Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 9

Acordei com a claridade de um domingo ensolarado e quente, tão comum no Rio de Janeiro, olhei para o lado vi que minha cama está pura, vou até o banheiro mas não tem ninguém, franzo a testa pensativo ando até a cozinha e nada, logo vem a constatação, a safada foi embora!

Acabo rindo da situação, geralmente sou eu quem faço isso, deixo as mulheres assim que abro

meus olhos, mas devo dizer que pretendia foder mais algumas vezes a delicia com nome de Manu, antes de pedir pra ela ir. Porra, não me lembro de uma noite tão intensa, a mulher é gostosa pra caralho, só de pensar fico de pau duro!

Desci pra correr na praia, almocei em uma churrascaria aqui perto de casa, já pela tarde liguei para meu pai, falamos sobre o problema da empresa, falei com minha mãe que já reclama de saudades, claro! Pretendia sair a noite, mas estava cansado a noite passada foi intensa.

Deitei no sofá procurando um jogo na intenção de passar o tempo, as preocupações com o dia de amanhã enchem minha cabeça, preciso assumir a empresa e cuidar do patrimônio da minha família.

Na segunda acordo com o despertador tocando, cinco meia da manhã, me visto, desço para a academia do prédio, malho por uma hora, tomo meu banho.

- Bom dia senhor Hernandez.

- Murilo, Rosa.

A senhora que trabalha para mim sorri, estendo a mão com uma vitamina.

- Espero que goste, hoje fiz diferente.

Provo a bebida que a mulher fez e está realmente boa.

- Eu gostei, o que tem aqui?

- Banana e biscoito de maizena.

Sorrio para ele sem saber o que significa biscoito de maizena, termino o café, pego minhas chaves e sigo pra Naturalys, a empresa que meu pai vem lutando para prosperar desde que a herdou do meu avô.

Assim que entro no andar da presidência, vejo um par de pernas andando em direção a outra sala, uma saia preta que ia até abaixo de seus joelhos, tão justa quanto a justa quanto mão de Deus, um rebolado provocador, nossa que bunda é essa!

- Bom dia, como posso lhe ajudar?

A recepcionista sorri enquanto me olha de cima a baixo.

- Sou Murilo Hernandez.

Seu olhar agora é de surpresa, posicionando-se a minha frente diz:

- Senhor Hernandez, vou mostrar sua sala, sua secretária foi até a sala de impressão, mas já volta.

Então aquela é minha secretária, com aquelas coxas e bunda, já aprovei continua no cargo, sorrio mentalmente imaginando se a moça for um tribufu de frente.

A recepcionista me encara com um sorrisinho, prefiro não arriscar mais flertes, não gosto de misturar trabalho e prazer, aprendi que não dá muito certo quando acaba. Entramos na sala de Joaquim que já me esperava.

- Bom dia Murilo, como vai?

Diz apertando minha mão.

- Ótimo e você?

- Bem, ainda preocupado com tudo que tá acontecendo.

- Com licença.

- Toda Juliana.

Joaquim já estava para se aposentar, quando descobrimos que havia dinheiro sendo desviado da empresa, ele ficou em choque nunca imaginou tal situação. Meu pai já vinha procurando alguém para assumir a filial brasileira, quando me pediu pra vir provisoriamente já que a situação era urgente. Não trabalho diretamente na empresa, prefiro o mercado financeiro, mas sempre estive a frente com meu pai e meu irmão sobre os assuntos da empresa.

- Não se preocupe, vamos resolver a situação.

- Eu sei que sim, mas não queria sair assim, antes de tudo resolvido.

- Meu pai e eu sabemos da sua dedicação a está empresa Joaquim.

Me lança um sorriso amarelo, mudando de assunto.

- Conheceu a senhorita Fontes?

- A recepcionista?

- Não, minha secretária.

- Não, quando entrei ela estava na sala de impressão.

- Deve estar preparando as pastas pra reunião. Não sei se pretende continuar com ela, mas posso te garantir que Manuela Fontes, é uma excelente profissional, muito aplicada, sempre faz

sua função sem problemas, resolve tudo pra mim, ela se forma em contabilidade no fim do ano, se quiser um conselho de velho vivido, dê uma oportunidade a ela de subir na empresa.

- Vejo que vocês tem um relacionamento próximo.

Não entendo porque, mas não gostei da forma que ele falou sabre a moça, não sou do tipo que se envolve com as funcionárias, não mais, só trás dor de cabeça.

- Pelo amor de Deus, ela é como uma filha pra mim e minha esposa, uma moça excelente, não dá confiança pra nenhum desses marmanjos aqui, você vai ver, vamos pra reunião?

- Claro.

Eu não esperava encontrar aquela mulher, mas assim que Joaquim abriu a porta eu a vi, quase não contive o sorriso que queria dar, olha a ironia da situação!

A minha frente está Manuela, com seu rosto angelical, cabelos castanhos com leves ondas, jogados logo acima dos ombros, olhando agora vejo que alguns fios parecem mais claros, iluminando perfeitamente seu rosto, as bochechas coradas, o nariz fino perfeito, a boca rosada e carnuda, o lábio inferior um pouco mais farto, o queixo pequeno, o pescoço longo e fino, me forço a para de descer o olhar, voltando a olhar seus apertados olhos castanhos, tão doces.

Seu rosto fica corado, ela está sem graça, a situação é realmente embaraçosa, Manu finge não me conhecer, o que eu agradeço, seria complicado explicar como nos conhecemos em uma balada no sábado que acabou com ela fugindo da minha cama no domingo pela manhã.

Seguimos para a sala de reuniões, vejo que estava tudo perfeitamente organizado, de pé no meio da sala, percebo que ela fica sem saber o que fazer.

- Algum problema?

- Ah não.

- Então sente-se.

Olho pra cadeira ao meu lado para que ela não tenha duvidas de onde é seu lugar a partir de agora, mas do que eu estou falando exatamente? Não sei, só sei que a partir de agora ela está ao meu lado e isso não vai mudar. Vejo que a doce Manu está desconfortável, provavelmente por nossa noitada de sábado, o que de certa forma me diverte.

Manu passa a reunião toda sem me olhar, eu por outro lado, não consigo desviar meus olhos dela, analiso o contorno delicado e perfeito de seu rosto, os lábios finos e ao mesmo tempo recheados o suficiente, caralho preciso me concertar para não ter uma ereção na merda de uma reunião.

Assim que acabamos ela sai feito um furacão, não tenho tempo de dizer uma só palavra, não sei, talvez chamá-la pra almoçar, queria saber porque ela saiu daquela forma do meu apartamento no domingo. O que tá acontecendo? Porque me importo que ela não tenha ficado?

- Então Murilo, vamos?

Volto a prestar atenção no que os diretores estão falando, Joaquim conversa com alguns que esperam que eu almoce com eles, um em particular ri para mim, chamando minha atenção.

- Não a olhe assim ou ela vai te matar.

- O quê?

Pergunto tentando entender o que ele quis de dizer, sei que pode parecer estranho, mas não gostei da forma que falou de Manu.

- Se ela te pega olhando daquele jeito, te mata.

Realmente não entendi o que ele quis dizer, mas o palhaço volta a rir e alguns o acompanham.

- Manuela é muito séria e não sai com ninguém que trabalhe aqui, pra ela é uma questão

de princípios.

Não é uma interesseira que sai com os chefes pra ganhar algum benefício, já gostei! Sorrio de lado pensando naquela boquinha gostosa gemendo meu nome, se eles soubessem!

- Um ótimo motivo para mantê-la no cargo.

Digo encerrando a conversa, seguimos para o almoço, que foi chato, não conseguia me concentrar, em toda aquela babação por eu ser o dono e não somente o CEO da empresa, eu queria mesmo era voltar logo pra empresa e encontrar minha Manu, que pensamento louco "minha", a mulher que só passei uma noite.

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