já vamos. — Agradeci em um aperto de mão, ajustando em seguida o bebê em meus braços.

— Como assim, nem mesmo ficará para a festa?

— Sophia não se sente bem, creio que o melhor é levá-la para descansar em casa. — Digo olhando mais uma vez para a saída do toalete e não a encontrando.

— Espero que não seja grave, mas eu devo insistir. Gostaria que passassem a noite em nossa casa, sei que a de vocês fica a horas daqui e não seria bom para sua esposa passar muito tempo no carro. — Salih tinha um ponto.

Deixamos a conversa, tão pronto Dafne se aproximou.

— Sr. Heughan, sua esposa está desmaiada no banheiro.

— Podem por favor tomar conta dele? — Entreguei Seth aos cuidados de Dafne e seu pai, me dirigindo ao banheiro feminino sem pensar duas vezes.

Entrei e ao redor, várias mulheres ao lado de Sophia, tentando trazê-la à consciência. Seu rosto estava pálido, uma frieza em sua pele acompanhada de gotas de suor geladas.

Peguei Sophia, levando-a imediatamente ao posto de atendimento da ilha.

— Soph, você tem que ficar bem. — Pedi selando sua testa e a abraçando comigo.

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