Meu Senhor romance Capítulo 21

Arthur

-Porra! Eu gozei igual um adolescente naquele boquete de merda, que a pobre coitada não tinha nem espaço para fazer... Como pode isso?

Eu, um dominador experiente, que pode ficar várias horas de pau duro e sem gozar, perder o controle com um boquete infeliz daquele?

O que está acontecendo comigo?

Pq eu não consigo me controlar, com essa menina?

Porque sentir o toque dela em mim, é a sensação mais gostosa do mundo. E dar Adeus a todo estresse, que eu tiver durante o dia.

É a porra do paraíso, a visão dela ajoelhada aos meus pés...

Aqueles olhos castanhos tão transparentes. Eu não preciso perguntar nada para a Duda, tudo está ali, contido em seu olhar...

Eu não posso perder a porra do controle sobre o meu corpo... Eu não acredito no amor no mundo que vivo. É só cumplicidade,obediência e controle.

Era para acreditar né... Já que eu tenho exemplos ao meu redor. Meus pais, os pais de Bernardo e Paulo. Estão juntos até hoje. Há cumplicidade, amizade e talvez haja até amor... não sei... meu pai diria que sim... mais acho difícil nos dias de hoje isso acontecer comigo....

Eu sei que nossas relações não são comuns, de acordo com os moldes da sociedade.

Mais para nós é, eu convivo com esse estilo desde criança. Pra mim é minha cultura, faz parte da minha vida. Acho bonita a relação dos meus pais, mais nos dias de hoje, em que a oferta é muito maior do que a procura, o amor será mais difícil de acontecer.

Veja pelo Paulo, ele é um romântico, mesmo tendo sido criado dentro de uma comunidade bdsm. Apesar de ser um dominador nato, tem muito pouco de sadomasoquismo correndo pelas veias. Influenciado pelo ambiente que vive, sempre procura submissas erradas. E sua relações sempre terminam com ele apaixonado e largado por elas. Entendeu pq o amor não combina com essa relação?

Vc se apaixona e fica difícil de manter a disciplina, de manter os castigos. E começa a dar espaço para sua parceira. A relação perde o sentido e um dos dois vai ficar insatisfeito. No caso dele, elas ficam satisfeitas. Pq pra ele é muito cômodo, já que a dor não é muito importante como é para elas.

Porra se ela é uma submissa, ela gosta de dor... Por isso que as relações dele nunca davam certo... Ele ia afrouxando as coisas e elas ficavam insatisfeitas...

Eu não queria que isso acontecesse comigo.

Eu gostava de torturar..

Mais eu também gostava de cuidar. Era uma troca... Sua total servidão, obediência e abdicação de seu corpo, para mim... E em troca, estenderia o mundo aos seus pés. Acho que era uma boa troca.

Eu não me via abrindo mão da dor que causava nas minhas submissas, e nem na minha tortura.

Talvez por isso, eu estivesse tão encantado por Duda.

Ela me entregava tudo de mão beijada. Era lindo ver ela fazer isso!!

Acho que já estava na hora dos meninos entrarem na brincadeira, Bernardo tinha razão. Eu precisava transar com alguém na frente dela, e ver ela com um outro dominador. Era preciso para eu recuperar o controle sobre mim.

Saio do banho puto, pq hoje eu não vou comer ela novamente... me recuso a ceder ,a seus encantos.

Ela tem que valorizar os momentos que estou dentro dela, e ela não vai fazer isso se eu sempre ceder ao desejo de fuder ela toda noite.

Olho para o meu pau ereto novamente e digo..

-Esta na hora de vc começar a se comportar! Não me envergonhe, merda!

Devo está ficando maluco, agora converso com o meu pau.

Prendo ele dentro de uma cueca bem apertada para que não se manifeste, ponho uma calça de pijama larga, mando uma mensagem para Açucena, para ela servir o jantar no quarto da Eva.

Aproveito para responder algumas perguntas de um dos meu residentes, que está de vigia na cabiceira de meu paciente, esperando ele acordar.

Respondo duas mensagens de Pedro, que me substituiu muito bem nos negócios hoje... E me encaminho para o quarto dela.

Chegando lá, a vejo sentada na cama e quando me ver, abaixa a cabeça e mantém as mãos em seu colo.

Está com os cabelos presos numa trança, com a camisola preta de ontem. Pelo menos essa é mais comportada, não vou me sentir tentado a todo o momento, chupar aqueles peitos maravilhosos.

Está sentada toda rígida, dessa vez a bunda deve está incomodando...

Bastante...

Mais eu como adoro tortura-la, vou deixar para passar o remédio depois do jantar.

Açucena me vê, pega a bandeja, murmura um com licença, e se retira do quarto.

Eu me encaminho para a mesa e a olho. Ela vem engatinhando em minha direção e eu bato na perna.

- De lado hj Duda...

Sinto uma certa relutância dela... Claro que está... Sentando de lado ela vai ter que apoiar as polpas da bunda dolorida no meu colo, fora o plug. Ela achou que eu ia mandar ela sentar de frente...

Nada disso meu amor... Nada é fácil para vc...

Ela se senta e deixa sair um gemido dos lábios...

-Esta doendo Duda?

Que pergunta idiota Arthur, claro que tá, mais é bom provocar um pouco...

-Sim, meu Senhor...

-Mais da para aguentar para fazer as vontades de seu dono, não é mesmo? Afinal o seu corpo me pertence...

-Sim meu Senhor!

Tiro a tampa do prato dela. Açucena me disse que ela não comeu direito hoje. Não está acostumada a comer de três em três horas, mesmo que as porções sejam pequenas, apesar que quando eu sirvo o almoço e a janta, ela come tudo... Isso pode acontecer por dois motivos. O primeiro motivo que citei ou pode está sentindo falta de mim, nas refeições em que não estou.

-Açucena me disse que vc não almoçou direito hoje, e não quis o lanche da tarde. Está se sentindo bem?

-Sim, meu Senhor.

-Então qual é o motivo?

-Eu não estava com fome.

-Comia de três em três horas no Internato?

-Sim...

-As porções eram menos ou maiores? Preciso entender para comunicar a nutricionista.

-Era iguais. Eu só...

Ela embaralha os dedos das duas mãos, demonstrando que está com medo de me dizer...

-Pode falar Duda... Olhando nos meus olhos, sempre que estivermos conversando vc deve olhar dentro dos meus olhos.

Ela confirma com a cabeça e me olha falando.

-Eu sinto falta do Senhor, quando não está. Então eu não sinto fome...

Bingo!

Dou uma colherada de risoto de frango na sua boca e ela mastiga devagar. Eu continua a olhando e digo:

-Você desde o começo, sabia que eu não estaria em todas as refeições. Então, está proibida de ficar sem comer, quando eu não estiver.

-Me desculpe Senhor.

-Vou acrescentar isso na lista de deveres Duda, se não comer novamente por motivo fútil como este, vc vai ser castigada. Entendeu?

-Sim meu Senhor, eu entendi. Devo me alimentar bem mesmo você não estando presente. Me desculpe se o decepcionei.

Eu confirmo com a cabeça e continuo dando o risoto em sua boca. Dou com muito cuidado, dessa vez não quero que caia nada em lugar nenhum... Qualquer deslize, eu jogo ela na cama e a fodo até ela não conseguir andar.

Ela de vez em quando se mexe em meu colo. Deve está incomodando , então eu finjo que não estou vendo ela incomodada. Dou todo o risoto e falo...

-Quer mais?

-Não meu Senhor!

Limpo sua boca com o guardanapo e dou o copo de suco em sua mão. Ela bebe e eu a observo. Eu amo observar ela fazendo qualquer coisa... Hoje quando saí da cirurgia, fui direto para o consultório para ficar observando ela pelo celular. E entrei exatamente na hora em que ela tirava um cochilo com a bunda marcada pra cima...

Quase bati uma em homenagem a esse momento, mais me segurei. Quando Bernardo chegou no meu consultório já era o terceiro whysky que eu tomava, para encontrar o equilíbrio que eu perdi em algum momento nesta semana.

- Terminou?

Falo quando ela deposita o copo na mesa.

Ela confirma com a cabeça.

- Então vá no banheiro se preparar para dormi, enquanto eu janto. Na primeira gaveta do lavatório tem um pote de uma pomada de caléndula. Quando sair de lá, traga ela com vc...

- Sim meu Senhor!

Eu começo a jantar. Ela demora um pouquinho lá dentro e volta com o potinho na mão, bota em cima da cabeceira e começa a se dirigir até mim se ajoelhando ao meu lado, e encostando sua cabeça em minha perna...

Eu sorrio sem fazer barulho. Está vendo como ela age? Eu não preciso mandar nada, ela faz tudo perfeitamente bem...

Quando eu pensei que ela fosse se sentar na cama e me esperar, ela simplesmente voltou para o seu lugar que é ajoelhada aos meus pés. Isso só faz com que meu pau, se irrite mais ainda por estar contido dentro da cueca apertada.

Eu aliso seu cabelo e sinto os fios sedosos nos meus dedos. Ela geralmente os prende pra dormir, já que são longos e de manhã dão trabalho para pentear.

-Duda, no final de semana receberei uns amigos para jantar. Como se sente sobre isso?

Ela me olha e diz...

-Eu concordo meu Senhor, posso fazer uma pergunta?

Eu confirmo com a cabeça...

-Será seu amigo médico?

Como mais um pouco e digo:

-Pode chamá-lo de Mestre Paulo,Duda.

-Sim meu Senhor, será o mestre Paulo que virá jantar?

Ela é muito perspicaz. Disse a ela e estava no contrato, que eu só compartilharia ela com os dois. E nas festas só faríamos sessões de observação. Me fazendo esta pergunta, ela está me perguntando se vou compartilhá-lo ou será só exibição. Soube usar as palavras ao seu favor, sem eu me sentir irritado por ela está me confrontando.

-Não sei ainda se Mestre Paulo virá, o mestre Bernardo com certeza com sua submissa. Está de acordo?

-Sim meu Senhor.

-Ótimo! Agora deite-se na cama de bruços e levante a camisola, vou cuidar de sua bunda.

Ela faz o que eu digo e eu junto a louça suja, tomo o restante do suco e me levanto para ir até a cama. Pego o gel e começo a passar em sua bunda arroxeada... Esfrego bastante para o creme penetrar bem. Abaixo a camisola e digo:

-Se quiser assistir tv antes de dormi, pode assistir, só não fique até tarde, amanhã vc tem obrigações cedo Duda. Boa noite!

-Boa a noite!

Viro as costas e saio do quarto, para o meu quarto...

Bom, acho que não...

Me dirijo para a academia, nada como dá uma corrida antes de dormi para parar de pensar nessa bonequinha.

É uma boa escolha... Ahhh se é...

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