Segredos de Família: Herdeiros Dominadores romance Capítulo 23

Matthew estava mais uma vez perante o Conselho. Dessa vez no centro do salão, com todos aqueles homens olhando feio para ele, como se ele tivesse culpa de algo.

—O Conselho começa agora— Oto ficou a certa distância do filho— Todos já devem está sabendo da situação atual que envolve Matthew Smith—Murmúrios pelas arquibancadas— Senhores, e estamos aqui para chegar a uma solução lógica.

—Matthew viu o Submisso, isso é inaceitável Oto— Gritou um homem alto de cabelos brancos. Matthew nunca o havia visto— E isso tudo em sua casa, debaixo de seu nariz, é mais culpa sua que do rapaz.

Matthew viu o pai empalidecer.

—Devemos levar em conta que Matthew já conhecia o Submisso— Gritou um homem que aparecia mais jovem— Quem foi que achou o rapaz?

—Eu!— Todos olharam para a escadaria. Clarice estava sentada ali, com calças frouxas assim como a blusa social branca— Eu achei Thomas. Eu o fiz querer participar disso.

—Bom, uma garotinha não devia se meter nessas coisas, certo?— Indagou o homem.

—Ah não?— Clarice deu um sorriso endiabrado e se pôs de pé. Desceu os últimos degraus e parou, com as mãos nos bolsos— E você? Velhote, eu que consegui o Submisso de seu filho. Claudios o nome dele. E você me agradece depois. Não venha falar mal de mim.

O homem calou a boca, e abaixou a cabeça. Clarice sabia que Claudios havia morrido a um ano em um incêndio. Ela estava ali para amansar as feras, notou Matthew, e se não conseguisse, iria machuca—los.

—Metade de vocês tem filhos que vinham a mim procurando saber de seus Submissos, e eu nunca passei nenhuma informação. Sou profissional, e não uma amadora.

Matthew olhou em volta. Todos olhavam para Clarice como se ela fosse um monstro asqueroso.

—Ora vamos! O amor está no ar!— Exclamou ela.

—Eles não podem ficar juntos!— gritou um senhor.

—Poupe Me— debochou Clarice se fazendo de entediada— Vocês se esqueceram que há um jeito deles ficarem juntos.

A sala inteira ficou em silêncio. Todos olhavam agora para a garota como se ele estivesse segurando uma bomba ativa.

—Thomas assume tudo que pertence a Matthew!— Gritou ela com satisfação— Thomas passa a ser um Smith assumindo as partes de Matthew na empresa.

E o caos preencheu a sala. Todos se esticavam de suas arquibancadas e gritavam injúrias para Clarice que cantarolava uma música estranha, indiferente aquele caos. Matthew notou que na verdade ela parecia bem feliz naquela confusão. E ela não parou de cantar.

"Débeis formiguinhas, vocês vão queimar.

Diabinhos de terno eu juro que os vou matar.

Que meus feitiços transformem vocês em pó,

Para que os príncipes fiquem juntos só."

"Sou a sombra que os atormenta,

Que os faz gritar, com rostinho de anjo,

E chifrinhos de diabo à mostrar."

Simon levantou a cabeça e encarou Christian, que passava a mão levemente por suas coxas, subindo lentamente.

— Christian, o que...

— Estava sem sono— Ele parou na coxa de Simon e deu um aperto lento— Delícia.

Começou a beijar aquela região. Simon sentia ondas de prazer invadir seu corpo. Christian sentou na cama e o puxou para seu colo, pondo as pernas de Simon de cada lado de seu corpo. Estavam colados. Simon podia sentir os batimentos firmes de Christian contra o seu.

Simon o beijou como nunca, como se caso suas bocas se desgrudassem ambos morreriam. Ele apertou os cabelos de Christian e o outro apertou suas nádegas, todas de fora do short curto demais.

Explorou a boca de Christian com detalhe. Os beijos foram ficando mais intensos, Simon já podia sentir a ereção do namorado abaixo de si.

— Tem certeza que quer isso?— Christian sussurrou entre beijos.

— Sem dúvida alguma.

Christian deu um sorriso safado que fez Simon derreter mais. O namorado rasgou o short fino de Simon com os dedos e jogou o pedaço de pano para longe. Rasgou a blusa e a jogou no mesmo lugar.

Enquanto beijava Christian, sentiu dedos apalpando sua entrada. Um arrepio intenso cobriu seu corpo. Christian parou os beijos apenas para chupar o dedo e voltou a beijá— lo. Então Simon sentiu a invasão. Christian ia com firmeza e suavidade, Simon não sentia dor.

Simon passou a gemer com as estocadas do namorado.

Então bateram na porta.

— Vai embora!— Christian gritou e voltou onde parou. Bateram na porta de novo— Não tem ninguém.

— Christian, abra já essa porta!— Elliot gritou.

Simon deu um pulo para trás e se cobriu com os lençóis. Christian estalou a língua e foi até a porta com passos pesados e a abriu.

— Que é?

— Vá para o seu quarto.

— Que?! Porque?

— Se tiver relações sexuais com Simon ele não podera mais ser seu Submisso— Elliot Sibilou— E tudo estará perdido.

Simon estava se sentindo corar. Como pode se deixar levar tão longe? Fitou as costas definidas do namorado, mexiam— se com a respiração pesada do mesmo.

— Tudo bem, deixa eu ficar com ele, prometo não fazer nada demais.

— Christian...

— Pai, eu prometo.

Elliot revirou os olhos.

— Tudo bem. Você quem sabe.

Christian fechou a porta. Simon correu para o closet e vestiu uma roupa que havia ali. James contara que eram roupas da época que fora Submisso. Vestiu uma calça de seda e uma camiseta. Voltou para o quarto e encontrou Christian deitado.

Observou o rapaz estirado na cama, o rosto levemente virado olhando para o lado. O corpo perfeito esticado, a respiração lenta, quase como se estivesse dormindo.

Simon caminhou até a cama e deitou— se ao seu lado. Christian virou para ele e o puxou, pousando a cabeça do namorado em seu peito definido, os cobrindo e o abraçou. Simon se sentia segurou dentro daqueles braços.

— Boa noite amor— Simon sussurrou.

— Boa noite vida.

E Christian apagou as luzes.

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