Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 4

A boate estava lotada, as luzes piscando, o som alto invadindo meus ouvidos, as batidas agitando meu corpo, fecho os olhos, sentindo a energia do lugar, está decidido vou aproveitar e me deixar levar apenas por essa noite, sem medo, sem arrependimentos.

- Vamos beber?

Elias pergunta animado.

- Por favor!

- Amiga, hoje você tem que conhecer um cara e não se preocupar se ele tem emprego, seguro social, planos de saúde oi qualquer coisa do tipo.

- Só se preocupa se ele tem camisinha e se ele não tiver você tem!

- Não tenho não.

- Tem sim, coloquei duas na sua bolsa.

- Meu Deus!

Reviro os olhos, enquanto os dois riem de mim, Clara me entrega um copo e outro ao sacana do Elias, fazemos um brinde e tomamos a bebida que estava doce, eu quero mais.

Resolvi seguir o conselho dos meus amigos, vou pegar um cara aleatório, sem me preocupar com o amanhã, esquecer meus problemas e só aproveitar, afinal tantas pessoas fazem isso todos os dias, não tem porque ter medo, o que pode dar tão errado assim?

As poucas vezes que transei com alguém contando o cretino do Henrique, não conseguia gozar, acho que não conseguia relaxar o suficiente, eu sempre ficava pensando em tudo que meu ex dizia enquanto estávamos juntos, que eu era fria demais, não sabia como dar prazer a um homem, isso acabou ficando na minha cabeça e com certeza se tornou uma barreira pra uma noite de sexo casual.

Algumas doses a mais e estamos dançando animados na pista, eu não estava preocupada em conseguir um cara, esse era meu ultimo pensamento o que quero mesmo é me divertir, sinto meu corpo relaxado, solto, não estou bêbada, mas não posso dizer que estou no estado normal, estou bem alegre, rindo e dançando, coisa que normalmente não faço, fecho meus olhos, balançando meu corpo ao som das batidas da música eletrônica.

- Olha isso!

Sinto a mão de Clara me tirar do transe causado pela música, os olhos fechados e efeito do álcool.

- O quê?

Ela aponta em direção a um cara extremamente sexy, puta merda, gostoso pra caralho, acho que o álcool já fez efeito, não costumo falar tanto palavrão em uma só frase.

Ela aponta em direção a um cara extremamente sexy, puta merda, gostoso pra caralho, acho que o álcool já fez efeito, não costumo falar tanto palavrão em uma só frase.

- Caralho que gostoso!

Elias e Clara caem na risada, não acredito que disse isso em voz alta!

- Disfarça ele tá vindo pra cá.

- Aí meu Deus!

- Se acalma mulher.

O homem é lindo, vestindo uma jaqueta de couro preta, com uma camiseta branca por baixo, um jeans escuro, tão justo quanto Deus, o cabelo penteado perfeitamente, as sobrancelhas quase juntas, a barba por fazer, o nariz tão perfeito, os olhos, eu poderia ficar horas divagando sobre os intenso azul deles, ou a forma sexy como ele me olha, deve ter uns dois metros de altura, nos meus poucos um metro e sessenta e dois, qualquer um é alto, mas o sorriso esse é de tirar o fôlego, espera aí ele está sorrindo pra mim? O quê?

- Hola!

Fiquei feito idiota olhando pra ele, observando aquele sorriso lindo, com dentes perfeitos, que sotaque lindo, responde Manu, você sabe falar, não faz papel de besta mulher, responde!

- Ah é, oi.

Digo sem graça colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha.

Clara e Elias o cumprimentam rapidamente.

- Preciso comprar outra bebida. - Clara diz erguendo o copo vazio.

- Vou com você.

Elias se afasta fazendo caras e bocas atrás do monumento parado a minha frente, colocando a língua pra fora como se estivesse beijando, ele adora fazer charme depois que bebe então. Volto minha atenção ao belo espécime masculino que me observa, seus olhos tem um tom de azul que parece indecifrável, o corpo parece de um modelo, desses que vemos em comerciais de cueca.

- Quer dançar?

Jesus amado! Sua voz rouca soa em meus ouvidos, perto o suficiente pra sentir sua respiração, o sotaque é lindo, seguro a mão estendida pra mim, assim que toca minha mão, meu coração dispara, um arrepio percorre todo meu corpo, assim seguimos para uma parte da pista que estava mais escura.

- Sou o Murilo.

- Manu.

Seu cheiro amadeirado e masculino invade meus sentidos quase me embriagando, em um impulso totalmente louco colo meu corpo ao dele, entrelaçando minhas mãos em seu pescoço, em resposta sinto sua mão apertar minha cintura ainda mais contra seu corpo firme. Acho que minha calcinha está molhada, se controla mulher, é só um cara!

Movemos nossos corpos no ritmo da música, se é que existe um ritmo para se dançar em uma balada eletrônica! Seu nariz percorre meu pescoço, me causando um arrepio gostoso, me virando de costas beija meu ombro, segurando meus quadris fazendo uma pressão contra seu corpo, posso sentir que está excitado, assim como eu, já ajuda bastante minha auto estima.

Segurando meu rosto, me vira de volta, passo as mãos em sua cintura, seu olhar tinha tanta intensidade, curvando-se sobre mim, seus lábios me tomam em um beijo quente e despudorado, uma onda de prazer invade meu corpo junto com sua língua em minha boca, fecho meus olhos me entregando por inteiro aquele beijo e as usas sensações, é de longe o melhor beijo que já provei em toda minha vida.

Suas mãos tocam a lateral do meu corpo, enquanto as minhas tocam sua pele nua sob a camisa, uau, que costas malhadas! Senhor Jesus que beijo é esse, sabe aquele beijo que te invade como se sua vida dependesse disso, que nada poderia te fazer parar, é exatamente assim!

Assim que nossas bocas se separam, sinto falta do toque, nossas respirações ofegantes, o rosto quente com o tesão, ainda segurando meu rosto ele pergunta.

- Meu apartamento é aqui perto, que tal um lugar mais calmo?

Pronto, minha cabeça dizia vai Manu, aproveita foi isso que você veio fazer essa noite, ele é lindo e gostoso, é só hoje, mas por outro lado eu penso, não sou boa nessa coisa de sexo, e se ele não gostar?

Mas que se foda, vou seguir os conselhos de Clara e Elias e aproveitar esse cara hoje, amanhã se ele não gostar do que aconteceu, foda-se, nem vai saber quem eu sou mesmo! Assenti, ele sorriu e segurando minha mão, fomos em direção a saída.

O ar frio da noite carioca beira praia soprou em meu rosto, seguimos andando por duas quadras e entramos num prédio chique, o silêncio era perturbador, comecei a pensar se tinha tomado a decisão certa, mas assim que entramos no elevador ele se aproxima segurando meu rosto, meu corpo cola contra a parede fria de metal, o beijo é intenso, saboroso, cheio de luxuria, antes que eu possa me aproveitar ainda mais, as portas se abrem, ainda de mãos dadas andamos pelo corredor até entramos num apartamento enorme, provavelmente caríssimo já que era uma área nobre do Rio.

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