Meu Senhor romance Capítulo 34

Eduarda Amorim

Chegando na porta da frente, ele segura na minha nuca e me guia para descer as escadas.

Desde que cheguei é a primeira vez que vou sair desta casa. Meus exames foram marcados no hospital semana que vem, então, acho que as coisas estão começando a entrar na rotina. Ele é muito cuidadoso com segurança, e eu aprecio isso.

Na frente do carro tem dois rapazes de terno nos olhando descer as escadas.

-Duda, este é Ítalo e Barreto. Meus seguranças e seu hoje.

Eles mexem com a cabeça em minha direção e eu faço o mesmo. Vejo Beto, e ele está com um sorriso lindo nos lábios.

-Aquele vc já conhece, Beto nosso motorista.

-Como está menina?

-Bem Senhor Beto.

-Já disse para não me chamar de Senhor, me sinto mais velho que sou...

Fico constrangida pq não sei se me será permitido agir sem formalidade com ele.

Meu senhor, sussurra no meu ouvido e diz.

-Pode abandonar a formalidade com ele, Beto odeia ser chamado de senhor.

Eu sorrio e digo:

-Desculpe Beto.

Ele dá um sorriso largo e abre a porta para nós. Italo, o negro grandalhão se encaminha para sentar ao lado do Beto. E o Barreto que tbm é grandalhão, forte e careca se encaminha para o Jeep detrás de nosso carro. Vejo um rapaz descer as escadas com uma bolsa comprida e entregar ao Beto, ele põe na mala e se encaminha para o banco do motorista.

-E aquele rapaz? Quem é?

Aproveito o bom humor dele para perguntar.

-É meu assessor, Pedro. Durante a semana, eu apresentarei vcs dois.

Eu confirmo com a cabeça. Parece que agora eu sou inteiramente dele, pois estou começando a viver a vida dele. Estou empolgada com isso.

-Vi sua conversa com Açucena.

Merda!!! O sorriso que estava em meus lábios, me abandona dando lugar a uma expressão de receio. Eu definitivamente, tenho que me policiar, para que isso não aconteça.

Fecho os olhos e abaixo a cabeça...

Ele vai me castigar... Eu sei...

-Desculpe Senhor! Eu vou me adaptar, eu prometo.

Ele suspira e diz:

-Não quero que vc me esconda nada Eduarda... Mesmo que vc vá levar uma bronca se me perguntar. Não vou mais tolerar suas preocupações intrometidas com coisas que vc não deva se preocupar.

-Sim, meu Senhor!

- Alguma dúvida sobre a pergunta que fez a Açucena, ou ela te respondeu de um jeito que vc entendeu?

-Não tenho dúvidas Senhor...

-Ótimo... Vamos as regras de hoje. Homens só falam com vc se eu permiti. Ítalo estará na sua cola o tempo todo. Então se eu estiver jogando tênis e vc precisar sair pra ir no banheiro, ele vai com vc. Como Açucena disse estaremos com Paulo, Bernardo e suas meninas. Tem permissão para conversar com eles do jeito que quiser. Como se tivesse no seu horário de lazer.

-Sim, meu senhor!

-Alguma dúvida?

-E se alguém se aproximar?

-Italo sabe como agir... Isso definitivamente, não é coisa para vc se preocupar.

Eu abaixo a cabeça, e encaro minhas mãos no colo.

Escuto um barulho de vidro subindo. Olho para frente e vejo a divisória subir.

Ficamos eu e ele sozinhos.

Ele se vira de lado e mete as mãos debaixo da minha saia e começa a me bulinar...

-Menininha intrometida, não é mesmo?

Eu gemo quando ele enfia os dois dedos longos dentro de mim. Ele pega uma perna minha e põe em cima de sua perna, para dar mais espaço de mover os dedos dentro de mim. Pego o dedão e põe em cima de meu clitóris. Fazendo movimentos em sincronia com os dedos que estão dentro de mim... Eu gemo mais uma vez, ele morde levemente minha bochecha e diz...

-Calada Duda, bem caladinha, não quero ouvir um pio...

Ele lambe aonde mordeu e desce a língua para o meu pescoço.

-Acho que tem poucas marcas Duda, para eu exibir... O que vc acha?

Eu começo a soluçar mordendo meus lábios para não gemer. Ele aumenta o ritmo e meu quadril começa a dançar com os dedos dele dentro de mim.

-Te fiz uma pergunta Duda. O que acha de eu fazer mais uma bem aqui?

Ele aponta para meu colo, na parte onde o decote do vestido deixa visível.

-Eu sou sua meu Senhor...

-É verdade... Para eu fazer o que quiser, não é mesmo?

-Sim meu Senhor!!!

-Ele lambe o local que apontou e depois chupa com força, parando os seus dedos dentro de mim na hora em que ia gozar.

Ele tira os dedos, lambe eles olhando nos meus olhos e diz:

-Porque eu não vou deixar vc gozar Duda?

Eu respiro com dificuldade, encarando a frustração. Eu estava tão perto, mais tão perto! Suspiro, passo a mão pelo rosto, acalmando meus batimentos cardíacos aos poucos.

Ele pega meu queixo e me faz encarar aqueles olhos verdes frios. Eu odeio aqueles olhos frios, quando ele fica irritado com algo que eu faça!

-Te fiz uma pergunta, docinho.

- Porque estou sendo punida.

Ele sorri...

-E pq está sendo punida, docinho?

-Porque me preocupei com coisas que não eram pra me preocupar e pq eu não contei a vc meus medos.

-Boa menina!

Ele beija a minha bochecha, põe minha perna no banco do carro novamente. E ajeita o meu vestido.

-Essa vai ficar parecendo um beijo tatuado! Vai ficar linda...

Ele ri sarcásticamente passando os dedos pelo chupão, que acabou de dar no meu colo.

E eu? Só me resta me acalmar... aonde eu vim me enfiar?!?!

Continua...

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