Meu Senhor romance Capítulo 29

Alguns dias depois

Eduarda Amorim.

Estou na piscina pegando um pouco de sol antes do almoço. Já cumpri com minhas obrigações e ele pôs o plug anal hoje, então acho que a noite vamos ter ação.

Confesso que estou ansiosa para fazer sexo anal.

Ansiosa e curiosa.

Doida para jogar, pq desde o final de semana passado, ele não me tocou mais sexualmente. Só cuida de mim, acredito que seja para me recuperar de toda intensidade que foi, só tenho cumprido com minhas obrigações.

Hoje ele teve um compromisso no hospital, e depois da academia me permitiu um pouco de lazer até a hora do almoço. Vou para a piscina dar um mergulho e relaxar um pouco, quando meu celular acusa que chegou mensagem.

“Estou voltando bonequinha, me espere pronta para almoçar. Seu lazer na piscina acabou.”

Como ele sabe que estou na piscina, também tem câmeras aqui?

Olho para todos os lados, e vejo duas bem de frente. Ele não brincou quando disse que tinha câmeras para todo lado.

Respondo a mensagem, e saio da piscina pegando o roupão felpudo, que deixei em cima da espreguiçadeira.

Faço minha higiene, ele chega na hora em que estou secando o cabelo.

Abaixo minha cabeça e falo:

-Desculpe meu senhor, por não estar pronta.

Ele vem andando até a cadeira aonde estou sentada, pega o secador de minha mão, e começa a secar meu cabelo sem falar nada.

-Gostou da piscina?

-Sim meu Senhor! Por causa do calor, resolvi experimentar.

-Fico feliz por vc está se sentindo mais a vontade e explorando a ala. Ela é sua Duda, quando não estiver presente, e vc não tiver nenhuma obrigação para cumprir, pode fazer o que quiser.

-Até usar roupas, meu senhor?!

Ele para com a escova no meu cabelo, desliga o secador e se senta de frente para mim, na beira da cama. Eu abaixo a cabeça.

-Olhe pra mim, já te disse que quando estivermos conversando vc deve olhar para mim.

Fala com voz rígida, como se tivesse irritado comigo.

-Sim, meu Senhor!

-Porque quer usar roupas quando eu não estiver?

-Por quê fico constrangida em ficar nua na frente de outras pessoas.

-Constrangida?

Eu confirmo com a cabeça e ele levanta a sobrancelha pra mim...

-E pq se sente constrangida, não a nada seu aí... Tudo me pertence... Esses seios, essa boceta, essa barriga que amo morder, esse cabelo que amo puxar, essa boca que amo fuder. Tudo me pertence Eduarda. Então pq vc fica constrangida, se nada te pertence nesses próximos meses? Vc é minha...

Eu engulo a seco. Minha garganta dói por causa do bolo que se formou ali. Às vezes me esqueço que um das coisas mais importantes para ele, é ter o controle absoluto.

-Desculpe meu Senhor.

-Alguém te deixou constrangida? Olhou pra vc?

-Não meu Senhor!

-Ate agora só Açucena, Maria e a Lola te viram nuas, ou será que vc encontrou com a arrumadeira?

-Não meu Senhor!

-Pedro esteve aqui na minha ausência?

-Não meu Senhor!

-Se vc andar com roupas quando eu não tiver aqui, vc não vai se acostumar com sua nudez. Quando jogarmos vc vai estar nua na frente de muitas pessoas,  então, vou recusar seu pedido. Apenas o roupão Duda, nada mais...

Ele volta para atrás de mim e termina de secar meus cabelos.

-Vamos almoçar na sala hoje. Me acompanhe.

Eu abaixo minha cabeça e vou andando atrás dele. Não queria deixar ele irritado. Mais as vezes me esqueço que não serei dona de mim, esses três meses. É normal, já que ele é o meu primeiro dominador.

Ele chega a sala e se senta na cadeira, fazendo sinal para que eu sente em seu colo.

-Sua pele queimou Duda, não passou protetor?

Ele passa a mão por cima de meu seios no local que está avermelhado.

-Sim, meu senhor!

-Não quero que fique queimada de sol, vou pedir para aumentarem o fator de proteção do seu protetor... Está ardendo?

-Não meu Senhor!

-A única coisa que arderá na sua pele, será meus castigos e torturas. Não quero fatores externos interferindo nos meus planos.

Açucena chega com o almoço. Serve e sai em seguida.

Ele começa a me dar comida na boca, com aquele rosto indecifrável.

Arthur só deixa transparecer algo quando está com muito tesão.

Nesses momentos, suas feições ficam dura, seus olhos ficam nublados e ele se transforma num dominador nato.

Na maioria das vezes, não sei identificar suas feições, pq ele não transparece nada. Sei que fica excitado ao me ter em seu colo e me alimentar. Sempre está de pau duro... Isso deve deixar ele bem irritado, ter que lidar com ereções várias vezes ao dia. Está semana então, que não rolou nada... Parece que ele se testa o tempo todo. Que gosta de se manter em estado de excitação constante. Talvez seja por ser um voyeur (pessoa que vê)... e o prazer esteja nisso... De se manter excitado! A maior parte do tempo...

-O plug anal está te incomodando?

Ele pergunta de repente. Passando a mão por cima dele na hora que fala.

-Não mais...

-Que bom! Ele vai ficar aí até a noite. Só o tire se sentir vontade de ir ao banheiro. No banho Açucena te ajudará a fazer a chuca.

Então hoje será o dia! Automaticamente meu corpo se arrepia todo ...

Ele dá um sorriso de lado e diz:

-Ansiosa bonequinha?!?

-Sim, meu senhor!!!

-Depois do almoço vc vai ficar um tempo comigo no escritório, e depois vai para seu quarto se preparar pra mim. Vai jantar sozinha, mais cedo do que o normal. As 9 h da noite te espero no quarto de jogos. Esteja lá do jeito que Açucena te preparar. Vamos jogar hoje, já que está ansiosa, vou preparar algumas coisas especiais...

Volto a estremecer em seu colo.

Ele sorri...

-Tão sensível Duda...

Ele esfrega a barba por fazer, em meu ombro, arranhando a pele no processo.

Termina de me alimentar, limpa a minha boca e diz.

-Satisfeita?!

Eu concordo com a cabeça e desço do colo dele me ajoelhando ao seu lado.

Ele começa a almoçar, com uma das mãos sempre na minha nuca, mexendo nos meus cabelos e costas. Ele gosta de me tocar, gosta de me sentir ao lado de suas pernas.

-Percebi que ficou surpresa hoje na piscina, quando disse na mensagem que sabia que vc estava lá.

Nada passa despercebido a ele. Enquanto sou um livro aberto, ele é uma livro bem fechado pra mim...

-Eu não sabia que tinha câmeras na piscina, meu senhor.

-Eu não te disse que tinha olhos em todos os lugares Duda?

-Sim meu senhor...

-E o que te levou a crer que eu não botaria câmeras na piscina? Achou que eu não fosse querer ver minha submissa se banhando lá?

Eu não sei o que lhe responder... Pq realmente eu não achei nada. Só não pensei na possibilidade. Nem sei porque!

-Não sei Senhor, só não pensei sobre isso. As vezes me esqueço das câmeras.

-Esta aí, algo que senti prazer em ouvir. (Ele faz uma pausa mastigando o almoço e depois fala novamente.) -Vc não pensou nas câmeras! Fez certo, nesses três meses, vc não tem permissão para pensar e nem conjeturar. Sabe Duda, vc aprende rápido! Estou pensando em turbinar um pouco esse treinamento. Tô achando que está sendo muito fácil pra vc!

Pois é Senhor, até mesmo eu me surpreendo. Me adaptei tão bem a ele, a suas ordens, que parece que eu incorporei tudo no meu dia a dia. Essa dependência é importante no BDSM, o que acho que não vai ser muito bom, vai ser quando ele se cansar de mim. Pq eu acho meio difícil encontrar um dominador que me domine desta forma.

Começo a entender Sabrina, quando ela disse para me preservar. Se envolver com ele é muito fácil. Muito mesmo...

E fazer todas as suas vontades, tbm é fácil. Bem fácil.

-Nada a dizer sobre minha observação?

-Não, meu senhor! Estou aqui para te servir. O senhor sabe o que é melhor pra mim, eu só preciso acatar e me esforçar para dar o meu melhor...

Ele sorri, me olhando e diz:

-Boa menina! Vamos para o escritório, preciso revisar alguns relatórios, e vai ser prazeroso fazer isso na companhia da minha bonequinha.

Eu concordo com a cabeça e me levanto, tendo minha cintura agarrada por suas enormes mãos, me fazendo segui- lo até o escritório. Vai até o banheiro do escritório e volta com uma toalha, a estendendo numa poltrona de frente para sua mesa.

-Sente-se nesta poltrona Duda.

Ele pega o telefone e aperta um botão.

-Pedro, estou ocupado com minha submissa, se quiser falar comigo ou precisar me entregar algum documento, me avise antes.

Ele escuta o que o outro diz, e desliga o telefone. Se senta na sua mesa de frente para mim e começa a organizar os papéis que estão em cima dela.

Se levanta vem para atrás de mim. Por trás aperta o bico do meu seio até eu gemer. Beija o alto da minha cabeça , e empurra a poltrona para trás, para que ele tenha uma visão privilegiada de sua cadeira.

-Põe suas pernas nos braços da poltrona.

Ele me ajuda a fazer o que diz.

-Assim bem arreganhada pra mim... Hummmm já está molhada bonequinha? Eu nem comecei a te torturar ainda...

Ele mete a mão dentro de mim verificando o que diz, tira os dedos e chupa. Vai na gaveta sem deixar de me olhar, pega algo lá dentro e volta para aonde estou.

Me dá na minha mão um pequeno vibrador.

-Quero que vc use isso em vc, do jeito que quiser. Pode ser nos peitinhos (belisca o bico do meu seio), ou na sua boceta (Põe a mão lá dentro de novo). Enquanto vc estiver aqui. Faça um show para mim, enquanto eu trabalho. Cansei de observar de longe Duda...

Ele vai até o frigobar, pega uma garrafa de água e põe na minha frente.

-Faça intervalos para se hidratar. Ahhhh, já ia me esquecendo... (Ele estala a língua no céu da boca, chega perto de meu ouvido e diz) - vc não pode gozar. Então se concentre e use o vibrador ao seu favor... Não quero ouvir palavras Duda, só quando eu te perguntar algo, apenas gemidos e suspiros. Pode cumprir essa tarefa?

Eu suspiro, já prevendo momentos dolorosos. Se passar por isso sem olhar em seus olhos, já foi difícil, imagine olhando para ele.

-Sim, meu Senhor.

Falo baixinho...

-Mantenha as pernas abertas, quero ver tudo.

Misericórdia?!?! Isso é numa coisa que ele não tem...

Ele volta para a minha frente, senta na sua mesa, põe as mãos no queixo e me observa.

Eu ligo o vibrador e começo a me bulinar. Que seja o que Deus quiser.

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